terça-feira, 3 de agosto de 2010

Ceasa de São Luís deverá ir para o Distrito Industrial


Produção agrícola é incentivada no Estado

Secretaria de Agricultura do Maranhão orienta destinar um espaço para comercialização de produtos estaduais.

A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima) vem incentivando os cooperados do setor hortifrutigranjeiro do Estado do Maranhão (Coorhortifrut Ceasa-Ma) a destinarem um espaço para comercialização de produtos exclusivamente maranhenses.

A intenção é valorizar a produção familiar rural do estado através do seguimento mais importante de uma cadeia produtiva, o comércio da produção. A intenção é facilitar este processo com a diminuição da intermediação comercial e encurtamento do canal entre o produtor e o consumidor.
A Sagrima e representantes da cooperativa estão em processo de negociação para o estabelecimento de uma área destinada exclusivamente para os produtores do estado que possam ter um espaço especifico para a comercialização de seus produtos.

Com isso, o consumidor deve ter preços mais acessíveis com produtos diretos do agricultor rural e os produtores ganham um local adequado para comercialização de seus produtos, sem interferência do atravessador. A Coorhortifrut Ceasa-Ma acredita que essa nova estrutura é um marco para a história da Ceasa.

A Sagrima discute também com membros da cooperativa a possibilidade da transferência da atual localização da Ceasa para uma área que apresente melhores condições de circulação de caminhões e melhor acesso ao consumidor. Cerca de mil caminhões por mês circulam pela Ceasa.

Na proposta da Secretaria o local mais adequado para a nova instalação da Central de Abastecimento é na área do Distrito Industrial. Com a chegada da Refinaria Premium a central de abastecimento conseguirá atender tanto o consumidor da capital São Luís, quanto o consumidor adjacentes à refinaria.

De acordo com a Secretaria, a motivação dessa proposta preliminar foi a movimentação excessiva de veículos de grande porte naquela área. A central de abastecimento de São Luís deve ficar em um local mais estratégico, um ponto que o transporte das cargas seja de fácil acesso e que não prejudique o trânsito.

Além disso, a Secretaria criou a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Fruticultura e Hortaliças e juntamente com os cooperados da Ceasa e agricultores rurais pretendem discutir assuntos pertinentes a esse setor. E para dar mais ênfase ao fórum de discussão, os cooperados a participam da próxima reunião que acontece nesta quinta (5), no auditório da Ceasa.

2 comentários:

Anderson disse...

Certo.
Mas em meu ponto de vista, o que temos aqui é uma grande, enórme especulação do terreno em que a CEASA se encontra hje.
Devemos lembrar, que centenas de pessoas sobrevivem da Mãe CEASA, Vssa Sra. deve lembrar que nesse projéto devemos ter meio de transporte para as centenas de funcionários que temos aqui dentro, e transpórte exclusivo para que não dependam do transporte coletivo, pois muitas pessoas tem que chegar aqui as 4 da manhã.
Sem falar nos feirantes de varejo, que a muitos anos sobrevivem de seus negócios e com a mudança da coperativa tenho a absoluta certeza de que terão que reinventar a sua vida, procurar outros meios de sustentar as suas familias.
E o senhor já parou pra pensar nas pequenas frutarias???... Já temos um grande problemas no que se diz respeito, pois eles estão tendo que enfrentar grandes "grupos de exterminio de pequenos comerciantes". Com a chegada de certas empresas em São Luís, esses pequenos sacolões, frutarias e mini mercados estão agonizando, esperando que a integridade e que a concorrência leal retorne a cidade.
Devemos lembrar que a CEASA fornece trabalho e dignidade a muitas pessoas, que com a mudança não terão como se deslocar aé o parque industrial. QUAL SERÁ O RESULTADO DISSO?
Sugiro uma pesquisa nos bairros onde se concentrar a maioria dos funcionários da CEASA. Uma pesquisa com os pequenos comerciantes.
Temos conciência que São Luís se desenvolve em passos largos, mas existem várias, inumeras soluções para o transito de caminhões.
Tambêm temos que ter consiência de que para termos a comercialização de produtos produzidos no estado, primeiro temos que ter um investiomento em massa do governo na correção do solo, capacitação dos produtores, transporte de produtos e ainda na garantia da comercialização, será que os Montros do setor deixarão essa fatia do mercado escorrer entre seus dedos????
qual o pequeno comerciante se deslocará 30 ou 35 km para comprar alguns kg´s de produtos para vender em seu estabelecimento?
Como ficara a situação dos menos favorecidos?
E os investimentos feitos para a melhoria do nósso atendimento na coperativa?
Essa é uma questão muito complicada, devemos tratar isso com muito carinho, afinal e simples condenar um caminhoneiro de prejudicar o transito de São Luís, mas será que isso realmente resolverá o problema?
E a feira do João Paulo?
Sabemos que devemos comessar por lá!
Pois tenho a mais absoluta certeza de que mais de 40% dos caminões que entram em São Luís vão para lá.


Mas.... TALVEZ VALIA A PENA MEXER COM TANTAS PESSOAS E LIBERAR ESSE TERRENO QUE COM TRABALHADORES USANDO NÃO TEM MUITO VALOR E "CEDE-LO" A UMA CONTRUTORA AFIM DE LEVANTAR ENORMES PRÉDIOS E DEIXAR A NÓSSA CIDADE MAIS BONITA.

Lembre-se de que teremos que ter um motivo bem maior do que o transito para mexer com a estrutura de centenas, se não milhares de pessoas que dependem disso para sobreviver.

Sugestão:

São Pulo hje, abriga a mior central de abastecimento da américa latina, e para não deixar os veículos pesados atrapalahr o transito, estabeleram rotas e horário para os mesmo trafegarem.
"creio que nósso problema esteja resolvido"

Anônimo disse...

Melhor fazer a Ceasa na raposa e fazer um anel rodoviário na entrada da cidade. Isso tiraria o trânsito não só daquele local como também do São Cristóvão, Forquilha, Cohab, etc. Faz-se uma rodovia na entrada da cidade indo em direção à Ribamar e ligando a Raposa, passando por trás da Cidade Olímpica. O impacto não seria tão grande para os trabalhadores e resolveriam-se muitos problemas logísticos de São Luís.