quinta-feira, 5 de junho de 2014

Empresa Bioenergy é uma das habilitadas a participar de leilão da Aneel amanhã

 

Empresa tem investimentos de R$ 4,5 bilhões no Maranhão, distribuídos em 12 projetos de energia eólica no estado; 248 projetos participam do pregão

Com a oferta de 12 projetos de energia eólica a ser produzida no Maranhão, totalizando 347 megawatts (MW), a Bioenergy é uma das empresas habilitadas a participar do Leilão de Energia nº 3/2014, que será realizado amanhã, às 10h, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A Bioenergy, que desenvolve outros parques eólicos nas regiões de Paulino Neves, Barreirinhas e Tutoia, já participou de leilões anteriores da Aneel, ofertando energia gerada a partir da força dos ventos. Os investimentos da empresa no Maranhão somam R$ 4,5 bilhões.
Contando com a Bioenergy, foram habilitados 248 parques eólicos, que correspondem à oferta de 6.169 MW. Isso representa quase 90% da energia total que será levada a leilão amanhã.
De acordo com informações da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), além do Maranhão participam projetos de fontes eólicas do Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e do Piauí.
"A fonte eólica deve ser mais uma vez o destaque nesse leilão, não apenas pelo grande volume de usinas habilitadas, mas pelo fato de essa fonte ter se mostrado muito competitiva nos leilões", avaliou o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim.

Outras fontes - Além de energia eólica, o leilão terá participação de projetos destinados a outras fontes, tais como hidrelétricas, termelétrica a biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).
Contando todas essas fontes, foram habilitados 268 empreendimentos, que somam uma capacidade instalada de 7.010 MW. Para o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o total de projetos habilitados deverá ser suficiente para atender plenamente a demanda das distribuidoras.
As Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) estarão presentes no leilão, com 14 projetos, e também cinco usinas termelétricas a biomassa e uma hidrelétrica (expansão da usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, Rondônia).
Maurício Tolmasquim prevê a contratação de Pequenas Centrais Hidrelétricas, já que as mesmas não vão competir com as usinas eólicas.

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