Japão investirá no Brasil para melhorar provisão de grãos
Governo e empresas japonesas investirão na criação e melhora de infraestruturas no Brasil com objetivo de aumentar e assegurar provisão de grãos
Primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe: Abe deve anunciar plano em visita ao Brasil
Tóquio - O governo e empresas do Japão investirão na criação e na melhora de infraestruturas no Brasil com o objetivo de aumentar e assegurar a provisão de grãos ao país asiático, explicaram nesta terça-feira fontes ligadas à matéria.
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, deve anunciar este plano em meio à visita que realizará ao Brasil dentro de uma viagem pela América Latina, a ser realizada entre os dias 25 julho e 4 de agosto.
Apesar de sua agenda ainda não estar confirmada, Abe deve abordar o assunto após uma reunião com a presidente Dilma Rousseff.
Dentro deste plano e para participar dos projetos de melhora e construção de portos, estradas ou ferrovias no Brasil, diferentes companhias japonesas terão direito de obter empréstimos com juros mínimos por parte do Banco de Cooperação Internacional do Japão.
Desta forma, o governo japonês pretende encurtar os tempos de carga e o transporte do cereal até o país asiático, que, perante o aumento da demanda da China, busca alcançar provisões estáveis de grão, especialmente de milho e soja.
De acordo com as fontes, essa medida conta com o respaldo e interesse de ambos os governos e não chega a ser uma novidade, tendo em vista que empresas japonesas já realizam projetos para potenciar as exportações vindas do Brasil, um dos maiores exportadores de grão do mundo.
É o caso da Sojitz, que, em outubro passado, anunciou um plano de investimento na brasileira Cantagalo General Grains, empresa do agronegócio que tem como controladora a Coteminas.
Neste caso, o acordo inclui um plano para melhorar o porto de Itaqui, no Estado do Maranhão, onde um novo terminal seria construído para enviar diretamente as cargas ao Japão, ou seja, sem passar pelos portos do sul do país.
Apesar de sua agenda ainda não estar confirmada, Abe deve abordar o assunto após uma reunião com a presidente Dilma Rousseff.
Dentro deste plano e para participar dos projetos de melhora e construção de portos, estradas ou ferrovias no Brasil, diferentes companhias japonesas terão direito de obter empréstimos com juros mínimos por parte do Banco de Cooperação Internacional do Japão.
Desta forma, o governo japonês pretende encurtar os tempos de carga e o transporte do cereal até o país asiático, que, perante o aumento da demanda da China, busca alcançar provisões estáveis de grão, especialmente de milho e soja.
De acordo com as fontes, essa medida conta com o respaldo e interesse de ambos os governos e não chega a ser uma novidade, tendo em vista que empresas japonesas já realizam projetos para potenciar as exportações vindas do Brasil, um dos maiores exportadores de grão do mundo.
É o caso da Sojitz, que, em outubro passado, anunciou um plano de investimento na brasileira Cantagalo General Grains, empresa do agronegócio que tem como controladora a Coteminas.
Neste caso, o acordo inclui um plano para melhorar o porto de Itaqui, no Estado do Maranhão, onde um novo terminal seria construído para enviar diretamente as cargas ao Japão, ou seja, sem passar pelos portos do sul do país.
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