domingo, 6 de outubro de 2013

Grande público prestigiou ontem o encerramento da Feira do Livro

 

Espaços do Centro Histórico que sediaram a VII FeliS tiveram vasta programação ontem.

Um público numeroso foi ontem ao Centro Histórico para aproveitar o último dia de programação da VII Feira do Livro de São Luís (FeliS). Principalmente ao fim da tarde e à noite, a movimentação foi grande nos estandes das livrarias parceiras, bem como nas praças, onde houve apresentações teatrais e oficinas didáticas direcionadas ao público infantil. O evento superou as expectativas da organização.
A 7ª Feira do Livro de São Luís aconteceu de 27 de setembro a ontem. Foram disponibilizados 28 espaços para a realização das atividades da programação, além de 34 estandes para venda de livros. No total, durante os 10 dias de evento, foram comercializados mais de 100 mil livros, chegando a quase R$ 2 milhões em vendas. “Mais uma vez, a feira superou as expectativas de venda em relação ao ano anterior. Nós disponibilizamos 50 mil títulos diferentes de publicações e foram vendidos até o início deste domingo [ontem] 100 mil livros”, disse o presidente da Associação dos Livreiros do Maranhão (Alem), Milton Lira.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a feira atraiu cerca de 170 mil pessoas durante os 10 dias de evento.
O tema deste ano foi Livro, Leitura e Tecnologia, que homenageou os escritores Nauro Machado (patrono da feira), Aluísio Azevedo, Catulo da Paixão Cearense, Zelinda Lima e Salgado Maranhão.
O Centro de Criatividade Odylo Costa, filho ficou reservado ao Café Literário, apresentações de espetáculos (Teatro Alcione Nazaré) e exibição de filmes (Cine Praia Grande). Por causa da feira, houve intensa atividade do comércio informal e as lojas de artesanato ficaram de portas abertas. A feira de comidas típicas também foi muito movimentada.
Os livreiros ofereceram descontos especiais para o público do evento e, como era a última oportunidade de comprar mais barato, a disputa por obras nos estandes foi inevitável. Na Livraria Distelma, o forte eram os livros paradidádicos, cujos preços caíram até 50%.
Enquanto uns compravam - havia livros sendo vendidos por R$ 10,00 -, outros paravam para ver o talento dos artistas locais. Na Praça Nauro Machado, o ator Gilson César atraía os olhares sem dar uma palavra. O mímico, embalado por uma música de fundo, contou a história de Pai Francisco e Mãe Catirina, inspirado no auto do bumba meu boi do Maranhão. “Muito interessante e a gente vai passando e vai ficando. Não tem como não dar uma parada para ver o que está acontecendo”, disse a estudante de Administração Elvira Mendes.
Mais adiante, artistas do grupo Os Foliões animavam a criançada em uma oficina lúdica. O público ainda participou dos números. Tudo para envolvê-lo com as histórias de cinco lendas do folclore maranhense: Manguda, Serpente Adormecida, Olho d’Água, Dom Sebastião e Ana Jansen. Era o projeto Histórias de Minha Terra, segundo informou William Moraes Corrêa, diretor do grupo. “Participamos com oficinas ao longo da programação e contamos com a participação dos grupos Baile de Caixas e Raízes de Portugal, além de alunos do curso de teatro da Universidade Federal do Maranhão”, afirmou.
Sentado ou em pé, o público que foi ao Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, acompanhou com atenção a palestra proferida sobre Aluízio Azevedo pelos convidados do Café Literário: Alberico Carneiro e Lourival Serejo. O tema era Aluísio Azevedo: 100 anos depois. Ali mesmo, na sala escura do Cine Praia Grande, os cinéfilos grudavam os olhos na tela grande para assistir curtas ou longas-metragens.
Para o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Francisco Gonçalves, a VII Feira do Livro de São Luís atingiu seu propósito. A ideia era também movimentar a Praia Grande e atrair o maior número de pessoas possível. E foi o que aconteceu.

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