quarta-feira, 4 de junho de 2014

Empresas do Tocantins são ampliadas por influência de portos e ferrovia do MA

BR Distribuidora, Norship e Grupo Raízen estão expandindo os negócios em Porto Nacional (TO)

Foto: Surgiu.com
A influência da estrutura logística do Maranhão (portos e ferrovia) tem influenciado cada vez mais a expansão de negócios em Tocantins. Depois do anúncio, em abril deste ano, da ampliação dos negócios em logística em Porto Nacional (TO), por influência da infraestrutura de portos e ferrovia do Maranhão, com a expansão das companhias BR Distribuidora e Norship, chegou a vez da Raízen.
De acordo com o jornal Valor Econômico e o site tocantinense Surgiu.com, a Raízen, joint venture entre os grupos Cosan e Shell, está investindo na área de logística para atender ao crescimento da demanda de combustíveis nas regiões Norte e Centro-Oeste do país. Na instalação de dois grandes terminais, um em Tocantins e outro em Mato Grosso, a companhia de produção de etanol e distribuição de derivados de petróleo e de cana de açúcar está desembolsando R$ 100 milhões.
As duas bases - uma em Porto Nacional (TO), a 66 km de Palmas, e a outra em Rondonópolis (MT) - estão atreladas a uma logística ferroviária, considerada uma expressiva vantagem, tanto do ponto de vista de eficiência quanto de custos de transporte para a empresa. No caso de Porto Nacional, inaugurada em fins de maio, o frete deverá ficar entre 15% e 20% menor que o de caminhão.
O terminal vai receber diesel e gasolina a partir do Porto de Itaqui, em São Luís, por trem, transportados pelas ferrovias Carajás, da Vale, e Norte-Sul, da VLI. Segundo Gadotti, com isso, os trens vão substituir centenas de caminhões no transporte. Os vagões retornarão a Itaqui carregados com etanol obtido pela Raízen de usinas instaladas principalmente no norte de Goiás. O produto irá ser distribuído no Maranhão e outros estados do Nordeste. E até exportado.
A unidade terá capacidade de movimentar 50 milhões de litros ao mês - atendendo a caminhões e vagões autotanques - e capacidade de armazenamento (tancagem) de 14 milhões de litros. Segundo a empresa, este é o primeiro terminal 100% Raízen desde sua criação, em fevereiro de 2011. E receberá também querosene de aviação, oriundo de Brasília. O acordo de transporte firmado com a VLI prevê comboios de 40 vagões-tanque, com capacidade 110 a 120 mil litros cada um.
Com custo de R$ 50 milhões a R$ 60 milhões, o terminal de Rondonópolis deverá ficar pronto no fim do ano. Está sendo instalado no novo complexo industrial da cidade, onde chega a ferrovia da América Latina Logística (ALL).

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