terça-feira, 7 de setembro de 2010

Construção civil projeta aumento das atividades para os próximos meses


Empresários da construção civil maranhense estão na expectativa de que nos próximos seis meses haja aumento acentuado de novos empreendimentos e serviços. O índice específico de novos empreendimentos registrou em agosto 79,5 pontos, um recorde, influenciado pela boa expectativa das médias e grandes empresas, cujo índice foi de 82,1 pontos.

Os dados foram divulgados pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) por meio do Núcleo de Estudos e Pesquisas do Instituto Euvaldo Lodi. A expectativa de crescimento dos seus negócios também atinge as pequenas empresas embora tendo registrado um índice menor, de 67,3 pontos.

“O otimismo do maranhense é maior do que o do brasileiro, inclusive. E estas boas perspectivas quanto a novos empreendimentos projeta um aumento do nível de atividade nos próximos meses e nas compras de matérias-primas também”, destaca o presidente da Federação das Indústrias, Edílson Baldez.

Boas expectativas - Em julho deste ano, o nível de atividade registrou 56,4 pontos, maior que o Brasil (54,9 pontos). As expectativas em agosto também para os próximos meses também são mais animadoras que as brasileiras em relação a novos empreendimentos e serviços e compra de insumos e matérias-primas.
Em relação aos novos empreendimentos, a expectativa do maranhense gira em torno de 79,5 pontos e o brasileiro em 64,4 pontos. E em relação a compra de insumos e matérias-primas fica em 71,3 e 63,1 respectivamente, a maranhense e a brasileira.

Os empresários do setor de construção civil mantêm expectativa elevada para os próximos seis meses. Em agosto, o indicador ficou em 63,7 pontos, bem acima dos 50 pontos que sinalizam crescimento, de acordo com sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em relação a julho, porém, houve recuo no índice geral de expectativa por nível de atividade, já que aquele mês registrou 65,2 pontos.
A compra de insumos e matérias-primas para a construção de edifícios é o segmento que mais anima os empresários, com 64,1 pontos, ante 63,4 pontos no indicador de julho.

A expectativa de novos empreendimentos e serviços para o próximo semestre caiu de 66 pontos para 64,4 pontos em agosto.

A sondagem da CNI sobre a indústria de construção civil foi realizada de 2 a 18 de agosto, com 438 empresas, sendo 210 pequenas, 174 médias e 54 de grande porte.

Mais

A construção civil opera em ritmo acelerado este ano, como consta da Sondagem da Construção Civil, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Mas a maioria das construtoras está preferindo atender à faixa de trabalhadores com renda de 3 a 10 salários mínimos, à qual são destinados imóveis com preços de R$ 100 mil ou pouco mais, pois também aí há boa demanda, em especial, por pessoas que passaram das faixas de renda mais baixas para a classe C. As construtoras evitam atuar nas faixas de renda mais baixas, pois também são baixas as margens de lucro, mas o risco é elevado.

No passado, a tentativa de construir imóveis para os estratos de baixa renda foi insatisfatória, salvo exceções.

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