quinta-feira, 15 de julho de 2010

Derivados de petróleo são 86% das importações do MA


Os desembarques de produtos da Petrobras, que constituem o principal item da movimentação de cargas do Porto do Itaqui, representaram 86,84% das importações do Maranhão no primeiro semestre deste ano. O volume chegou a 2.060.192 toneladas no período, equivalente a US$ 1.443.483.330 (frete a pagar, F.O.B., na sigla em inglês). Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que lista 101 itens na pauta de importações maranhense.

Do exercício global, as importações chegaram a um volume de 2,7 milhões de toneladas, equivalente à remessa de US$ 1,6 bilhão. No comparativo com o resultado dos seis primeiros meses do ano passado, verifica-se uma alta de 167,18% nas importações, que chegaram a 1,3 milhão de toneladas e US$ 622 milhões.

Voltando à movimentação de derivados de petróleo, destaque para os desembarques de óleo diesel no primeiro semestre deste ano, equivalente a 59,12% das importações maranhenses, referente à receita de US$ 982 milhões e um volume de 1,4 milhões de toneladas. Esse resultado representa uma alta de 352,96% em relação ao mesmo período do ano passado, que registrou um montante de US$ 216 milhões, referente a um volume de 473 mil toneladas desembarcadas.

Na seqüência, segundo o relatório do MDIC, ficaram os desembarques de gasolina (incluindo os seus subprodutos), cujas remessas chegaram a US$ 231,4 milhões, referente a um volume de 303,4 mil toneladas, o que significa 13,92% do exercício global de importações do Maranhão no primeiro semestre deste ano.

O terceiro item de maior volume da pauta de importações do estado foi querosene de aviação. De janeiro a junho deste ano, o volume de remessas foi de US$ 299,4 milhões, referente ao desembarque de 330,7 mil toneladas, o que significa 13,8% da pauta de importações.

O quarto item da pauta de importações do Maranhão é o coque de petróleo calcinado, produto mais utilizado na indústria do alumínio, neste caso, o Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar), a maior empresa do setor no estado, que possui um terminal portuário próprio na região de São Luís. Os desembarques de coque no período chegaram a um volume de 76 mil toneladas e movimentaram US$ 19,8 milhões (1,19% da pauta de importação maranhense).

Ranking - Além da Petrobras, que apresentou o maior desempenho no setor de importação do estado, o relatório do MDIC lista outras 41 empresas. Destaque para as operações da Vale S.A., com 3,02% do exercício semestral, equivalente à movimentação de US$ 50,2 milhões; a Alcoa Alumínio S.A., com 1,65% da fatia de importações, equivalente à receita de US$ 27,4 milhões; a BHB Billiton Metais S.A., com 1,32% das importações do estado, referente à remessa de US$ 21,9 milhões; a CDA Companhia de Distribuição, cujas importações movimentaram US$ 17,7 milhões (1,07% do setor) no primeiro semestre deste ano; e a Yara Brasil Fertilizantes S.A., com 1,02% do mercado importador, equivalente à receita de US$ 17 milhões.

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