sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Embarcação está realizando estudos geodésicos, que precedem a instalação de plataformas de prospecção de petróleo, no litoral do Maranhão e do Ceará.

Navio Fugro Explorer realiza mapeamento da costa do Maranhão

O navio de pesquisas Fugro Explorer, que realiza o levantamento geodésico da costa do Maranhão e do Ceará, fundeou ontem na Baía de São Marcos. Além de mapear o fundo do mar, o trabalho da embarcação é também identificar a composição do solo (tipos de rochas). O objetivo é fornecer dados para a posterior instalação de plataformas de prospecção de petróleo.
O Fugro Explorer está em São Luís para abastecimento de combustível (bunker) e de suprimentos. O navio está programado para atracar hoje, pela manhã, no Berço 100 do Porto do Itaqui, de acordo com informações da agência marítima N. Magioli, que auxilia as operações da embarcação na zona portuária.
De acordo com o site de monitoramento Marine Traffic, o navio é de bandeira do Panamá, construído em 1999, tem 80 metros (m) de comprimento, 16 m de largura e 1.499 toneladas de porte bruto. A embarcação pertence ao Grupo Fugro, especializado na área de geotecnia submarina, utilizando tecnologia de última geração que podem realizar sondagens a grandes profundidades.
Os principais clientes da empresa são operadoras do ramo de óleo e gás, empresas de energia e de telecomunicações.

Petróleo - Paralelamente à presença do navio Fugro Explorer na Baía de São Marcos, a possibilidade de prospecção de petróleo na costa maranhense é tida como certa. Prova disso é que em março deste ano o Governo do Estado foi comunicado da existência de petróleo no litoral do estado. A informação foi divulgada pela empresa OGX, que meses antes chegou a contratar a plataforma Ocean Scepter para iniciar o trabalho de prospecção.
Na ocasião do anúncio ao governo, técnicos da empresa OGX informaram que está comprovada a existência de petróleo, pronto para prospecção, em três dos cinco blocos que a empresa tem licença para explorar na Bacia do Pará-Maranhão.
A plataforma permaneceu no litoral maranhense de agosto de 2010 e outubro de 2011, mas por não obter a licença do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a OGX desistiu do intento e não renovou o contrato de afretamento da Ocean Scepter.

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