quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Vale reage à restrição aos navios Valemax em portos chineses



Companhia utilizará alternativas logísticas para driblar medidas do governo da China


RIO - A respeito das notícias divulgadas na imprensa sobre ajustes nas regras de atracação de navios do tipo Very Large Ore Carrier (VLOC) nos portos chineses, a Vale divulgou ontem, em nota, que seus navios com capacidade de transporte de 390 mil toneladas, próprios ou contratados, somente atracarão nos portos chineses em total conformidade com a legislação daquele país.
Segundo a Vale, a adaptação dos portos para receber esses cargueiros é uma questão eminentemente técnica, tratada em conformidade com a legislação marítima local e internacional, que requer estudos de engenharia e investimentos em treinamento dos operadores, reforço dos berços de atracação e dragagem.
Atualmente, os supercargueiros da Vale podem aportar na sua capacidade máxima nos portos de Ponta da Madeira, em São Luís; Sohar, em Omã; Taranto, na Itália; e Roterdã, na Holanda.
A Vale reitera que seu objetivo com os navios com capacidade de transporte de 390 mil toneladas é oferecer uma solução logística eficiente e segura para ligar os terminais marítimos da empresa no Brasil a seus clientes asiáticos e europeus, reduzir o custo de transporte transoceânico de minério de ferro e também a volatilidade do frete e do preço do minério, assim como contribuir para a redução das emissões de carbono por tonelada de minério transportada.
China - O Ministério do Transporte chinês divulgou, terça-feira (31 de janeiro), que não permitirá mais que navios que superem a capacidade máxima aprovada de 300 mil toneladas atraquem em seus portos, atingindo diretamente, segundo o noticiário internacional, planos da Vale de utilizar megacargueiros para suprir seu principal mercado de minério de ferro, a China.

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