quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Obras de substituição da adutora do Italuís seguem em ritmo acelerado

 
Pelo menos 50% dos serviços já estão finalizados na BR-135, no Campo de Perizes.
 
Os serviços de substituição da adutora do Sistema Produtor Italuís seguem em ritmo acelerado. Aproximadamente 50% dos trabalhos já foram feitos e a previsão é de que a obra esteja concluída em março de 2014. Com o término das atividades, a expectativa é de que haja melhora no abastecimento de água em bairros da Região Metropolitana de São Luís.
Os serviços estão sendo feitos no Campo de Perizes, no trecho compreendido entre o Km 25 e o Km 44 da BR-135. Os tubos que formarão a nova adutora têm, cada um, 12 metros de comprimento e 1,40 metro de diâmetro e são produzidos com aço corten (patinável), um material mais resistente à corrosão. Serão 1.500 tubos de aço que ficarão suspensos, para facilitar os trabalhos de manutenção e evitar a criação de bolsões de ar.

Atividades - De acordo com João Moreira Lima, presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), a estrada de serviço, onde estão sendo feitas as obras, já foi concluída. "Essa estrada é que dará a possibilidade para a execução das obras. Nós tivemos de aterrar essa área, que era alagada", disse. Além disso, também foi concluída a construção das estacas de apoio, onde estão colocados os tubos que formarão a nova adutora, assim como os berços de apoio, que estão dando suporte para a tubulação.
A próxima etapa dos serviços será a conclusão do reforço do solo nas áreas próximas às redes de alta tensão de energia elétrica (para evitar a indução magnética) por onde também passará a tubulação da nova adutora do Sistema Italuís, uma vez que a região onde será feita essa atividade é um local de solo arenoso.
Após esse serviço, será feita a instalação de uma ponte de treliça sobre a qual a adutora atravessará o Estreito dos Mosquitos e, depois disso, o sistema será colocado em funcionamento.
Abastecimento - Com a recuperação da adutora, a Caema estima um ganho de vazão de até 300 litros de água por segundo. A atual vazão da adutora é de 1,8 metro cúbico por segundo e, com as intervenções que serão realizadas pelo Governo do Estado, a estrutura passará a ter uma capacidade de 2,1 metros cúbicos por segundo de água.
Com a substituição da adutora, os rompimentos da tubulação não deverão mais ocorrer, o que vai melhorar o abastecimento de água da população da região metropolitana. "Nós teremos uma segurança operacional no sistema, ou seja, ele vai trabalhar com mais confiabilidade", disse João Moreira Lima.
O presidente da Caema afirmou ainda que a substituição da adutora contribuirá para acabar com o rodízio de água em bairros da capital. "Para acabar com o rodízio de água na capital, nós precisamos fazer a obra de substituição da adutora, que está em 50%; a do Sistema Paciência, que está em 80%; a do Sacavém, que está em 90%; e fazer a colocação dos medidores de água nas residências", frisou.
Construído em 1982, o Sistema Produtor Italuís é responsável, desde então, pelo abastecimento de água de São Luís. De acordo com a Caema, mais de 450 mil pessoas da região metropolitana dependem do sistema. A fonte de produção de água do Italuís é o Rio Itapecuru, com captação localizada nas proximidades da localidade de Timbotiba, no município de Rosário.

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A obra da adutora do Sistema Produtor Italuís é orçada em R$ 106.887.593,60, sendo R$ 96.920.077,15 do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e R$ 9.967.516,45 do Governo do Estado. Os serviços foram iniciados em novembro do ano passado, logo após a assinatura da Ordem de Serviço pela governadora Roseana Sarney.

O Sistema Produtor Italuís passou, nos últimos anos, por constantes rompimentos, causados pelo alto teor de corrosão grafítica na tubulação da adutora. A expectativa é de que, após a conclusão da obra de substituição, terminem as interrupções bruscas no abastecimento de água na cidade.
Além da substituição da adutora, a Caema vai instalar 130 mil hidrômetros nas residências da capital, visando diminuir os vazamentos e as perdas de água contabilizadas atualmente. O objetivo é fazer melhor controle da distribuição de água dos sistemas e diminuir o desperdício.

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