quarta-feira, 12 de junho de 2013

Produção de gás na Bacia de Barreirinhas depende de peça que está em alfândega


Equipamento feito sob encomenda, importado dos EUA, aguarda desembaraço alfandegário no Rio; previsão é de que em até 15 dias a peça chegue ao MA.

O início da produção de gás natural na bacia terrestre de Barreirinhas depende apenas da chegada de uma peça de revestimento do poço 1-OC-1-MA, localizado no Campo de Oeste de Canoas, que já está sob intervenção de uma sonda há quatro meses. O equipamento, que foi importado dos Estados Unidos pelo consórcio formado pelas empresas Engepet/Perícia, encontra-se em situação de desembaraço alfandegário no Rio de Janeiro.
A peça não estava disponível no mercado e teve de ser feita por encomenda, nos Estados Unidos. Segundo o diretor comercial da Engepet, Cléber Bahia, a previsão é de que em até 15 dias a peça chegue ao Maranhão para que seja feito o reparo no revestimento do poço e se inicie o processo de produção de gás natural. "Esperamos que a partir da instalação da peça tenhamos em torno de 15 a 30 dias para produzir gás", afirmou.
Cléber Bahia informou que tão logo conclua a intervenção nesse primeiro poço, em Oeste de Canoas, a sonda será deslocada para o Campo de Espigão, também na Bacia de Barreirinhas. Os dois campos foram arrematados pelo consórcio Engepet/Perícia e Panergy, respectivamente, na 2ª Rodada de Licitações de Áreas Inativas, realizada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveies (ANP), em 29 de junho de 2006.
Os dois campos têm reserva estimada em 350 milhões de m³ de gás. O investimento na exploração das duas áreas é estimado em R$ 25 milhões. A distribuição do gás ainda está sendo discutida pela Engepet/Perícia com a Empresa Maranhense de Gás (Gasmar). Mas Cléber Bahia já adiantou que o transporte do campo de Oeste de Canoas deve ser feito por caminhões até os postos de combustíveis em São Luís para atender ao mercado automotivo (Gás Natural Veicular - GNV).
Já o campo de Espigão, por se encontrar numa área de difícil acesso, demandará a construção de um gasoduto de 25 quilômetros, interligando os poços até a BR-402, para escoamento do gás natural por caminhão até São Luís.
O diretor comercial da Engepet disse que já fez contatos com representantes de alguns postos de combustível para a instalação de compressores, com o intuito de garantir a oferta e abastecimento de veículos que sejam convertidos para receber gás natural. Oficinas convertedoras também serão necessárias se instalar.

Nenhum comentário: