sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Via Fernando Sarney, MA monta time para a Liga de Basquete Feminino


Duas empresas estão sendo contatadas para viabilizar o projeto: a Alumar e o Grupo EBX, do bilionário Eike Batista.

Fábio Balassiano
Bala na Cesta / UOL Esporte
Fernando Sarney, vice-presidente da CBF.
Fernando Sarney, vice-presidente da CBF.
No último domingo, em Americana, enquanto a seleção brasileira feminina disputava o amistoso contra Cuba, um assunto tomava conta do ginásio: a presença do time do Maranhão na próxima edição da Liga de Basquete Feminino.
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Todo mundo queria saber como seria montada a equipe, e para isso fui conversar com Betinho, o técnico que estava sentado na arquibancada acompanhando a partida.
- Estou aqui olhando algumas jogadoras para montar a equipe, que tem o apoio do Estado do Maranhão e do Fernando Sarney [que também é vice-presidente da CBF]. A equipe terá a presença da Iziane e de mais três atletas estrangeiras [limite do regulamento da LBF – Art. 13], e é ela, Iziane, que está olhando isso para mim – conta Betinho, que conversou, depois da partida da seleção, com Alessandra, pivô campeã mundial em 1994 que estava no ginásio [a atleta, um mito do basquete brasileiro, também tem proposta de São José dos Campos].
Duas empresas estão sendo contatadas para viabilizar o projeto: a Alumar (Consórcio de Alumínio do Maranhão) e o Grupo EBX, do bilionário Eike Batista [coincidentemente, a OGX, uma das empresas de Eike, adquiriu participação em um Bloco Terrestre no interior do Maranhão].
Procurada pelo blog, a assessoria do Grupo EBX disse que “está analisando a possibilidade de patrocínio” ao time de basquete.
Dos reforços, Iziane tem conversado com Sandora Irvin, sua companheira no Atlanta Dream, da WNBA, e uma croata cujo nome Betinho não soube revelar. De acordo com o técnico, nomes como as “nativas” Juliana Maranhão, que jogou a última Liga pela Mangueira, e Maria Claudia, atualmente em Jundiaí, são pretendidas.
Para quem não sabe, a ligação da família Sarney com o basquete é bem longa. Foi ela que costurou o acordo entre Eletrobrás e Confederação Brasileira de Basketball há sete anos [quem não se lembra da presença dos Sarney nas primeiras filas do Pré-Olímpico de Las Vegas, em 2007].
Vamos ver o que acontecerá com o projeto do Maranhão, mas ao que parece está surgindo um grande time para a segunda edição da LBF.
A minha torcida é que a equipe prolongue as atividades por mais de uma temporada [a continuidade seria muito benéfica para o basquete].

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