A movimentação de cargas no Terminal Portuário Ponta da Madeira
(TPPM/Vale), em São Luís (MA), chegou a 31.335.550 toneladas (t) no período de
janeiro a abril deste ano. O resultado é 1,5% inferior ao alcançado no mesmo
intervalo do ano passado, que registrou 31.830.785 t. A estatística foi
divulgada esta semana pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap),
gestora do Itaqui e autoridade portuária da região.
O relatório compila a movimentação nos três atracadouros do TPPM
(Píer I, Píer III/Sul e Píer III/Norte) e também do berço 105 do Porto do
Itaqui, arrendado à Vale, que o denomina Píer II. Este último, desde fins do ano
passado, passou a realizar carregamentos de commodities de outras empresas,
embora a mineradora tenha mantido o maior volume de cargas embarcadas no
atracadouro.
No caso do minério de ferro, principal item da pauta de
operações do TPPM, o relatório estatístico revela uma pequena oscilação dos
resultados de 2011 e deste ano, passando de 28.198.858 t para 28.148.311 t,
respectivamente, o que significa uma diferença de 1,79%.
No comparativo mensal, verifica-se que os embarques de minério
de ferro apresentaram um quadro de queda no primeiro bimestre e de alta no
segundo. Em janeiro, as remessas chegaram a 7,9 milhõe/t em 2011, caindo para
7,5 milhões/t em 2012 (variação de 4%). Em fevereiro, os carregamentos da
commodity passaram de 6,5 milhões/t no ano passado para 5,8 milhões/t este ano
(diferença de 11%).
A recuperação veio no período seguinte. Em março do ano passado,
as remessas de minério de ferro chegaram a 6,4 milhões/t e, este ano, alcançaram
o volume de 7 milhões/t (alta de 9%). Em abril, novamente houve crescimento nos
embarques do produto, passando de 7,2 milhões/t em 2011 para 7,6 milhões em 2012
(variação de 5,5%).
Pauta - O segundo item de maior expressão da pauta de operações
do TPPM é a pelota (produto da usinagem de minério de ferro e outros minerais).
No comparativo do primeiro quadrimestre de 2011 com o mesmo intervalo deste ano,
percebe-se uma queda de 17,15% no volume das operações, passando de 1.817.018 t
para 1.505.351 t, respectivamente.
No comparativo mensal, verifica-se que os embarques da commodity
oscilaram constantemente. Em janeiro, as remessas de pelota chegaram a 371,1
mil/t em 2011 e cresceram para 396,3 mil/t (variação de7%). Já em fevereiro, o
quadro foi descrescente, passando de 635,6 mil/t no ano passado para 508,9 mil/t
este ano (diferença de 19,9%).
Nos meses de março e de abril, a estatística de movimentação de
pelota seguiu a tendência de baixa registrada no bimestre anterior. Em março, as
remessas da commodity passaram de 359,9 mil/t para 257 mil/t, respectivamente,
de 2011 e de 2012 (diferença de 28,59%). Em abril, o volume dos embarques caiu
de 450,2 mil/t no ano passado para 343 mil/t este ano, uma variação de
23,8%.
O terceiro item da pauta de operações é a soja, geralmente
embarcada no Píer II. Houve alta de 31,6% no volume de carregamentos, passando
de 476,2 mil/t para 627,2 mil/t, respectivamente, no primeiro quadrimestre de
2011 e no mesmo período de 2012.
As operações com ferro-gusa ficaram em quarto lugar na pauta do
TPPM. O período de janeiro a abril de 2011 foram embarcadas 626,7 mil/t do
produto e, no mesmo intervalo deste ano, foram 546,1 mil/t (variação de
12,8%)
Considerando o volume de carga movimentada, em quinto lugar na
pauta do TPPM ficou o minério de manganês, que registrou 559,2 mil/t no primeiro
quadrimestre de 2011 e 342,9 mil/t no mesmo período deste ano, o que equivale a
uma variação de 38,6%.
Em alta ficaram os embarques de milho e de cobre. Neste último
caso, foram 115,7 mil/t de janeiro a abril de 2011 e 127,6 mil/t no mesmo
intervalo deste ano (crescimento de 10,2%). No caso do milho, último item da
pauta de operações do TPPM, houve uma alta de 3%, passando de 36,8 mil/t no
primeiro quadrimestre do ano passado para 37,9 mil/t no mesmo período deste ano
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