Petroleiro José Alencar deu início às operações no dia 14 deste mês e está descarregando 4,5 mil toneladas de derivados de petróleo.
Foto: Ag. Petrobras - Navio de produtos José Alencar
O navio petroleiro José Alencar, que deu início às atividades no
dia 14 deste mês, em Niterói (RJ), faz sua viagem inaugural e atracou ontem no
berço 104 do Porto do Itaqui. A embarcação está descarregando 4,5 mil toneladas
de derivados de petróleo e tem previsão de partida para o dia 1º de fevereiro
(sábado). Fontes do setor portuário informaram que houve uma visitação de
empresários e representantes do setor portuário ao navio, ontem, mas não foram
divulgados mais detalhes.
Vale lembrar que em agosto de 2012, quando da viagem inaugural
do navio Sérgio Buarque de Holanda, da Transpetro, além de empresários, membros
da imprensa local puderam visitar a embarcação e conhecer detalhes do seu
funcionamento, maquinários e tripulação.
De acordo com informações da Petrobras, o navio José Alencar foi
batizado em homenagem ao ex-vice-presidente da República, homem público e
empresário que foi exemplo de competência, persistência e patriotismo. Do
humilde balconista que, aos 14 anos, já trabalhava em um armarinho em Muriaé
(MG), ao comandante de um império industrial, José Alencar se transformou em um
líder empresarial e político respeitado e admirado que ajudou a escrever
importantes páginas da história do Brasil.
O petroleiro tem 12 tanques de carga, velocidade de 14,6 nós
(22,2 km/h) e autonomia de 12 mil milhas náuticas (aproximadamente 22 mil
quilômetros). Será responsável pelo transporte de derivados claros de petróleo.
Com 183 metros de comprimento (o equivalente a quase dois campos oficiais de
futebol), 32,2 metros de largura, 43,8 metros de altura (mais alto que a estátua
do Cristo Redentor), o navio tem capacidade para transportar 56 milhões de
litros de combustíveis (quantidade suficiente para encher aproximadamente 13
piscinas olímpicas). Em sua construção, foram utilizadas 9.147 toneladas de aço
estrutural; 250 toneladas de acessórios de casco; 25 mil litros de tintas e
solventes; 4.500 peças de tubos pesando 380 toneladas; 95 mil metros de cabos
elétricos e 274 toneladas de eletrodos e consumíveis.
Promef - O navio José Alencar é a sexta embarcação do Programa
de Modernização e Expansão da Frota (Promef) a entrar em operação em um prazo de
dois anos e finaliza o primeiro lote de encomendas pela Transpetro a estaleiros
brasileiros dentro do Promef. Já foram entregues sete navios e outros 12 se
encontram em construção.
Em 2014, o Promef deverá bater um novo recorde: serão sete
navios a entrar em operação. O novo lote demandará investimentos de R$ 1,4
bilhão, dentro dos
R$ 11,2 bilhões previstos para a construção de 49 navios e 20
comboios hidroviários do Promef. O programa também viabilizou a construção de
três novos estaleiros: Atlântico Sul (EAS) e Vard Promar, em Pernambuco; e Rio
Tietê (ERT), em São Paulo.
Além do José Alencar, o primeiro lote do Promef inclui outros
três navios de produtos, já em operação: Celso Furtado (novembro/2011), Sérgio
Buarque de Holanda (julho/2012) e Rômulo Almeida (janeiro/2013). Além desses, o
Estaleiro Atlântico Sul (EAS) entregou à Transpetro os suezmax João Cândido
(maio/2012) e Zumbi dos Palmares (maio/2013), e o petroleiro Dragão do Mar
(dezembro/2013), este com início das operações previsto para o primeiro
trimestre deste ano.
Com os sete navios entregues, o índice de conteúdo nacional será
superior a 65%, quantitativo estipulado para a primeira fase do programa,
garantindo geração de emprego e renda no país. Apenas no Estaleiro Mauá, onde o
José Alencar foi construído, foram gerados 3,4 mil postos de trabalho, dos quais
1,2 mil diretamente na construção da embarcação.
Números
183 Metros de comprimento tem o navio de produtos José Alencar,
o equivalente a quase dois campos oficiais de futebol, segundo a Transpetro.
43,8 Metros de altura (do fundo do casco até o topo do castelo,
onde está localizada a ponte de comando e os alojamentos), mais alto que a
estátua do Cristo Redentor.
56 Milhões de litros de combustíveis é a capacidade de
transporte do navio, quantidade suficiente para encher aproximadamente 13
piscinas olímpicas.
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