segunda-feira, 22 de julho de 2013

Pesquisadores maranhenses desenvolvem modelo de agricultura ecológica

                          

Com informações da Fapema
Divulgação/Consecti
Professores e alunos do curso de pós-graduação em Agroecologia da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) desenvolveram um de agricultura ecológica que beneficia famílias no Maranhão. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a agricultura é o maior setor responsável por imprimir uma elevação no Produto Interno Bruto (PIB) do país no primeiro semestre deste ano. Com vocação agrícola, o Maranhão pode se beneficiar do crescimento de várias formas, inclusive na criação de uma maneira de produção autossustentável para quem depende da agricultura como forma de subsistência.
No ano passado, o pesquisador Altamiro Souza Júnior iniciou um projeto que tem como objetivo fortalecer as atividades da agricultura urbana e periurbana para áreas carentes, tendo como objetivo principal, garantir a segurança alimentar e nutricional de populações vulneráveis. A agricultura urbana consiste na produção de alimentos em áreas que não tem como potencial o espaço agrícola, geralmente concentrada no entorno das grandes cidades. A pesquisa recebe a apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema).
“Utilizamos a extensão das tecnologias geradas pelo conhecimento científico e desenvolvemos o projeto em bairros como o Jardim São Cristóvão II, Tajipuru, Santa Maria, Calembe e Pindoba”, explicou Altamiro Júnior à equipe do Núcleo de Difusão Científica da Fapema. A intenção é beneficiar diretamente 40 famílias para o modelo agroecológico o que, indiretamente, poderá chegar a 120 horticultores que trabalham com esse tipo de manejo. Em parceria com o Núcleo Geoambiental (Nugeo) da Uema, os pesquisadores estão mapeando os espaços para ampliar o desenvolvimento da pesquisa.
Como resultado prático, até agora, o projeto já implementou sistemas de produção agroecológica nas comunidades, capacitou agricultores e conseguiu espaço para a comercialização nas feiras e nos programas governamentais de aquisição de alimentos. De acordo com o pesquisador, “as estruturas de produção instaladas foram sistemas agroflorestais com espécies frutíferas e de hortaliças”. A intenção, agora, é expandir o projeto para outras comunidades. O projeto foi aprovado pelo edital de “Apoio a Projetos de Extensão” (Aext) da Fapema.
Foto: Arquivo/Divulgação/Consecti.

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