Dos US$ 418,6 milhões exportados pelo estado no agronegócio, de janeiro a julho deste ano, a soja foi responsável por US$ 397,4 milhões, segundo Mapa
Do total de US$ 418,6 milhões exportados pelo Maranhão, em
produtos do agronegócio, no período de janeiro a julho deste ano, o item soja,
sozinho, respondeu por US$ 397,4 milhões, ou seja, 95%. O dado divulgado pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) traduz o quanto a
balança comercial do setor é concentrada e dependente de apenas um produto.
No período, das 746,8 mil toneladas exportadas pelo estado em
produtos do agronegócio, a soja correspondeu a 737,6 mil toneladas. O volume da
oleaginosa vendido para o mercado exterior representou um incremento de 64,02%
em comparação ao intervalo de janeiro a julho de 2011.
Fibras e produtos têxteis (algodão) foram o segundo produto da
pauta de exportações do agronegócio maranhense, com 7,2 mil toneladas, que gerou
mais recursos: US$ 15,4 milhões, entre janeiro e julho deste ano. Uma variação
de quase 200% em relação a igual período do ano passado.
Também integraram a pequena pauta de exportações do estado
couros e produtos derivados, carnes, produtos oleaginosos (óleos vegetais e de
babaçu), enzimas e seus concentrados, produtos florestais (madeira) e mel
natural.
O valor das exportações totais do Maranhão de janeiro a julho
deste ano foi superior em US$ 155,4 milhões ao registrado em igual período de
2011, quando somou US$ 263,1 milhões. O incremento é da ordem de 59,06%, segundo
os dados do Mapa.
Com esse resultado, o Maranhão aparece em 15º lugar no ranking
exportador do agronegócio brasileiro, avançando uma posição em relação ao ano
passado. Uma participação de 0,78% nas vendas internacionais do Brasil nesse
segmento da economia.
De acordo com as estatísticas do ministério, o Maranhão teve
desempenho superior a 11 estados e mais o Distrito Federal, nas exportações de
produtos do agronegócio.
Além do Distrito Federal, ficou à frente no ranking dos estados
do Tocantins, Rio de Janeiro, Pernambuco, Piauí, Amazonas, Rio Grande do Norte,
Sergipe, Paraíba, Amapá, Acre e Roraima.
Outro dado positivo é que o valor das importações de produtos do
agronegócio não ultrapassou US$ 79,3 milhões no período, o que, na diferença do
valor das exportações (US$ 418,6 milhões), gerou um superávit de US$ 339,2
milhões na balança comercial do setor.
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