Custo em março do metro quadrado chegou a R$ 869,41 no estado, segundo pesquisa do IBGE; já o Sinapi teve variação de 0,55% em março no Maranhão.
Foto: Arquivo
O custo do metro quadrado na construção civil maranhense
continua sendo o maior na Região Nordeste. De acordo com pesquisa do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem, e realizada em
parceria com a Caixa Econômica, em março esse valor chegou a
R$ 869,41 no estado.
No Maranhão, o custo do metro quadrado foi mais elevado do que a
média do Nordeste, que mês passado ficou em R$ 818,23. Também foi superior a
estados mais desenvolvidos, como Minas Gerais (R$ 829,45), Espírito Santo (R$
788,55) e Rio Grande do Sul (R$ 827,36).
O custo maranhense só não foi maior do que a média do país, que
chegou a R$ 873,20. A parcela dos materiais teve variação de 1,09%, subindo 0,38
pontos percentuais em relação ao mês anterior (0,71%), e a mão de obra teve
variação de 0,03%, caindo 0,08 pontos percentuais em relação a fevereiro
(0,11%).
Acumulados - Nos três primeiros meses do ano, os acumulados são
2,43% (materiais) e 0,41% (mão de obra), enquanto em 12 meses ficaram em 6,13%
(materiais) e -4,87% (mão de obra). Estes resultados levam em conta a
desoneração da folha de pagamento. Não considerando a desoneração os acumulados
em 12 meses foram 6,18% (materiais) e 9,69% (mão de obra).
Já o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), que serve de
parâmetro para o reajuste de contratos de imóveis, apresentou variação de 0,55%
em março no Maranhão. Essa foi a segunda maior taxa no Nordeste, sendo superada
apenas pela Bahia (1,08%). No ano, o acumulado é de 1,06% no estado.
No Brasil, o Sinapi registrou variação de 0,62% em março,
ficando 0,18 ponto percentual acima da taxa de fevereiro (0,44%). Considerando o
período de janeiro a março, o resultado foi de 1,52%, enquanto em igual período
de 2013 havia ficado em 1,10%. O acumulado dos últimos 12 meses situou-se em
0,94%, abaixo dos 0,51% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Com variações de 0,63% (Minas Gerais), 1,13% (Espírito Santo),
1,14% (Rio de Janeiro) e 0,68% (São Paulo), o Sudeste, com taxa de 0,78%, foi a
região com maior variação mensal em março. Os demais resultados foram: 0,54%
(Norte), 0,58% (Nordeste), 0,50% (Sul) e 0,32% (Centro-Oeste).
A Região Sudeste também ficou com a maior variação nos últimos
12 meses, atingindo 1,06%. Com relação ao ano, no entanto, a região Norte
apresentou a maior taxa acumulada, com 2,12%
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