segunda-feira, 8 de julho de 2013

Boi da Maioba agita o Lava-Bois em São José de Ribamar


Tradição na cidade balneária, o evento agrega diversas brincadeiras do folclore maranhense.
 
Pedro Sobrinho / Na Mira
 
SÃO LUÍS - O bumba meu boi da Maioba, no sotaque de matraca, agitou o Lava-Bois, no início da tarde deste domingo (7), no município de São José de Ribamar. A 60ª ediçao da festa, teve início no sábado (6) e segue até hoje (7), no Parque Municipal Folclore Therezinha Jansen, localizado na orla marítima da cidade balneária. Outras brincadeiras do folclore maranhense participam do Lava-Bois.
São poucos os relatos históricos dando conta da origem do evento folclórico. A versão contada por moradores mais antigos de São José de Ribamar revela que a festa teve início na década de 50.
O Lava-Bois surgiu de um ritual promovido por boieiros que foram até o município pagar uma promessa de São João. Os primeiros batalhões que chegaram à cidade foram os de orquestra. Eles vieram a convite de brincadeiras locais, mas também com o objetivo de pagar promessas.
A concentração das brincadeiras acontecia em frente a Igreja Matriz. Os primeiros Bois que participaram da festança foram os batalhões de Axixá, Rosário, Peri-Merim, Santa Rita e São José de Ribamar.
O evento começou a ganhar maiores proporções com as participações de representantes dos Bois de São José dos Índios e Sítio do Apicum. “Zé Camões, de São José dos Índios, Luis da Navó, da Maioba, e Lucas, do Sítio do Apicum, começaram a convidar outras brincadeiras para participar da festa. A partir daí, o evento ganhou grandes proporções e tornou-se essa grande manifestação cultural vista nos dias atuais”, explicou o historiador ribamarense, Antônio Miranda.
O nome Lava-Bois foi dado devido ao fato do evento encerrar oficialmente a temporada junina no Maranhão.
Foto: Flora Dolores / O Estado do Maranhão

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