domingo, 17 de novembro de 2013

Produção de gás natural na Bacia de Barreirinhas deve começar este ano

 
Ribamar Cunha
Subeditor de Economia
 
Sete anos e cinco meses após ter arrematado o Campo de Oeste de Canoas, na bacia terrestre de Barreirinhas, o consórcio formado pelas empresas Engepet/Perícia finalmente deve iniciar a produção de gás natural. Até o fim deste mês, conforme previsão do diretor comercial da Engepet, Cléber Bahia, o combustível que sairá de poço, a 2.100 metros de profundidade, deve chegar à superfície. Após esta etapa, em pouco tempo o gás começará a ser distribuído e comercializado para o mercado maranhense.
O consórcio vinha, há nove meses, tentando solucionar um problema no revestimento de um dos tubos do poço que surgiu durante a intervenção da sonda. A substituição da coluna demandou a importação de uma peça feita por encomenda nos Estados Unidos, por não se encontrar disponível no mercado brasileiro.
Agora, finalmente, após o conserto do revestimento, os trabalhos no poço avançaram e a perspectiva de se concluir a intervenção da sonda é até o fim deste mês, quando o gás chegar à superfície, para que em pouco tempo possa ser distribuído e comercializado para o mercado maranhense.
Quando estiver produzindo gás, o transporte do produto do campo deve acontecer por meio de caminhões até os postos de combustíveis em São Luís para atender ao mercado automotivo (Gás Natural Veicular - GNV). O grupo Engepet possui uma empresa transportadora de gás natural comprimido, a Brasil GNC, que pode fazer essa operação.
Após a conclusão em Oeste de Canoas, a sonda será deslocada para intervenção no Campo de Espigão, outra área que foi arrematada na 2ª Rodada de Licitações de Áreas Inativas, realizada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em 29 de junho de 2006.
Os dois campos - Oeste de Canoas e Espigão - têm reserva estimada de 350 milhões de m³ de gás. O investimento na exploração das duas áreas é orçado em
R$ 25 milhões. A distribuição do gás ainda está sendo discutida pela Engepet/Perícia com a Empresa Maranhense de Gás (Gasmar).

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O campo de Espigão, por se encontrar numa área de difícil acesso, demandará a construção de um gasoduto de 25 quilômetros, interligando os poços até a BR-402, para escoamento do gás natural por caminhão até São Luís.

Números


R$ 25 mi É o investimento previsto na exploração de poços na Bacia de Barreirinhas (terrestre)
350 mi De metros cúbicos é a reserva estimada de gás natural nos campos de Espigão e Oeste de Canoas

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