Serão retomadas em julho as obras da via que ligará as avenidas dos Franceses à Beira-Mar. A paralisação, que ocorreu pelo período de três meses, foi causada pelas chuvas do primeiro semestre deste ano. O secretário de Estado de Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), Pedro Fernandes, estima que até dezembro de 2012 a via, que está com 1.150 metros dos 3.800 já prontos, será concluída.
A avenida é considerada importante para dar maior fluidez à malha viária de São Luís. A via tem início no cruzamento entre a Avenida dos Franceses e Rua Viveiros de Castro, no Bairro Alemanha, à Avenida Beira-Mar, passando pelos bairros Monte Castelo, Fé em Deus, Liberdade e Camboa margeando o Rio Anil.
Pedro Fernandes disse que a avenida está sendo construída em área próxima do mangue, o que chegou a causar imprevistos no projeto inicial. “Não se tinha ideia da profundidade para aterramento, que em alguns pontos chega a 33 metros. Por isso, o cálculo feito inicialmente para a utilização de 58 mil metros cúbicos de pedras precisou ser refeito. Em apenas 500 metros já foram utilizados mais de 29 mil metros cúbicos de pedras”, informou o titular da Secid.
Uma das opções que chegaram a ser apresentadas pela empresa que iniciou a primeira parte do serviço foi a construção de uma ponte em vez de uma avenida, como é o projeto. “Poderíamos sim ter feito uma ponte, tornando-a uma espécie de via expressa. Entretanto, optamos por uma avenida para que ela tenha interação com os bairros e a outras vias urbanas”, afirmou.
Mão de obra - Arthur Boueres, gestor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Maranhão e assessor da Secid, disse que uma das exigências contidas no contrato firmado com a empresa vencedora da licitação prevê a contratação de pessoal residente na região por onde a obra passe. Prova disso é que pelo menos 80% dos trabalhadores são moradores dos cinco bairros mais próximos.
“Essa é uma exigência feita que contempla um dos eixos nos quais baseamos a obra. Além disso, vamos reassentar as famílias que podem vir a ser prejudicadas e moradores de palafitas. Também estamos analisando a viabilidade de utilizar os galpões de uma fábrica desapropriada como escola, creche e até unidades habitacionais”, explicou Boueres.
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A avenida terá duas faixas de rolamento e duas vias para pedestre em cada sentido e uma ciclovia. Cinco bairros serão cortados, e cerca de 2.720 famílias devem ser realojadas em apartamentos do PAC na área
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