Informação é do diretor da área de planejamento do porto,
Daniel Vinent.
Os planos de expansão da movimentação de carga no Porto do
Itaqui, em São Luís, tem se destacado no cenário nacional. Um dos projetos é o
Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), que deve começar a operar no primeiro
semestre de 2014 e chega com a promessa de movimentar 10 milhões de toneladas de
grãos
anuais, o que colocará o porto como referência no país na
exportação desse tipo de carga, principalmente o complexo soja (grãos e
farelo).
Em fins de junho, em entrevista ao site Guia Marítimo,
especializado no setor portuário nacional, Daniel Vinent, diretor de
planejamento e desenvolvimento da Empresa Maranhense de Administração Portuária
(Emap), falou do empreendimento e outras obras que seguem adiante e visam
transformar o porto.
Localizado em São Luís, o Itaqui é visto atualmente, segundo o
site especializado, como uma grande promessa para o escoamento de celulose da
Suzano Papel e Celulose, que inaugurou fábrica no município de Imperatriz com
capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas anuais. Simultaneamente,
mantém a construção do terminal que servirá de canal condutor agrícola do Brasil
para aquela região.
Pátios - Além do Tegram, segundo o diretor da Emap, há outro
projeto de relevância logística, referente a pátios de movimentação de carga
geral, em especial a celulose. A infraestrutura cais/pátios servirá para
movimentar 8 milhões de toneladas de cargas novas nos próximos cinco anos, além
de 16,5 milhões de toneladas que o porto deve registrar neste ano, com a atual
estrutura.
“O porto, no fiml de 2012, apresentou uma movimentação de 15,6
milhões de toneladas anual. Deste total, 51% é granel sólido. Historicamente, o
porto sempre movimentou mais da metade de sua carga com granel líquido. Algo em
torno de 46% se refere a este tipo de carga. A parcela desta ‘pizza’ restante,
que ainda é pequena, é destinada à carga geral, que com o desenvolvimento e
nosso planejamento estratégico deve ter maior incremento de carga geral, bem
como contêineres e outras cargas de projeto”, disse o diretor da Emap.
De acordo com Vinent, o Itaqui oferece, hoje, sete berços de
atracação para uma projeção de movimentação de carga de 16,5 milhões de
toneladas anuais. “Somado a isso, trabalha-se na construção do oitavo berço, o
108, que é um píer para movimentação de granéis líquidos e derivados e, além
disso, no final de 2012, entregamos o píer 100 de multicargas, que possui, ao
todo, 220 metros de comprimento”, disse.
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