A presidente do IPHAN, Kátia Bogea, está atrapalhando a implantação do sistema de monitoramento eletrônico no centro histórico de São Luís.
Enquanto vários casarões caem e se desfazem em ruínas sem que as tradicionais famílias donas desses imóveis sejam minimamente perturbadas, Bogea não permitiu que a secretaria de segurança instale as câmeras de fibra ótica, alegando que os postes de sustentação do equipamento agride o ambiente histórico, hoje em boa parte com fiação subterrânea.
A presidente do IPHAN não deixa de ter suas razões, mas é preciso encontrar uma outra solução, como a confecção de postes estilizados aos séculos passados ou coisa que o valha. O que não tem cabimento é impedir as instalações das câmeras e assim manter a população e os milhares turistas entregues aos bandidos que dominam o centro histórico.
O secretário Aluísio Mendes já possui todos o equipamentos e recursos para ampliar o sistema de monitoramento, hoje funcionando com sucesso na Litorânea e em outras áreas “modernas” da cidade livres da autoridade de Kátia Bogea.
A segurança deve fazer parte da política de conservação; do contrário, cada vez mais o centro histórico será abandonado e as ruínas servindo de esconderijo para bandidos e viciados em crack.
A diligência em proteger o patrimônio histórico da presidente do IPHAN deveria na verdade era atingir os verdadeiros culpados pelo abandono dos casarões, que são algumas das mais tradicionais famílias do Maranhão.
Mas o que faz Bogea ?
Não divulga a lista com os nomes dos proprietários dos casarões em ruínas, em uma aparente proteção a quem lhe garante eterna permanência no cargo, que é público e federal.
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