O projeto de requalificação, arquitetura e urbanização da Rua Grande será apresentado hoje a partir das 19h, aos empresários, gestores públicos e donos de estabelecimentos comerciais, no auditório da Associação Comercial do Maranhão pela superintendência regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan-Ma) e por representantes da Geo Sistemas, empresa de Recife – Pe, gerenciadora contratada pelo governo do estado e pelo órgão.
Segundo Kátia Bogéa, superintendente regional do Iphan, a iniciativa faz parte do conjunto de ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas que destinou investimentos no valor de R$ 133 milhões para o município de São Luís. Ao todo, 45 imóveis em espaços públicos do centro histórico foram selecionados pelo orgão, entre igrejas, praças e casarões. Entre as ações prioritárias estão a melhoria do Mercado Central, da Rua Grande, do Largo do Carmo e das praças da Alegria, João Lisboa, Deodoro e do Pantheon.
“A Rua Grande é o maior orçamento que está nas ações do PAC em São Luís que será contemplada com o embutimento subterrâneo da fiação elétrica e ótica, e toda parte de logística de comunicação de dados de operadoras de telecomunicação móvel como Oi, Embratel, TVN, NET e Secretaria de Segurança Pública do Estado que será responsável pelo sistema de videomonitoramento do local”, explicou Kátia Bogéa.
A superintendente do Iphan-Ma acrescentou ainda que o projeto contempla ainda obras de drenagem pluvial, de rede de esgoto, além de uma nova pavimentação e equipamentos urbanos (lixeiras, jardineiras, bancos, iluminação artística, acessibilidade, sinalização, e outros).
Durante a entrevista a O Imparcial, Kátia Bogéa, revelou ainda que o Iphan-Ma já está elaborando o termo de referência para a contratação e licitação do projeto arquitetônico que deve acontecer até meados de janeiro. E que após este processo, a licitação da obra está prevista para ser iniciada em julho de 2014. “A logística da obra é que seja realizada uma quadra por vez para minimizar os impactos de quem trabalha ou passa por ali. A obra será feita com a Rua Grande funcionando e deve durar cerca de um ano”, explicou Kátia Bogea.
A superintendente do Iphan-Ma, disse ainda que a Rua Grande tem uma peculiaridade: uma parte da mesma que vai até as imediações da Igreja de São João é tombada pelo órgão federal e outra parte pelo governo do estado. E que mesmo dentro do perímetro do tombamento estadual, há imóveis que são tombado pelo Iphan -Ma como o Palacete Gentil Braga e o Portão Amoreado da Quinta das Laranjeiras, antigo Colégio Marista que data de 1940.
Com relação aos valores que serão gastos no projeto de requalificação, arquitetura e urbanização da Rua Grande, a superintendente do órgão e os representantes da Geo Sistemas informaram que o montante destinado não pode ser ainda revelado por conta do processo de licitação. “Nem no Diário Oficial da União do dia 22 de agosto deste ano onde estão relacionadas todas as obras do PAC do país não consta o valor destinado para o projeto, apenas o número da ação”, informou Glayson Nunes, administrador da Geo Sistemas que participou da reunião com o coordenador da Geo Sistemas, Henrique Silva.
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