Pecuária de corte do Maranhão cresce acima da média regional, diz BNB
FORTALEZA - O Maranhão foi a locomotiva da pecuária de corte nordestina nos últimos 10 anos, segundo estudo divulgado recentemente pelo BNB-ETENE. O estado liderou a oferta de carne na região com taxa de crescimento duas vezes e meia acima da média regional no período 1996/2006, tomando como base de cálculo a relação animais/habitante.
A partir do Censo Agropecuário de 2006, do IBGE, os pesquisadores do ETENE indicaram uma expansão anual de 8,3% da oferta de carne per capita maranhense ante a média de 3,3% para o Nordeste como um todo, onde, com exceção da Bahia (3,6%), os demais estados apresentaram desempenho abaixo da média regional.
Segundo o estudo, o Maranhão dispõe de área considerável para fomentar a atividade de engorda de bovinos a campo e ampliar a produção de carne no Nordeste. O rebanho de engorda estadual passou de 498 mil cabeças em 1996 para 1 milhão e 253 mil 10 anos mais tarde, enquanto a relação rebanho de engorda/população evoluiu no mesmo período de 0,09 para 0,21.
O trabalho do BNB identificou um total de 696.000 km² de áreas adequadas para a prática da recria/engorda de bovinos no Nordeste, das quais quase metade, formada por 140 municípios, apresenta potencialidade muito acima da média regional, para a realização dessa atividade a campo, como demonstra o crescimento anual de seus rebanhos e pastagens plantadas, bem como as práticas racionais na exploração da atividade. Desse grupo, 36 estão localizados no Maranhão.
Outros 24 municípios maranhenses integram um segundo conjunto (256 municípios no total) também vocacionados para a recria/engorda de bovinos a campo, embora com potencial inferior ao primeiro grupo.
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