quinta-feira, 10 de abril de 2014

Maranhão continua tendo o metro quadrado mais caro da Região Nordeste

Custo em março do metro quadrado chegou a R$ 869,41 no estado, segundo pesquisa do IBGE; já o Sinapi teve variação de 0,55% em março no Maranhão.

Foto: Arquivo

O custo do metro quadrado na construção civil maranhense continua sendo o maior na Região Nordeste. De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem, e realizada em parceria com a Caixa Econômica, em março esse valor chegou a
R$ 869,41 no estado.
No Maranhão, o custo do metro quadrado foi mais elevado do que a média do Nordeste, que mês passado ficou em R$ 818,23. Também foi superior a estados mais desenvolvidos, como Minas Gerais (R$ 829,45), Espírito Santo (R$ 788,55) e Rio Grande do Sul (R$ 827,36).
O custo maranhense só não foi maior do que a média do país, que chegou a R$ 873,20. A parcela dos materiais teve variação de 1,09%, subindo 0,38 pontos percentuais em relação ao mês anterior (0,71%), e a mão de obra teve variação de 0,03%, caindo 0,08 pontos percentuais em relação a fevereiro (0,11%).

Acumulados - Nos três primeiros meses do ano, os acumulados são 2,43% (materiais) e 0,41% (mão de obra), enquanto em 12 meses ficaram em 6,13% (materiais) e -4,87% (mão de obra). Estes resultados levam em conta a desoneração da folha de pagamento. Não considerando a desoneração os acumulados em 12 meses foram 6,18% (materiais) e 9,69% (mão de obra).
Já o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), que serve de parâmetro para o reajuste de contratos de imóveis, apresentou variação de 0,55% em março no Maranhão. Essa foi a segunda maior taxa no Nordeste, sendo superada apenas pela Bahia (1,08%). No ano, o acumulado é de 1,06% no estado.
No Brasil, o Sinapi registrou variação de 0,62% em março, ficando 0,18 ponto percentual acima da taxa de fevereiro (0,44%). Considerando o período de janeiro a março, o resultado foi de 1,52%, enquanto em igual período de 2013 havia ficado em 1,10%. O acumulado dos últimos 12 meses situou-se em 0,94%, abaixo dos 0,51% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Com variações de 0,63% (Minas Gerais), 1,13% (Espírito Santo), 1,14% (Rio de Janeiro) e 0,68% (São Paulo), o Sudeste, com taxa de 0,78%, foi a região com maior variação mensal em março. Os demais resultados foram: 0,54% (Norte), 0,58% (Nordeste), 0,50% (Sul) e 0,32% (Centro-Oeste).
A Região Sudeste também ficou com a maior variação nos últimos 12 meses, atingindo 1,06%. Com relação ao ano, no entanto, a região Norte apresentou a maior taxa acumulada, com 2,12%

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