quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Maranhão tem o 2º maior crescimento no consumo de energia industrial no NE

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Maranhão tem o 2º maior crescimento no consumo de energia industrial no NE
Com variação de 5,5% em agosto, o Maranhão registrou o segundo maior crescimento no consumo industrial de energia elétrica na Região Nordeste. O estado, Pernambuco e Ceará foram responsáveis por 46% do consumo industrial regional no período, de acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Segundo o levantamento da EPE, o consumo de energia elétrica pelo setor industrial maranhense mês passado foi 3,6 pontos percentuais superior à media da região Nordeste, que registrou variação de 1,9%, totalizando 2.549 GWh.
O secretário de Estado de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Maurício Macedo, atribui o aumento no consumo de energia elétrica na área industrial maranhense aos investimentos que estão em andamento no estado, principalmente na construção civil, por conta de obras da refinaria da Petrobras, a aciaria em Açailândia, o projeto da Suzano em Imperatriz, entre outros.
Bem diferente da realidade maranhense, os estados da Bahia e Alagoas registraram queda no consumo industrial de energia elétrica na taxa de 2% e 4,4%, respectivamente. No caso baiano, o ramo metalúrgico apontou decréscimo da ordem de 25%, em função da desativação da Novelis e de retração no segmento de ferro-ligas.
Na Resenha Mensal, referente a agosto, o estudo da EPE revelou que a região Sudeste registrou variação positiva de 0,8%, repetindo o baixo patamar de crescimento observado nos últimos meses (no acumulado de junho a agosto, a taxa média foi de 0,6%).
No Sul, o incremento no mês foi de 4,5%. Paraná (5,4%) e Rio Grande do Sul (4,7%) cresceram acima da média regional, enquanto em Santa Catarina o acréscimo foi de 3,2%. A região Centro-Oeste continuou apresentando crescimento elevado (15,0%) reflexo, em grande parte, do resultado em Goiás (19,4%), onde ocorreu entrada de nova indústria de mineração. O Mato Grosso também apresentou incremento no patamar de 19%, efeito combinado de base baixa de comparação e de melhora nas atividades do ramo de produtos alimentícios (frigoríficos).

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