Prata da Casa: saiba mais sobre a produção do filme Muleque Té doido, uma história tipicamente ludovicense
O filme genuinamente maranhense está sendo gravado e tem previsão de pré-lançamento prevista para este mês de junho
A produção que está ganhando popularidade nas redes sociais e pouco a pouco vem caindo na boca do povo já tem nome: Muleque Té doido. A expressão que deriva do linguajar popular de São Luís é bastante conveniente para dar título à primeira comédia em longa metragem produzida exclusivamente no Maranhão.
Inspirados na atual leva de projetos que tem como base as expressões típicas de São Luís, como a comédia teatral Pão com Ovo e a famosa página do facebook, Indiretas Ludovicenses, a produção tem como foco o entretenimento voltado às particularidades locais, e, do mesmo modo, conseguir instigar a sensação de pertencimento com as tradições regionais.
Seja pelo modo de falar genuinamente maranhense ou pela lendária serpente que cerca a cidade, o roteiro escrito por Erlanes Costa, diretor-geral do filme, faz um passeio pela cultura, arquitetura e história local. A ideia, segundo ele é criar algo que represente o cotidiano de São Luís de uma maneira bem original. “O objetivo do filme é representar a nossa cidade de uma maneira bem particular, exaltando as características positivas de uma maneira muito íntima mesmo, para que o ludovicense veja e se sinta ali, se veja como parte daquela história. Em contrapartida, o que é ruim, nós tentamos trazer de uma forma bem leve, e é onde entra a comédia da trama”.
Mais de 70 pessoas estão envolvidas na equipe técnica da produção, desde músicos a profissionais da área de televisão e publicidade e é claro e formandos do curso de publicidade e propaganda de uma faculdade local.
Como toda produção independente, o projeto audacioso vem encontrando alguns desafios pela frente. Até o momento, Muleque Té Doido foi abraçado por algumas empresas locais que estão contribuindo com com a produção inicial do projeto. “O que conseguimos até agora está auxiliando nas despesas básicas, no transporte, alimentação do elenco e produção técnica”, diz Rodrygo Vera Cruz, produtor executivo do filme e aluno de Publicidade e Propaganda.
Um pouco da História
Juntando elementos icônicos de São Luís como a gangue da bota preta e a lenda da serpente, o enredo da trama conta a história de um grupo de músicos que almejam fazer sucesso com a banda. No meio disso tudo, a esperança de encontrar um tesouro perdido guiado por um pergaminho pode ser a chave para o sucesso e a fama. O que os jovens aventureiros ainda não sabem é que a cidade dependerá da ajuda deles para não ser destruída pela criatura mitológica que cerca a cidade. “Nessa busca, os caras vão passar por cenas hilárias e situações muito irreverentes, e é aí que o contexto e o linguajar ludovicês faz toda a diferença, dando a tônica que faltava para a aventura”, adiantou Erlanes
Entre as locações foram escolhidas – é claro – a Fonte do Ribeirão, no centro da cidade e outras áreas da região metropolitana de São Luís, como o Maracanã, na BR-135. O pré-lançamento do filme está previsto para este mês de junho.
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