quarta-feira, 15 de junho de 2011

Serão retomadas obras que vão ligar duas avenidas em SL

Serão retomadas obras que vão ligar duas avenidas em SL


Serão retomadas em julho as obras da via que ligará as avenidas dos Franceses à Beira-Mar. A paralisação, que ocorreu pelo período de três meses, foi causada pelas chuvas do primeiro semestre deste ano. O secretário de Estado de Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), Pedro Fernandes, estima que até dezembro de 2012 a via, que está com 1.150 metros dos 3.800 já prontos, será concluída.
A avenida é considerada importante para dar maior fluidez à malha viária de São Luís. A via tem início no cruzamento entre a Avenida dos Franceses e Rua Viveiros de Castro, no Bairro Alemanha, à Avenida Beira-Mar, passando pelos bairros Monte Castelo, Fé em Deus, Liberdade e Camboa margeando o Rio Anil.
Pedro Fernandes disse que a avenida está sendo construída em área próxima do mangue, o que chegou a causar imprevistos no projeto inicial. “Não se tinha ideia da profundidade para aterramento, que em alguns pontos chega a 33 metros. Por isso, o cálculo feito inicialmente para a utilização de 58 mil metros cúbicos de pedras precisou ser refeito. Em apenas 500 metros já foram utilizados mais de 29 mil metros cúbicos de pedras”, informou o titular da Secid.
Uma das opções que chegaram a ser apresentadas pela empresa que iniciou a primeira parte do serviço foi a construção de uma ponte em vez de uma avenida, como é o projeto. “Poderíamos sim ter feito uma ponte, tornando-a uma espécie de via expressa. Entretanto, optamos por uma avenida para que ela tenha interação com os bairros e a outras vias urbanas”, afirmou.
Mão de obra - Arthur Boueres, gestor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Maranhão e assessor da Secid, disse que uma das exigências contidas no contrato firmado com a empresa vencedora da licitação prevê a contratação de pessoal residente na região por onde a obra passe. Prova disso é que pelo menos 80% dos trabalhadores são moradores dos cinco bairros mais próximos.
“Essa é uma exigência feita que contempla um dos eixos nos quais baseamos a obra. Além disso, vamos reassentar as famílias que podem vir a ser prejudicadas e moradores de palafitas. Também estamos analisando a viabilidade de utilizar os galpões de uma fábrica desapropriada como escola, creche e até unidades habitacionais”, explicou Boueres.

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A avenida terá duas faixas de rolamento e duas vias para pedestre em cada sentido e uma ciclovia. Cinco bairros serão cortados, e cerca de 2.720 famílias devem ser realojadas em apartamentos do PAC na área

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