Dados da Rais mostram que, em dezembro de 2011, havia 675,3 mil postos formais de trabalho no estado, crescimento de 6,07% em relação a 2010.
O Maranhão se saiu bem dos efeitos da crise no ano passado, no que se refere ao estoque de empregos com carteira assinada. De acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados esta semana, em 2011 foram criados 38,6 mil empregos formais, totalizando 675,3 mil postos formais de trabalho no estado em dezembro, um crescimento de 6,07% em relação ao estoque de emprego de 2010. Esse aumento, em 2011, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), levou o Maranhão a ocupar o 10º lugar no ranking nacional e a 4ª posição no Nordeste, onde foi superado pelos estados de Pernambuco, Ceará e Paraíba.
A atividade de serviços foi a que criou mais empregos em 2011, no Maranhão, com um saldo de 19,7 mil postos (+13,89%), seguido do Comércio, com mais 8,7 mil novos postos (+7,33%). Os demais segmentos econômicos acompanhados pelo MTE também registraram saldo positivo na geração de emprego com carteira assinada. A atividade de administração pública, por exemplo, criou 4.366 vagas de trabalho formal (+1,71%).
Já a indústria de transformação criou 2.525 vagas em 2011 (+7,02%), seguida da agropecuária, com 1.837 postos (+10,27), e a construção civil, com mais 1.175 vagas (+ 1,97%). Também há que se destacar a contribuição dos setores extrativo mineral e de serviços industriais de utilidade pública, que geraram, respectivamente, 210 (+ 12,73%) e 177 (+2,77%) postos de trabalho com carteira assinada, ano passado, no estado.
Os dados da Rais revelaram ainda que o rendimento real médio do trabalhador maranhense elevou-se em 4,95% em relação a dezembro de 2010, como resultado do aumento nas remunerações médias percebidas pelos homens (+3,18%) e pelas mulheres (+7,60%).
Série histórica - O Brasil gerou 2.242.276 empregos formais em 2011, alta de 5,09% em relação ao estoque de trabalhadores formais de 2010. Foi a terceira maior geração de postos de trabalho de toda a série histórica iniciada em 1985, sendo menor apenas que os saldos ocorridos em 2010, quando foram criados 2,861 milhões; e em 2007, com 2,452 milhões de postos de trabalho.
Os dados por tipo de vínculo (celetistas e estatutários) revelam que a dinâmica do mercado de trabalho em 2011 foi proporcionada, particularmente, pelo desempenho do emprego celetista, que cresceu 5,96%, correspondendo à criação de 2,116 milhões de empregos, contra uma elevação modesta de 1,47%, ou +126,3 mil vínculos empregatícios no segmento estatutário.
Dessa forma, o número de vínculos empregatícios formais ativos em dezembro de 2011 atingiu 46,311 milhões, ante 44,068 milhões do ano anterior. Somando os inativos (desligados), o montante chegou a 70,971 milhões de vínculos, o que representa um aumento de 6,33% quando comparados ao resultado de 2010, ocasião em que foram registrados 66,747 milhões de empregos.
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A Relação Anual de Informações Sociais (Rais), gerenciada pelo MTE, é uma das principais fontes de informações sobre o mercado de trabalho formal brasileiro, sendo utilizada pelo governo na elaboração de políticas públicas de combate às desigualdades de emprego e renda, e também para a tomada de decisões dos mais diversos segmentos da sociedade (empresas, acadêmicos, sindicatos, etc.)
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