sexta-feira, 30 de setembro de 2011

MPF/MA quer estação de tratamento de esgoto funcionando em São Luís



O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) propôs ação civil pública contra a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), exigindo o funcionamento adequado da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) do Jaracati, que está sem sistema de desinfecção funcionando e sem monitorar a qualidade dos efluentes lançados.
A ETE Jaracaty deveria receber e tratar esgotos da Avenida Litorânea, Calhau, Lagoa da Jansen, partes do São Francisco e do Renascença, antes do lançamento dos efluentes no Rio Anil. Acontece que o sistema de desinfecção da ETE, uma das fases do processo de tratamento, não está funcionando. Assim, estão sendo lançados resíduos não tratados no Rio Anil, com quantidade de coliformes acima do permitido.
Essa constatação foi feita pelo MPF ao final de um inquérito civil público que começou em 2010 e terminou agora, resultando em uma ação na Justiça Federal contra a Caema, para corrigir esse problema. Foram realizadas fiscalizações na ETE Jaracaty e na ETE Bacanga por um analista pericial em Biologia, designado para acompanhar o caso. Além disso, o MPF solicitou análises da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semman) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

A Semman constatou que a ETE Jaracaty não realiza o monitoramento da qualidade dos efluentes que produz. Assim, não há como a Companhia saber se a qualidade dos efluentes produzidos está compatível ou não com os padrões de qualidade ambiental. A Sema, por sua vez, apresentou ao MPF análise de laboratório, onde afirma que o sistema de desinfecção não funciona e, em razão disso, a ETE lança coliformes em quantidade muito acima do tolerado pelas resoluções do Conama. Essa situação prejudica a qualidade das águas do Rio Anil e pode ser considerado como um doscausadores das condições negativas de balneabilidade das praias da capital.
Assim, o MPF pede em liminar que a Caema seja obrigada a colocar em funcionamento o sistema de desinfecção em 60 dias e passe a monitorar a qualidade dos seus efluentes.

Conheça a sofisticação de um cinema VIP Cinépolis


Sala VIP (foto) do Cinépolis tem abajur, poltrona de couro reclinável e serviço de garçom até o começo do filme
Sala VIP (foto) do Cinépolis tem abajur, poltrona de couro reclinável e serviço de garçom até o começo do filme

Cinema VIP tem garçom na sala, abajur e sofá que vira "cama". 
FABIANA SERAGUSA
DE SÃO PAULO

Ninguém vai querer fazer hora lá fora esperando o filme começar. Nas três salas VIP da rede Cinépolis, instaladas no novo shopping Iguatemi Alphaville (Grande São Paulo), o público pode chamar um garçom dentro da própria sala (é só apertar um botão instalado na poltrona) e pedir comidas e bebidas até o final dos trailers.

Marcio Shaffer/Divulgação
Petit gâteau (foto) servido no cinema VIP do Cinépolis, no shopping Iguatemi Alphaville; menu também inclui vinhos e espumantes
Petit gâteau (foto) servido no cinema VIP do Cinépolis, no shopping Iguatemi Alphaville; menu também inclui vinhos e espumantes
O difícil é escolher: são vários tipos de vinho (de R$ 26 a R$ 66), espumante (R$ 68), doses de uísque, coquetéis (como Martini, caipirinha, margarita), cerveja e chope, além de café, cappuccino (R$ 3 a R$ 4,75), chocolate quente (R$ 4,50), frapês (R$ 7,50 e R$ 8,50), suco e refrigerante (até 1 litro).
Para comer, bolinho de camarão (porção com seis unidades, R$ 18,50) e de bacalhau (seis unidades, por R$ 22), brownie de chocolate (R$ 14), petit gâteau (R$ 14), crepes de avelã, brigadeiro e doce de leite (R$ 9,50) e sorvetes Cornetto, Magnum ou Häagen Dazs (R$ 5,25 a R$ 15), entre várias outras opções.
Alessandro Shinoda/Folhapress
SOFÁ-CAMA?
As poltronas são de couro, superespaçosas, e reclinam quase 90º --é só clicar e deixar chegar ao ângulo ideal. Também há um abajur entre cada dupla de sofás, para facilitar na hora de ver o cardápio (as luzes se apagam automaticamente quando o filme começa). Do lado de fora, o público conta, ainda, com um lobby exclusivo.
PREÇO E AMPLIAÇÃO
Os preços das sessões variam de R$ 35 (às quartas-feiras) a R$ 52 (filmes em 3D, às sextas, sábados, domingos e feriados) --nas salas "normais", a empresa cobra de R$ 11 a R$ 27. As salas VIP têm capacidade para 49 (sala 7), 51 (sala 9) ou 69 (sala 8) lugares.
No ano que vem, a rede Cinépolis pretende inaugurar outras salas VIP no futuro shopping Iguatemi JK.
Informe-se sobre o Cinépolis VIP

Espera-se que a rede Cinépolis que acabou de  adquirir a rede Box Cinemas traga a São Luís o mesmo nível de qualidade

A maldição dos Kennedy começou no Maranhão há 78 anos


Hoje fazem 78 anos do assassinato de um dos integrantes da poderosa família Kennedy em São Luís




O Brasil dos anos 30 era um país conturbado. Logo no início da década, a chamada Revolução de 1930, movimento empreendido por políticos e militares, derrubara o então presidente Washington Luís, estabelecendo o fim da República Velha e inaugurando a chamada Era de Vargas, que instalaria o gaúcho Getúlio Dorneles Vargas no poder por um período de quinze anos. A "revolução vitoriosa", no entanto, não teve "cacife" para deter a ação predatória do capital estrangeiro no Brasil, que já se transformara num dos países detentores dos números mais expressivos da dívida externa. Assim, mesmo sob a égide do getulismo, os dólares e as libras esterlinas falaram mais alto, e empresas inglesas e norte-americanas, continuaram a auferir lucros escorchantes e a prestar péssimos serviços à população em setores importantes, como águas e esgotos, energia elétrica, transportes e industria de confecção.
O Maranhão não escapou ao apetite leonino das corporações internacionais. Desde 1923, os serviços de tração elétrica (bondes), luz, águas e esgotos e prensa de algodão eram explorados pela norte-americana Ulen Company.
Nos primeiros anos da década de 30, a indignação e a revolta da população sufocada por taxas e impostos extorsivos contra a Ulen já atingia índices altíssimos. O governo maranhense também não suportava mais ter de cumprir rigorosamente as cláusulas do contrato, que faziam sangrar dos cofres públicos mais de um terço da receita pública, com o pagamento periódico de altos juros.
Num telegrama ao presidente Getúlio Vargas, em 1933, o governador do Maranhão, Antônio Martins de Almeida, escreveu: "O contrato com a Ulen é um atentado à dignidade e à soberania de um povo".
Para muitos estudiosos da história maranhense, é impossível que esse clima de revolta contra os desmandos da Ulen Company não tenha envenenado a mente do bilheteiro de bonde José de Ribamar Mendonça, quando ele, inconformado com sua demissão, depois de quase dez anos de trabalho, decidiu, no dia 30 de setembro de 1933, assassinar o contador da Ulen, John Harold Kennedy.
"Parecia um macaco!"- A sede da Ulen ficava na esquina da rua da Estrela com a rua Direita (Henrique Leal), onde hoje está localizada a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão do Estado.
O escritório era chefiado por Harry Isler, e tinha como segundo homem na hierarquia John Harold Kennedy, responsável por toda a parte contábil da empresa. John Harold era tio de John Fitzgerald Kennedy, que se tornaria presidente dos Estados Unidos em 1961 e morreria assassinado em novembro de 1963.
Desde a instalação da Ulen em São Luís, em 1923, multiplicaram-se na cidade episódios que revelavam a arrogância, o preconceito e o desprezo de seus funcionários em relação à população ludovicence. Os trabalhadores brasileiros da companhia eram as principais vítimas do tratamento humilhante dos ianques. Mas os maus-tratos e as atitudes prepotentes não se limitavam às dependências do escritório da Ulen. Quando saíam às ruas para "se divertir", os "gringos" promoviam quebra-quebras homéricos nos bares e arruaças diversas. O mau exemplo vinha de cima. Era mais que conhecido do povo de São Luís o comportamento de Anne Isler, mulher do chefão da Ulen, que aterrorizava os populares quando resolvia ziguezaguear pelas ruas da cidade com seu carrão, à velocidade máxima – na época, uns 100 quilômetros por hora. Além dos carros velozes, Anne nutria outra paixão: a caça. E não só de animais. Certa feita, caçando nas matas do Sacavém – onde, aliás, a prática desse esporte era proibida –, desfechou, com sua Winchester de dois canos, vários tiros num vulto que apareceu, de repente, por detrás de uma árvore. A "presa" era um guarda florestal, que teve morte instantânea. Na delegacia, questionada por um policial, Anne Isler declarou, displicentemente: "Really, he was looking like a monkey!" ("Realmente, ele parecia com um macaco!").
O contador John Harold Kennedy não era menos petulante e grosseiro. Era ele quem cuidava da contratação e demissão dos funcionários brasileiros da Ulen, a quem tratava com modos rudes – tratamento do qual não escapavam nem mesmo aqueles que estavam na empresa desde o início, como era o caso do bilheteiro de bonde José de Ribamar Mendonça. Nas suas horas ociosas, Kennedy cultivara o hábito de freqüentar o bordel de Laulita, na rua da Palma, onde gastava uma boa quantidade de dólares bebendo uísque House, fumando cigarros Look-Strike e, naturalmente, comprando sexo.
Entre as moças de Laulita, sua predileta era Lurdinha, de quem provavelmente contraiu a blenorragia (doença venérea popularmente conhecida como gonorréia) diagnosticada pelo doutor José Murta, que tinha consultório à praça João Lisboa, 190.
Umas doses de tiquira - José de Ribamar Mendonça, ao contrário dos endinheirados americanos da Ulen, era um jovem humilde e de hábitos simples. Nascido em Cajapió (Baixada Maranhense) em 1908, criou-se no campo, onde desde cedo aprendeu a cumprir suas tarefas com responsabilidade, ordenhando vacas e levando os animais para o pasto. Em 1924, aos 16 anos, veio a São Luís e, disposto a ajudar a família, empregou-se na Ulen. Depois do expediente, Ribamar gostava de bebericar umas doses de tiquira no botequim do Zé Sampaio, que ficava ali bem perto do escritório da Ulen. Depois, antes de ir para casa, no Beco do Couto, costumava dar um passeio pela praça Benedito Leite, fumando cigarros da marca Fidalgo, a mais popular da época. Foi numa dessas caminhadas notívagas na praça que Ribamar encontrou sua amada, Ita, uma graciosa adolescente de 16 anos que morava onde hoje é o Canto da Fabril.
Quando já estava perto de completar 10 anos de empresa – o que lhe garantiria, por lei, a estabilidade no emprego – Ribamar, então com 25 anos, pensou seriamente em constituir uma família com Ita. Os dois não tiveram nem tempo de sonhar. A demissão de Ribamar – sem qualquer motivo que a justificasse, já que era um funcionário aplicado –, na manhã do dia 30 de setembro de 1933, fez cair por terra todos os planos do casal de concretizar uma vida em comum de felicidade.
Sem arrependimento - Depois da demissão, Ribamar ainda tentou procurar alguns políticos influentes para tentar reverter a decisão. Uma das pessoas que contatou foi o ex-governador Astolfo Serra. De nada adiantou. Os diretores da Ulen se mantiveram irredutíveis.
No dia 30 de setembro de 1933, o homem que se apresentou, às 17h30, no escritório da Ulen, pedindo para falar com o contador John Harold Kennedy era uma pessoa em desespero. Um jovem maranhense de 16 anos, Alberto Champadry, atendeu Ribamar, indo chamar John Harold, que estava reunido com o chefe da seção de águas, Ghete Jansen. Ribamar esperou impassível, de pé, junto à grade que separava a sala de espera do escritório propriamente dito. Depois de alguns minutos, John Harold veio até Ribamar.
Os dois trocaram umas poucas palavras e o norte-americano virou-se para voltar à reunião com Ghete Jansen. Nesse momento, o bilheteiro demissionário sacou um revólver marca OV, niquelado, cano longo, calibre 32, e desferiu quatro tiros na direção de John Harold. Só dois acertaram o norte-americano, mas foram fatais.
Perpetrado o crime, Ribamar, ainda com o revólver na mão, correu em direção à rua Afonso Pena, perseguido por uma pequena multidão. Chegando ao Departamento de Saúde e Assistência, entrou no prédio, sendo perseguido pelo cabo da Força Pública, José Caetano da Silva. Quando o cabo o alcançou, Ribamar conversava com o médico Ático Seabra. Ao ver o policial, Ribamar, calmamente, entregou-lhe a arma e disse: "Matei agora mesmo o bandido que mais me perseguia, mas não estou arrependido".
Pressão ianque - O assassinato de um dos principais executivos da Ulen teve grande repercussão. Jornais do Maranhão (A Pacotilha), do sul do país (Jornal do Comércio, O Globo, ambos do Rio de Janeiro) e até dos Estados Unidos (The New York Times) deram grande destaque ao assunto.
Preso, José de Ribamar Mendonça foi julgado quase sumariamente, no mesmo ano de 1933. O julgamento, como não poderia deixar de ser, teve como pano de fundo a exploração do país pelas grandes empresas internacionais.
O governo norte-americano pressionou de todas as formas possíveis a Justiça brasileira para obter a condenação de Ribamar. Subserviente, o próprio Itamaraty, para não desagradar os "irmãos do norte" e manter abertas as torneiras que periodicamente desaguavam milhares de dólares no país, também se empenhou pela condenação do réu.
Apesar de todas as pressões, José de Ribamar Mendonça foi absolvido em dois julgamentos (o primeiro, por 5 a 2; o segundo, por unanimidade), graças principalmente à atuação do advogado Waldemar de Brito, um dos maiores criminalistas de sua época.
Sem emprego e sem amor – a bela Ita se afastou, em meio ao turbilhão desencadeado pelo crime –, Ribamar partiu para o Rio de Janeiro, onde conseguiu um emprego como cobrador, na empresa Atlantic.
Estava claro que José de Ribamar queria se livrar do pesadelo chamado Ulen, começar vida nova, esquecer de tudo. Mas o implacável "polvo" norte-americano não o esqueceu. Em 19 de janeiro de 1944, mais de dez anos depois do crime, ele foi novamente preso, dentro da própria Atlantic, como resultado de um conluio entre o Itamaraty e a Embaixada Americana.
Transferido do Rio para São Luís, Ribamar sequer chegou a ser julgado: Waldemar de Brito o livrou definitivamente com um habeas-corpus, em 29 de maio de 1944. Dez dias depois, Ribamar embarcava de volta ao Rio e ao seu emprego na Atlantic. Lá, o assassino de John Kennedy ficou até morrer, fulminado por um ataque cardíaco, em 22 de março de 1952, aos 44 anos.
Fonte: Antonio Maria Santiago Cabral
Pesquisa e Edição: Luiz Carlos Amaral – Secretário de Cultura de Cantanhede


Brazil saw first act in tragedy of Kennedys

From the assassination of John F. Kennedy in 1963 to the death of his only son two weeks ago, the tragic destiny of the Kennedy family is one of modern history's most scrutinised dramas. Yet historians have left one stone unturned: the Kennedys' sorrowful saga started in Brazil. Last month, journalists in the north-eastern town of São Luis located the court documents of the murder trial for the brutal 1933 killing of John Harold Kennedy, believed to be the brother of John F. Kennedy's father, Joseph.
John Harold's murder, therefore, began the misfortunes that plagued the Kennedy clan. It predates by 11 years the death of John's elder brother, Joe Jnr, in a plane crash, which until now was seen as the earliest of the family's tragedies.
But in São Luis, where the fate of John Harold has been passed down through the generations, the population regards its place in the Kennedy saga with a kind of morbid pride. 'I believe the curse of the Kennedys started here,' said Romero Azevedo, editor of the São Luis newspaper O Imparcial . 'It has been very well documented by the local press for 60 years.'
In São Luis, 1,200 miles from Rio de Janeiro, there was no grassy knoll, just an angry young man, Jose Ribamar Mendonca, wanting to settle scores with the firm that sacked him. He walked into the offices of the US-run Ulen Company and shot John Harold, its bookkeeper, twice in the back when he turned away. But 25-year-old Mendonca became a local hero and a focus for anti-US sentiment.
Ulen, which ran the town's transport, sewage, electricity and water services, was, according to O Imparcial, a mean employer which insisted on English being spoken and sacked people after 10 years' service so it didn't need to pay them extra benefits. Mendonca was tried three times and always acquitted. The US was unable to get the assassin extradited, said Romero Azevedo, which is why the case never came to the public eye outside Brazil.
The only remaining loose end is the precise relationship between Joseph and John Harold, since in the official family tree the latter does not exist. The São Luis version is that the Massachussets-born JHK was an illegitimate brother.
According to local lore, this was confirmed by the US consul in São Luis only after JFK's murder. 'The Americans didn't want to say anything because it was too controversial. But they admitted it in the end,' added Romero Azevedo.

Link da matéria no The Guardian  http://www.guardian.co.uk/world/1999/aug/15/kennedy.usa

Ucrânia garante US$ 250 milhões para base de lançamento em Alcântara


Em visita ao Ministério da Defesa brasileiro, Mykhailo Bronislavovych Yezhel propõe ampliação da cooperação tecnológico-militar

Brasília,  – Em visita ao Ministério da Defesa brasileiro, o ministro da Defesa da Ucrânia, Mykhailo Bronislavovych Yezhel, disse hoje que a Ucrânia integralizará sua parte da sociedade na Alcântara Cyclone Space (ACS), empresa binacional criada para comercializar serviços comerciais de foguetes e satélite a partir do Maranhão. “Já temos os recursos, da ordem de US$ 250 milhões, que serão investidos a partir de outubro próximo. Também estamos abertos a transferir tecnologia para um novo lançador de satélites, o Cyclone 5, que será produzido em conjunto com o Brasil”, garantiu.

O ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim, afirmou que a ACS é um projeto estratégico para o Brasil. “A maior parte do programa está sob controle da Agência Espacial Brasileira, o Ministério da Defesa tem apenas uma pequena participação, mas o aporte prometido é uma excelente notícia, que abre boas perspectivas de cooperação tecnológica entre os dois países”, comemorou.

Mykhailo Bronislavovych Yezhel chegou ao prédio do Ministério da Defesa brasileiro às 11h30. O ministro Celso Amorim recebeu-o na entrada. Em seguida, no Salão Nobre, apresentou-o ao chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general-de-exército José Carlos De Nardi, e aos comandantes da Marinha, almirante-de-esquadra Júlio Soares de Moura Neto, e do Exército, general-de-exército Enzo Martins Peri.

A comitiva ucraniana incluiu representantes das maiores empresas de defesa do país, como a Antonov, fabricante de aviões de carga, e da Agência Ucraniana de Estaleiros, holding que controla a indústria naval, responsável pela construção de todos os porta-aviões e metade da esquadra de superfície da ex-União Soviética.
Durante a reunião bilateral, o ministro ucraniano propôs a fabricação de navios-patrulha de 500 toneladas e destacou o interesse de seu país em participar da concorrência para a construção, no Brasil, de cinco navios escolta de 6.200 toneladas e de cinco navios-patrulha de 1.800 toneladas. Também levantou possibilidades de cooperação no desenvolvimento de mísseis terra-terra de 300 quilômetros de alcance e de mísseis antiaéreos.
Yezhel fez amplo relato das potencialidades da indústria militar ucraniana na área de blindados e no campo aeronáutico. Ressaltou as qualidades do cargueiro Antonov An-70, capaz de carregar 38 toneladas e pousar em pistas não-preparadas e curtas, e do avião de patrulha Antonov An-168, com autonomia de 12 horas.

Depois de elogiar as oportunidades oferecidas pelo Cyclone 5, o ministro Amorim lembrou que o Brasil já investe em um avião cargueiro de projeto nacional, o KC-390, da Embraer; na produção de blindados sobre rodas, o Guarani, e de um navio-patrulha de 500 toneladas. Ao mesmo tempo, mostrou interesse no avião-patrulha e na possibilidade de cooperação com a Ucrânia para desenvolver um projeto de navio-aeródromo.

“Nosso maior interesse é obter tecnologia para desenvolver a indústria nacional e já desenvolvemos inúmeros projetos”, disse o ministro brasileiro. “Podemos verificar, com o Estado Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e os comandos das Forças, onde existe complementaridade para que possamos desenvolver programas de cooperação.”

Acordos

Brasil e Ucrânia assinaram dois acordos-quadro, de cooperação tecnológico-militar e de segurança de informações, em outubro de 2010, ainda não ratificados pelo Congresso Nacional. Estão previstas várias áreas de atuação conjunta na área de preparação de pessoal e nos campos aeronáutico, espacial, de equipamentos terrestres e naval. Segundo Yezhel, o Ministério da Defesa do seu país já implantou os grupos de trabalho para estudar possíveis nichos de cooperação.

Celso Amorim prometeu agilizar a formação dos grupos no Ministério da Defesa brasileiro, mas disse que há total interesse na área de treinamento e intercâmbio de pessoal. “Podemos implementá-la antes mesmo da ratificação dos acordos pelo Congresso”, afirmou.

Hospital Tarquínio Lopes realiza cirurgias de alta complexidade



Hospital Tarquínio Lopes realiza cirurgias de alta complexidade


Com a reforma do centro cirúrgico e a aquisição de equipamentos modernos, o Hospital Tarquínio Lopes Filho (Geral) deu um salto de qualidade e está realizando procedimentos de média e alta complexidade, até então inéditos na rede estadual. Semana passada, duas pessoas que se envolveram em acidente de moto foram submetidas a cirurgias neurológicas com utilização de técnicas para a estabilização adequada da coluna cervical.
Um dos pacientes beneficiados com a cirurgia sofreu lesões na coluna cervical, entre a 2ª e a 6ª vértebra. A equipe do Tarquínio Lopes Filho, comandada pelo médico Alan Hass, realizou uma laminectomia associada a uma artrodese cervical por via superior, técnica indicada para casos de descompressão nesta região do corpo humano. O procedimento foi considerado um sucesso, e o paciente aguarda apenas a melhoria do quadro clínico para receber alta.
Também avaliada de forma positiva, a outra cirurgia do hospital teve como alvo um paciente de 39 anos, que se acidentou ao pilotar uma motocicleta. A fratura na coluna cervical, entre a 6ª e a 7ª vértebra, fez a equipe, coordenada pelo neurocirurgião Benedito Sabak, optar pela técnica chamada de artrodese cervical por via anterior. "O paciente já está se recuperando bem da cirurgia. Agora, só precisa melhorar da pneumonia para receber alta do hospital", disse Sabak.
Procedimentos - Ainda segundo o médico, o Hospital Tarquínio Lopes Filho ganhou bastante com a realização destes procedimentos cirúrgicos, uma vez que é grande a entrada de pacientes nas unidades de urgência e emergência, vítimas de acidente de trânsito, com lesões na coluna. Nas duas cirurgias realizadas no Geral, os pacientes foram encaminhados dos Socorrões I e II.
"Agora que a operação faz parte da nossa rotina, vamos reduzir o tempo de espera do paciente por uma cirurgia na rede SUS. Com isso, o paciente, que tinha uma chance muito maior de desenvolver sequelas neurológicas, pode se recuperar mais rapidamente, voltando inclusive às suas atividades de rotina", destacou o médico, acrescentando que a pessoa que tem esse tipo de lesão normalmente apresenta um quadro de perda de força nos membros inferiores e superiores (braços e pernas), e mesmo após a cirurgia precisa se submeter a sessões de fisioterapia para sua plena recuperação.

Madeira conversa com Roseana sobre novos convênios


Madeira conversa com Roseana sobre novos convênios


Imperatriz - O prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, esteve semana passada em São Luís para participar de audiência com a governadora Roseana Sarney para solicitar a liberação de recursos para a conclusão de obras realizadas em parceria com o Estado e a consecução de convênios de outras para a melhoria da infraestura urbana da cidade.
"A governadora Roseana Sarney tem ajudado muito a nossa gestão firmando parcerias para a execução de obras importantes para Imperatriz. Algumas já concluídas, outras por concluir e outras ainda por fazer. Na minha vida pública sempre fui justo, e como prefeito não poderia ser diferente: sempre que batemos na porta do Palácio dos Leões, fomos atendidos e o resultado disso são as muitas parcerias firmadas", reconheceu o prefeito.
Entre as obras que carecem de conclusão está a Avenida Jacob. Com recursos indicados pelo ex-deputado João Batista (PP), a via interligará a rodovia Pedro Neiva de Santana à BR-010, anexo ao novo Terminal Rodoviário de Imperatriz.
A obra, de grande importância para os imperatrizenses, representa a construção de um novo eixo rodoviário que desafogará o trânsito nas principais ruas e avenidas do Entroncamento.
"Esta obra beneficiará diretamente milhares de moradores dos bairros Vila Redenção II, Brasil Novo, Vila Cafeteira, Jardim Tropical e Parque das Estrelas", enfatizou Madeira.
A obra de asfaltamento da Avenida Jacob, realizada em parceria com o Governo do Estado, melhorará a qualidade de vida dos moradores, valorizará os imóveis e dará um novo aspecto urbanístico aos bairros.
Madeira destacou também que, quando concluída, a Avenida Jacob receberá moderno sistema de iluminação pública, sinalização de trânsito e passagens molhadas nos principais cruzamentos de ruas e avenidas daquela região. "Nós queremos entregar, o quanto antes, essa obra ao povo de Imperatriz", declarou.
Convênio - O prefeito disse também que aguarda a liberação de convênio com o Governo do Estado no valor de R$ 10 milhões. "Nós temos como meta asfaltar pelo menos 70 ruas e avenidas, até mesmo todas as transversais das ruas do bairro Nova Imperatriz", disse.
Madeira ressaltou que deseja construir uma avenida que interligará a Rua Dom Pedro até o Porto das Balsas, beneficiando o bairro até mesmo com a construção de uma ponte em concreto armado. Ele esteve no bairro, acompanhado do secretário Municipal de Infraestrutura (Sinfra), Roberto Alencar.
"Obras estruturantes como essas que executamos e que pretendemos executar têm a contrapartida da Prefeitura, mas só é possível com as parcerias; seja com o Governo do Estado, com o Governo Federal e até mesmo com a iniciativa privada", destacou o prefeito.

São Luís terá marcos em seus 400 anos


São Luís terá marcos  em seus 400 anos

Yane Botelho
Da equipe de O Estado

Como forma de comemorar o aniversário de 400 anos da cidade, São Luís ganhará dois marcos históricos. Uma praça destinada a espetáculos será construída no Aterro do Bacanga, em frente ao Centro Histórico, para receber grandes atrações durante as festas do quarto centenário. Também será erguido um monumento para exaltar os povos que participaram da formação do povo maranhense. O totem, a ser construído na rotatória existente no cruzamento das avenidas Ana Jansen e Ferreira Gullar, foi projetado pelo artista plástico Jesus Santos.
A comemoração do quarto centenário pretende ser marcada por inaugurações grandiosas. Os projetos coordenados pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) foram idealizados para ser um presente a São Luís nos 400 anos.
Com a construção da praça dos 400 anos, o cenário urbano da cidade será modificado. O local será um grande espaço público para recreação e transformará o cenário do Aterro do Bacanga, hoje com parte dele relegado à inutilidade. A construção se faz para dotar São Luís, a exemplo dos grandes centros, de um núcleo permanente de cultura e recreação, que venha a enriquecer o patrimônio e possa ser apontado como referência obrigatória de lazer. De acordo com o engenheiro da Sinfra, Alcino Costa Filho, a construção do espaço ainda está em fase de elaboração de projeto. Ele explicou que a praça terá um monumento para marcar o quarto centenário. "É um marco em concreto, que trará a idade de 400 anos", apontou.
Monumento - Enquanto isso, o monumento criado por Jesus Santos homenageará a fundação da cidade. A obra exalta os povos essenciais para a formação do povo maranhense e registra nomes de personalidades que contribuíram para a história de São Luís. O totem, com três torres, terá 31 metros de altura e uma rampa. Com revestimento em cerâmica e bronze e detalhes em alto e baixo relevo, a obra trará gravada na parte interna nomes de personalidades, como, por exemplo, Daniel de La Touche e José Sarney, entre tantos outros.
A previsão de custo do monumento idealizado por Jesus Santos é de R$ 148.926,00. A resenha do contrato, assinado dia 19 deste mês, foi publicada no Diário Oficial do Estado na segunda-feira, dia 26. O engenheiro da Sinfra, Alcino Costa Filho, afirmou que a meta é de que a obra seja apresentada oficialmente à população da capital maranhense em 8 de setembro de 2012, data em que a cidade comemorará seu quarto centenário de fundação. O projeto de execução é desenvolvido pela Arco Engenharia Ltda.
Para o Secretário de Estado de Comunicação, Sérgio Macêdo, os projetos criarão marcos relevantes para a história da cidade. As comemorações dos 400 anos da cidade incluem uma série de reformas e obras, como a construção da Via Expressa, da Ponte do Quarto Centenário, da Avenida Metropolitana, além da reurbanização do Centro Histórico. "Acima de tudo, os monumentos trarão mais beleza. É um marco para a data. São poucas as cidades brasileiras que têm essa marca", avaliou.
Sérgio Macêdo disse que a análise dos programas da comemoração dos quatro séculos de fundação demonstra a intensidade da festividade prevista para a data. Segundo ele, o marco comemorativo e a preservação do patrimônio pressupõem um projeto de construção do presente. "As pessoas que hoje formam a cidade devem, de algum modo, usufruir da São Luís de agora", declarou.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Roseana assina acordo para instalação da Suzano em Chapadinha


Governadora assina acordo para instalação de nova fábrica da Suzano

Antônio Martins


A governadora Roseana Sarney assinou, ao final da tarde desta quinta-feira (29), no Palácio dos Leões, protocolo de intenções com a Suzano Energia Renovável para a implantação de uma unidade industrial de produção de pellets de madeira. O empreendimento será instalado no município de Chapadinha pela Suzano e está orçado em R$ 1 bilhão. Este é o segundo investimento do grupo no Maranhão. O primeiro é a fábrica da Suzano de Papel e Celulose que está sendo instalada no município de Imperatriz.

O presidente do Grupo Suzano, Antônio Maciel, explicou que o projeto compreenderá de três linhas de produção de pellets de madeira para energia, com capacidade aproximadamente de gerar um milhão de toneladas/ano cada linha. O início das atividades de produção está previsto para 2013.

“O programa que deve gerar dois mil empregos diretos e pelo menos oito mil indiretos, ou seja, mais de dez mil empregos para a Região de Chapadinha”, completou o executivo do Grupo Suzano.

Os pellets são partículas desidratadas e prensadas de madeira moída. A maior vantagem da “peletização” é o de concentrar maior valor energético por tonelada. Portanto, é a forma mais eficiente de transportar biomassa por longas distâncias.

O secretário do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Mauricio Macedo, que mantém reuniões com os executivos da empresa desde o ano passado, também participou da reunião. Ele considerou a chegada de mais um projeto de grande impacto econômico-social para o Maranhão como uma prova da credibilidade que o Governo do Maranhão conquistou junto ao empresariado brasileiro.

“O empreendimento significa mais novos postos de trabalho para o Maranhão e em especial para a Região de Chapadinha. Trata-sede uma energia renovável. Os pellets de madeira são produtos importantes para a Europa, que tem metas para redução do carvão mineral. Uma conquista para o Governo pela abrangência e desse porte o primeiro a ser implantado no país”, disse Maurício Macedo.

A Suzano Energia Renovável tem como objetivo atender à demanda crescente do mercado mundial por fontes renováveis de energia. Nesse contexto, a partir da produção de biomassa para energia, a Suzano Energia Renovável contribui para o objetivo de uma matriz energética mundial mais limpa e menos dependente dos combustíveis fósseis (como carvão mineral, petróleo etc.).

Os pellets armazenam o dobro de energia por tonelada quando comparados aos cavacos de madeira e podem ser utilizados em processos de queima conjunta com outro combustível – processo conhecido como cofiring. Por ser um tipo de biomassa é uma importante fonte de energia renovável. Pellets são partículas desidratadas e prensadas de madeira de eucalipto moída.

O empreendimento do Grupo Suzano em Imperatriz está orçada em R$ 4 bilhões. A unidade vai gerar em torno de 18,5 mil empregos, entre diretos e indiretos, além de sete mil somente durante a fase de construção da fábrica. A inauguração deverá começar no início de 2013.


A fábrica será instalada no município de Chapadinha e está orçada em R$ 1 bilhão.


Em primeira mão. Mexicana Cinépolis adquire a rede Box Cinemas.


Com esta aquisição, empresa terá 13 complexos no Brasil, incluindo as sala que integram o São Luís Shopping

A empresa mexicana Cinépolis, maior operadora de cinemas da América Latina e quarta do mundo, anuncia a aquisição dos seis complexos da rede Box Cinemas no Brasil, entre eles o do São Luís Shopping, com 10 salas. Os outros complexos, que somam 46 salas, estão localizados nas cidades de São PauloSão Gonçalo (RJ), Jaboatão dos Guararapes (PE), Campinas  (SP) e João Pessoa (PB).
Com esta aquisição, a Cinépolis expande para 13 o número de complexos e somará 107 salas no Brasil, sendo assim a quarta maior rede de cinemas do País. Atualmente, a rede mexicana conta com 7 complexos nas cidades de São Paulo, Barueri (SP), Rio de Janeiro, Blumenau (SC), Salvador (BA), Ribeirão Preto (SP) e Belém (PA).

“É com enorme satisfação que a Cinépolis adquire os complexos da Box Cinemas no Brasil”, afirma Eduardo Acuña, CEO da Cinépolis no Brasil. “Esta aquisição faz parte do plano de expansão internacional da rede, tendo o Brasil como o nosso maior foco no mundo”.
Os complexos da Box Cinemas serão incorporados pela Cinépolis em breve e todos os padrões de serviços, atendimento e tecnologia da rede mexicana serão mantidos também para os novos cinemas. É importante frisar que todos os funcionários da Box Cinemas serão mantidos.
A Cinépolis, que foi fundada no México em 1971 e já atua em outros dez países, aposta alto no Brasil e planeja alcançar nos próximos cinco anos a marca de 550 salas de cinema em todo o país.
Segundo a assessoria da rede mexicana, além de ótima projeção e som, salas 3D e em formato stadium, poltronas confortáveis Loveseats, venda de lugares marcados e ser a única rede a disponibilizar óculos 3D em tamanho especial para crianças. Além disso, a Cinépolis é pioneira na atuação de alimentos gourmet em cinemas e, além das bombonieres, que oferecem as tradicionais pipocas e refrigerantes, tem também novidades como pipoca doce e light, nachos e hot-dogs. Outro destaque é que a rede traz para o Brasil sua marca Coffee Tree, espaço no lounge do cinema, que oferece crepes, batatas fritas, smoothies, frappés, cafés variados, entre outras delícias.

Jogadores britânicos se despem em campanha contra o câncer

Companhia paulista de dança se apresenta no TAA para alunos de escolas públicas



 (Divulgação)
Quatro coreografias fazem parte doroteiro do espetáculo da São Paulo Companhia de Dança, nesta sexta-feira (30) e sábado (1º), às 21h, no Teatro Arthur Azevedo, em São Luís. A novidade é que a apresentação de sexta-feira (30), às 15h, será aberta somente para alunos de escolas públicas convidadas. A Companhia foi criada em janeiro de 2008 pelo Governo de São Paulo.

As coreografias serão: Supernova, de Marco Goecke; Tchaikovsky Pas de Deux, de George Balanchine; e Legend, de John Cranko e Gnawa, de Nacho Duato. A direção artística é de Iracity Cardoso e Inês Bogéa.

Depois da apresentação para os estudantes, na sexta-feira, serão realizadas atividades educativas como parte do Programa de Formação de Platéia. Haverá a distribuição de kits educativos com coreografias e aulas de dança.

A programação especial para escolas será desenvolvida em parceria com o projeto Núcleo Arte Educação (NAE), do Teatro Arthur Azevedo e tem o apoio da Secretaria de Estado da Educação.

O NAE trabalha com alunos da rede pública de escolas do ensino fundamental, de 7 aos 12 anos, na realização de cursos de dança, teatro e música (piano e canto), com aulas no turno matutino.

No sábado (1°), a produção do espetáculo realiza a oficina para bailarinos, "Técnica de balé clássico", das 10h às 11h30, ministrada pelo professor/ensaiador da São Paulo Companhia de Dança, Boris Storojkov. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site: www.saopaulocompanhiadedanca.art.br.

Governo Federal vai renegociar contratos de 16 portos nacionais



Governo Federal vai renegociar contratos de 16 portos nacionais
SÃO PAULO - O Governo Federal renegociará os contratos de todos os portos que têm a administração delegada a estados, municípios e à iniciativa privada, para ter mais influência na gestão e dividir os investimentos em obras como dragagem e ampliação de capacidade de carga.
A revisão deverá abranger 16 portos, que receberam quase 93 milhões de toneladas de mercadorias no ano passado, o equivalente a 32% do movimento total no sistema. De acordo com o jornal Valor Econômico, a prioridade do governo é mexer nos contratos de três terminais: Paranaguá (PR), Rio Grande (RS) e Itaqui (MA). Mas também estão na lista portos como Imbituba (SC), único concedido até agora ao setor privado, e São Francisco do Sul (SC), cujo contrato com o governo catarinense já expirou e foi renovado ontem, em caráter provisório, por mais oito meses.
O Porto do Itaqui, desde 2001, é gerido pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) estatal ligada ao Governo do Maranhão; Rio Grande é de responsabilidade da Superintendência do Porto de Rio Grande (SUPRG), autarquia do Governo do Rio Grande do Sul; e o sistema de Paranaguá é dirigido pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), autarquia do Governo do Paraná.
Processo - A repactuação deverá começar no primeiro semestre de 2012, tão logo a Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP-PR) receba a versão final dos estudos que compõem o Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP), um diagnóstico dos investimentos e das necessidades de ampliação nos terminais brasileiros pelos próximos 20 anos.
A União quer indicar representantes próprios - não necessariamente o presidente - nas diretorias-executivas dos portos delegados e participar mais ativamente da gestão. Também pretende transformar esses portos, que normalmente funcionam como superintendências dos governos estaduais ou municipais, em sociedades de economia mista, a exemplo do que ocorre já com as 18 companhias Docas.
O ministro-chefe da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, recebeu sinal verde do Palácio do Planalto para levar adiante a revisão. Na avaliação do governo, há portos delegados que não cumprem à risca a exigência de reinvestir integralmente o lucro obtido com as tarifas.
Em alguns casos (sem especificar quais portos), as receitas portuárias entram em um caixa único das prefeituras ou dos estados, gerando confusão no momento de definir o orçamento para obras nos terminais.
Maranhão - A respeito do Porto do Itaqui, O Estado fez contato com a assessoria de comunicação da Emap, mas não obteve resposta até o fim da tarde de ontem. Nos últimos anos, a União aplicou mais de R$ 150 milhões em obras de reforma e dragagem do cais sul, bem como na construção do berço 100 (em andamento). Além disso, o presidente da empresa, Luiz Fossati, anunciou neste mês que a SEP havia aprovado R$ 38 milhões para a construção de um novo atracadouro, o berço 108, orçado em R$ 80 milhões, que deve ser construído em parceria com a iniciativa privada.
Atualmente, a Emap está em processo de licitação do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), projeto orçado em R$ 280 milhões e que já recebeu o aval da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e do Tribunal de Contas da União (TCU), bem como da SEP.

Maranhão tem o 2º maior crescimento no consumo de energia industrial no NE

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Maranhão tem o 2º maior crescimento no consumo de energia industrial no NE
Com variação de 5,5% em agosto, o Maranhão registrou o segundo maior crescimento no consumo industrial de energia elétrica na Região Nordeste. O estado, Pernambuco e Ceará foram responsáveis por 46% do consumo industrial regional no período, de acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Segundo o levantamento da EPE, o consumo de energia elétrica pelo setor industrial maranhense mês passado foi 3,6 pontos percentuais superior à media da região Nordeste, que registrou variação de 1,9%, totalizando 2.549 GWh.
O secretário de Estado de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Maurício Macedo, atribui o aumento no consumo de energia elétrica na área industrial maranhense aos investimentos que estão em andamento no estado, principalmente na construção civil, por conta de obras da refinaria da Petrobras, a aciaria em Açailândia, o projeto da Suzano em Imperatriz, entre outros.
Bem diferente da realidade maranhense, os estados da Bahia e Alagoas registraram queda no consumo industrial de energia elétrica na taxa de 2% e 4,4%, respectivamente. No caso baiano, o ramo metalúrgico apontou decréscimo da ordem de 25%, em função da desativação da Novelis e de retração no segmento de ferro-ligas.
Na Resenha Mensal, referente a agosto, o estudo da EPE revelou que a região Sudeste registrou variação positiva de 0,8%, repetindo o baixo patamar de crescimento observado nos últimos meses (no acumulado de junho a agosto, a taxa média foi de 0,6%).
No Sul, o incremento no mês foi de 4,5%. Paraná (5,4%) e Rio Grande do Sul (4,7%) cresceram acima da média regional, enquanto em Santa Catarina o acréscimo foi de 3,2%. A região Centro-Oeste continuou apresentando crescimento elevado (15,0%) reflexo, em grande parte, do resultado em Goiás (19,4%), onde ocorreu entrada de nova indústria de mineração. O Mato Grosso também apresentou incremento no patamar de 19%, efeito combinado de base baixa de comparação e de melhora nas atividades do ramo de produtos alimentícios (frigoríficos).

Aeroporto de São Luís é um dos cinco com maior potencial turístico





Aeroporto de São Luís é um dos cinco com maior potencial turístico
O Ministério do Turismo (MTur) incluiu o Aeroporto Internacional de São Luís Marechal Hugo da Cunha Machado entre os cinco terminais aeroportuários brasileiros com maior potencial de crescimento turístico do país. Mesmo com a reforma no terminal de passageiros e com o funcionamento provisório das salas de embarque e desembarque, que desde março funcionam precariamente sob tendas, o aeroporto público da cidade apresentou de janeiro a agosto deste ano crescimento de 43% na movimentação de passageiros em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o Ministério do Turismo, dos 731 aeroportos públicos do país, 175 foram listados pelas empresas aéreas como de maior potencial turístico. O aeroporto de São Luís divide, junto a outros três aeroportos localizados no Nordeste - Lençóis e Porto Seguro (BA) e Juazeiro do Norte (CE) - as cinco primeiras posições.
O superintendente regional da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) do Maranhão, Hildebrando Correia, acredita que o aumento no fluxo de passageiros se deve aos investimentos econômicos que o Estado vem recebendo e reflete o desenvolvimento em nível de Brasil. Para ele, as expectativas apontam para a continuação do crescimento no fluxo do aeroporto de São Luís, apesar dos transtornos gerados aos passageiros por causa da reformas no terminal de passageiros, que está interditado desde 24 de março deste ano. "Ainda não sentimos, de fato, o efeito dos grandes empreendimentos que aqui devem se instalar. Por isso, o movimento no aeroporto tende a crescer muito mais", avaliou.
Em 2010, o Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado registrou uma movimentação de 846.546 usuários de janeiro a agosto. No mesmo período deste ano, o terminal aeroportuário apresentou um fluxo de 1.211.089 passageiros, o que corresponde a um aumento de 43% na movimentação.
Ministério do Turismo - De acordo com o MTur, o registro recorde de embarques e desembarques domésticos em julho e a pesquisa de expectativa de viagem apontam para a continuação do crescimento da demanda de passageiros e o consequente aumento no movimento em aeroportos regionais. Atento a isso, o ministério vem identificando locais prioritários para investimentos em infraestrutura aeroportuária regional.
Por meio dos repasses, o MTur pretende estimular o desenvolvimento das rotas de baixa e média densidade de tráfego, além de aumentar o número de cidades e municípios atendidos pela aviação regional. A meta é aproximar as distâncias, ampliando o fluxo de turistas para essas regiões, a fim de alavancar o setor, promovendo expansão da hotelaria, dos restaurantes e dos atrativos turísticos.
Desde 2003, o Ministério do Turismo destinou R$ 160 milhões para obras de infraestrutura nos aeroportos regionais brasileiros. Os investimentos foram aplicados em revitalização de pistas, construção de terminais de embarque e desembarque, aquisição de equipamentos e outras realizações fundamentais para a recuperação e modernização aeroportuária.
O Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) já levou à aprovação da Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) US$ 1,9 bilhão em financiamentos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento e à Corporação Andina de Fomento, para o atendimento a 24 áreas turísticas prioritárias, que se estendem do Seridó, no Rio Grande do Norte, à Serra da Bodoquena, no Mato Grosso do Sul, passando pelo agreste paraibano, pelo Jalapão tocantinense e pela Serra fluminense.
O setor vem respondendo aos investimentos. A aviação regional tem apresentado os mais altos índices de crescimento do setor aeroviário, com resultados significativos nas operações das companhias, que chegaram a 123,9% de crescimento no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2010. Ano passado, 6,5 milhões de passageiros viajaram em voos das 13 companhias aéreas regionais, número 279% maior do que em 2005, quando foram registrados 1,7 milhão de clientes em voos regionais.
Em julho deste ano, foi registrado no Brasil recorde de 7,4 milhões de embarques e desembarques em voos domésticos - crescimento de 22,05% em relação ao mesmo período de 2010, com 6 milhões de movimentações. A expectativa do mercado segue em alta: segundo pesquisa do Ministério do Turismo, realizada pela Fundação Getúlio Vargas, viajar nos próximos seis meses está nos planos de 33,7% dos pesquisados e 65% desses potenciais viajantes pretendem fazê-lo de avião, 86,1% deles acompanhados.