Via Expressa será concluída em agosto

As fortes chuvas que caíram em São Luís no primeiro semestre deste ano atrasaram o cronograma de obras ao longo da avenida.

 

Foto: De Jesus

A conclusão de obra em uma ponte integra o projeto
 

O Governo do Maranhão pretende entregar a Via Expressa no fim do mês de agosto deste ano. A obra, que já deveria ter sido entregue, sofreu com atraso devido às fortes chuvas que caíram todo o primeiro semestre em São Luís. A avenida entrará em sua terceira fase, por meio de convênio com o Governo Federal e a Prefeitura de São Luís, e está com 85% dos serviços concluídos em sua segunda etapa, que passará do Cohafuma até o Maranhão Novo.

A primeira etapa que interliga os bairros do Jaracati e Cohafuma foi entregue em setembro de 2012. Executada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), esta fase contempla mais 6,7 quilômetros do total de 9 quilômetros da avenida. Depois de pronta, a Via Expressa desafogará o trânsito e interligará os bairros Jaracati, Cohafuma, Vinhais e Maranhão Novo, beneficiando milhares de cidadãos. A segunda etapa da Via Expressa está orçada em R$ 116 milhões e contempla mais 6,7 quilômetros do total de 9 quilômetros da avenida.

Segundo o secretário de Infraestrutura José Raimundo Frazão Ribeiro, as obras foram muito prejudicadas desde o fim do ano passado até agora por causa do inverno muito rigoroso. "Se não houvesse chovido tanto, já teríamos entregue a obra há muito tempo. Hoje estamos exatamente na fase de pavimentação", explica ele.

Alguns intervalos do percurso da Via Expressa foram paralisados até o fim das chuvas. A extensão é pequena. São 3,45 quilômetros de cada lado da pista que precisavam ser cobertos para evitar prejuízo. Faltam ainda alguns serviços internos. "Como a extensão é pequena, pavimentação pode ser feita em 10 dias. Fora isso, faltam ainda alguns serviços complementares, como a conclusão das calçadas e ciclovias, mas toda a parte da drenagem já está pronta", garante o secretário, informando ainda que 80% da iluminação já está instalada.

Diálogo - Sobre as dificuldades de negociações da obra, o secretário informa que ao longo de todo o processo foram realizados diálogos com comunidades próximas à passagem da obra, a exemplo do que ocorreu no bairro Maranhão Novo, onde moradores se sentiram prejudicados com a construção do Shopping da Ilha e estavam insatisfeitos com a nova via.

"Alguns radicalizaram um pouco quanto a uma passagem que tínhamos projetado, mas foi negociado e chegamos a um denominador comum. Resolvemos fazer do jeito que eles queriam. Nem onerou a obra e todos ficaram satisfeitos", adianta. Outro parte da Via Expressa que teve a participação da população para ficar pronta foi o talude no Maranhão Novo, que já está praticamente pronto. "Fizemos uma contenção ali, os moradores cobraram a arborização do local e entramos em um acordo. Acertamos e fizemos um projeto de urbanização, mas o nosso principal problema foi realmente a chuva, que nos atrasou demais", completa José Raimundo.