sexta-feira, 9 de julho de 2010

Nível de produção da indústria cresceu no Maranhão em maio


O volume de produção da indústria maranhense em maio de 2010 comparado a abril teve recuperação. A evolução da produção de 47,7 pontos foi superior ao índice de abril de 37,7 pontos. O resultado ainda está abaixo do nível de produção nacional (54,9 pontos). Os dados são da Sondagem Industrial divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema).

Segundo a sondagem, houve uma retomada relativa da estabilidade, uma vez que o índice da indústria do Maranhão situou-se próximo à linha de 50 pontos. "Esta recuperação foi bem visível nas indústrias de grande porte, cuja utilização da capacidade instalada em maio registrou 58,3 pontos, acima do usual", observa o presidente da Fiema, Edílson Baldez.

As indústrias de pequeno porte do Maranhão não acompanharam a recuperação observada nas de grande porte. Enquanto os estoques dos produtos finais das pequenas ficaram abaixo do planejado (40,3 pontos), o das grandes situou-se igual ao planejado (50,0 pontos), não sofrendo problemas no atendimento à demanda.

As expectativas para os próximos seis meses continuam otimistas. Os empresários maranhenses esperam aumento em relação à demanda pelos produtos (63,1 pontos), como também em relação à compra de matérias-primas, que registrou 67,3 pontos. Ambas, embora menores em relação a maio, mas acima de 50 pontos, que denota aumento.

Tal otimismo foi registrado também pelo Índice de Confiança do Empresário Industrial Maranhense (Icei-MA) divulgado pela Fiema. Os empresários das indústrias de transformação, extrativa e da construção civil estão mais otimistas quanto à economia brasileira e seus negócios para o segundo semestre. O Icei-MA registrou 69,6 pontos em junho, superior em 1,4 ponto a abril e ainda superior ao Índice Brasil (66,0 pontos).

As Sondagens Industriais e o Índice de Confiança são publicações mensais da Federação das Indústrias, por meio do Núcleo de Estudos e Pesquisas do Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Os indicadores vêm sendo divulgados desde março deste ano. Os dados foram coletados de 1º a 18 de junho deste ano.

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