Por
Neto Lucon
em
01/09/2015
às
14h09
Empatia é a capacidade de entender e se sensibilizar com o sentimento e
experiências de outra pessoa. É aquilo que a campanha Rio Sem Homofobia
propõe: “Ninguém precisa ser gay para ser contra a homofobia”, “ninguém
precisa ser trans para ser contra a transfobia”, “não precisa ser negro
para ser contra o racismo”.
+ 10 homens trans que são lindos e que nos fazem babar
DANIEL RADCLIFFE
O mocinho de “Jogos Vorazes” já demonstrou empatia pela comunidade LGBT em várias campanhas políticas. Além de apoiar o casamento igualitário na campanha Proposta 8 (que visava derrubar uma resolução que queria proibir casamentos LGBT nos EUA), ele participa ativamente da organização Straight But Not Narrow. Por meio de partidas de basquete e vôlei, a entidade visa acabar com o bullying e o preconceito. “É importante dar as caras e dizer para as pessoas serem elas mesmas”, declara o fofo.
+ 10 homens trans que são lindos e que nos fazem babar
Mas o fato é que ainda hoje é preciso ter muita coragem ou muita
personalidade para levantar a bandeira LGBT (além do filtro do
Facebook). Sobretudo se você não faz parte da sopa de letrinhas - ou não
está tentando posto de “diva gay”.
Quando se é homem, a expectativa de que é “preferível ser pegador que
viado” (lembra?) faz muitos se distanciarem do grupo e dos assuntos que
giram em torno dessa pauta. E só mostrarem alguma opinião quando
questionados – muitas vezes com sorriso amarelo. Como se a homofobia, a
lesbofobia, a bifobia e a transfobia fossem problemas menores...
Porém, alguns artistas héteros surpreendem ao mostrarem sensibilidade, empatia e comprar a briga da causa LGBT. O A CAPA
lista 10 deles para que outras pessoas – inclusive famosos LGBT, que
raramente se pronunciam a respeito da luta, possam se inspirar - e se
engajar! Confira:
BRAD PITT
Um dos maiores galãs de Hollywood demonstrou ser LGBT-friendly em
diversos momentos. Dentre eles, evitando-se casar com Angelina Jolie
durante um bom tempo com a justificativa de que o direito ao casamento
deve ser de todos. Durante o processo, Brad chegou a oferecer – além da
visibilidade positiva ao tema – uma quantia de 100 mil dólares para a
campanha. Ele ainda demonstra ser tranquilo com a possibilidade de ter
um filho trans, referindo-se a Shiloh.
BRUNO GAGLIASSO
O ator, que viveu o personagem gay Junior em “América” (2005), revela
que chorou quando o beijo de seu personagem foi censurado pela Globo.
Desde então, ele participa de várias campanhas em apoio à comunidade
LGBT, trazendo até mesmo a mulher Giovanna Ewbank em uma delas. Durante o
prêmio Contigo! deste ano, ele desabafou sobre as censuras dos beijos
de “Babilônia” e até ameaçou abandonar a carreira. Para Bruno,
preconceito é fruto da ignorância.
DANIEL RADCLIFFE
Muito mais que apenas dar declarações a favor da comunidade LGBT – como
a de que não existe diferente entre os relacionamentos héteros e gays,
na revista Out – o artista se engaja efetivamente para acabar com o
bullying e a LGBTfobia, sobretudo envolvendo adolescentes. Ele
participa, por exemplo, do The Trevor Project, instituição que previne o
suicídio de LGBT, e já gravou diversos vídeos em prol do grupo, dando
opções e incentivando pais a apoiarem seus filhos LGBT.
MATEUS SOLANO
Ele deu o beijo gay na tela da Globo em “Amor à Vida” (2014) e
demonstrou à revelia seu apoio à comunidade LGBT. Mateus declarou ainda
que, quando alguém diz que vai desligar a TV para que o filho não se
influencie, ele se posiciona. “Não faça isso. Proibir de assistir não
vai diminuir a homossexualidade. Pelo contrário, vai deixar aquilo em um
lugar de dúvida e culpa”. Continua levantando a bandeira mesmo após o
fim de Félix; e é embaixador da Boa Vontade da Unaids Brasil, que
combate o HIV/aids.
JOSH HUTCHERSON
O mocinho de “Jogos Vorazes” já demonstrou empatia pela comunidade LGBT em várias campanhas políticas. Além de apoiar o casamento igualitário na campanha Proposta 8 (que visava derrubar uma resolução que queria proibir casamentos LGBT nos EUA), ele participa ativamente da organização Straight But Not Narrow. Por meio de partidas de basquete e vôlei, a entidade visa acabar com o bullying e o preconceito. “É importante dar as caras e dizer para as pessoas serem elas mesmas”, declara o fofo.
JAMES FRANCO
O ator tem laços tão estreitos com a comunidade LGBT, que já recebeu o
título da revista Out: “O hétero mais gay de Hollywood”. Além de ter
interpretado vários personagens gays, o artista brinca com a sua
sexualidade. Já posou como travesti na Candy, já publicou nas redes
sociais que estaria ficando com um rapaz e sempre toca no assunto. Até
nA Lôca, em SP, apareceu. Em entrevista, Franco diz que nunca entendeu a
homofobia e que na adolescência sofreu bullying por ser amigo de um
rapaz gay.
CAUÃ REYMOND
O gato já participou de campanha a favor do casamento igualitário, se
manifesta sempre contra os crimes de LGBT nas redes sociais e até presta
homenagens à comunidade LGBT em dias de Parada do Orgulho a
Diversidade. Já interpretou papeis gays no cinema, no longa “Estamos
Juntos”, posou na capa da extinta revista gay Dom e disse que não vê
diferença entre os fãs homens e mulheres.
COLIN FARRELL
O artista chegou a escrever uma carta aberta ao jornal Sunday World,
pedindo para que seja legalizado o casamento entre pessoas do mesmo sexo
na Irlanda. Ele justificou: “Meu irmão (Eamon) deixou a Irlanda para
ter seu sonho de casar. Isso é insano. Insano. Agora, ele está em casa,
em Dublin, vivendo em paz com o seu marido”. Colin se posicionou dizendo
que é hora de “corrigir a balança da justiça”, “dar exemplo” e apoiar o
casamento igualitário. Fofo!
WAGNER MOURA
Após ver o filme “Praia do Futuro”, cujo personagem dele é gay, sofrer com um “alerta” nos cinemas sobre as cenas de beijo e romance entre pessoas do mesmo sexo, o ator passou a estar engajado na luta contra o preconceito. “Homofobia não é a nossa praia”, escreveu nas redes sociais. Depois, continuou com discursos de apoio à comunidade LGBT e contra a homofobia. Chegou a criticar a presença de Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos em 2013, chamando-o de homofóbico e racista. “É de cortar o coração”.
Após ver o filme “Praia do Futuro”, cujo personagem dele é gay, sofrer com um “alerta” nos cinemas sobre as cenas de beijo e romance entre pessoas do mesmo sexo, o ator passou a estar engajado na luta contra o preconceito. “Homofobia não é a nossa praia”, escreveu nas redes sociais. Depois, continuou com discursos de apoio à comunidade LGBT e contra a homofobia. Chegou a criticar a presença de Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos em 2013, chamando-o de homofóbico e racista. “É de cortar o coração”.
GEORGE CLOONEY
Que bom que existem homens como George Clooney. O gato já discursou
inúmeras vezes a favor da comunidade LGBT, chegando a investir a alguns
milhões em programas governamentais da Europa e nos EUA a favor do
casamento igualitário. Ele também mostrou insatisfação em jantar com
Barack Obama sobre as leis anti-homofobia que foram derrubadas por
partidos norte-americanos. E disse: “Todas as vezes em que ficamos
contra a igualdade de direitos estivemos do lado errado da história”.
Plus: George evita negar que os boatos de que seja gay nos últimos
anos, pois não quer dar a entender que ser gay é algo negativo. “A
última coisa que me verá fazendo será protestar dizendo ‘isto é
mentira!’. Isto seria injusto e cruel com meus bons amigos da comunidade
gay. Não vou permitir que alguém faça parecer que ser gay é algo ruim.
Minha vida privada é privada e sou feliz nela. Quem sairá ferido se
alguém pensa que sou gay? Estarei morto há muito tempo e ainda haverá
pessoas dizendo que eu era gay. Não me importo".”
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