Leilão da ANP oferta 10 áreas inativas de extração de petróleo e gás
Áreas estão em 8 setores de 6 bacias sedimentares com total de 53 km².
ANP quer 'oferecer oportunidades a pequenas e médias empresas'.
A segunda etapa da 13ª Rodada de Licitações, que oferta áreas inativas com acumulações marginais, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) começou por volta de 9h30h desta quinta-feira (10), no auditório do escritório central do Rio de Janeiro.
Áreas inativas com acumulações marginais compreendem o campo de concessão com descobertas conhecidas de petróleo e/ou gás natural onde não ocorreu produção ou a produção foi interrompida por falta de interesse econômico, explicou a agência.
Ofertas
A primeira área a ser ofertada foi a área de São João, na bacia Barreirinhas, no Maranhão, cuja oferta vencedora foi da empresa Oeste de Canoas, com bônus total R$ 227.300,00, área arrematada 5,75 quilômetros quadrados, com ágio de 386,29%. Esta área também recebeu uma oferta de R$ 61.501,00, da empresa Bulding.
A segunda área a ser ofertada foi Alto Alegre, na bacia de Potiguar, no Rio Grande no Norte. Ela recebeu apenas uma oferta para uma área de 5,32 km quadrados, da empresa Perícia, com valor de bônus de R$ 67.750,00 e ágio de 63,06%. O bônus acumulado até este momento era R$ 295.050,00.
Ao todo, serão ofertadas 10 áreas inativas com acumulações marginais em bacias de novas fronteiras e bacias maduras, distribuídas em oito setores de seis bacias sedimentares, com total de 53 km² de áreas em oferta. O valor de bônus mínimo, caso todos as áreas sejam arrematadas, somam R$ 628.414,00.
São elas: São João, Alto Alegre, Iraí, Bela Vista, Fazenda Gameleira, Miranga Leste, Paramirim do Vencimento, Riacho Sesmaria, Lagoa do Doutor e Barra Bonita, distribuídas nas bacias Barreirinhas, Potiguar, Tucano Sul, Recôncavo, Espírito Santo e Paraná.
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A agência explicou que o objetivo principal deste leilão é “oferecer oportunidades a pequenas e médias empresas, possibilitando a continuidade dessas atividades nas regiões onde exercem importante papel socioeconômico, com geração de empregos e distribuição de renda”.
"Que os pequenos virem médios, que os médios virem grandes, e que os grandes virem gigantes no menor periodo de tempo possível, porque essa indústria de petróleo até hoje não decepcionou e nós queremos que continue mostrando para a sociedade brasileira que vem gerando toda a receita, renda e progresso que esperamos dela", declarou Magda Chambriard, na abertura da sessão.
momento de neessidade absluta de fomento da pequena empresa e acolhiemnto dessa pqeuan empresa pela agencia nacional do petroleo.
Ainda de acordo com a ANP, todos os oito setores previstos no edital receberam confirmação de interesse de 21 empresas inscritas e aprovadas pela Comissão Especial de Licitação (CEL), “por isso, todos serão oferecidos na sessão pública de apresentação de ofertas”. As inscrições para participação foram encerradas no dia 6 de outubro deste ano.
Primeira etapa
A 13ª rodada de licitações de blocos exploratórios, realizada no dia 7 de outubro, terminou com apenas 14% das ofertas arrematadas. Ao todo, foram oferecidos 266 blocos, em 22 setores de 10 bacias sedimentares – mas apenas 37 foram arrematadas. A Petrobras não fez nenhuma oferta no leilão.
“Essa área representa 14% dos blocos ofertados, que foram originalmente 266 blocos. Arrematados foram, então, 37, dos quais 35 em terra, e dois no mar”, afirmou a presidente da ANP, Magda Chambriard, na ocasião.
O valor mínimo dos bônus de assinatura dos blocos exploratórios – caso todos fossem arrematados – foi estabelecido em R$ 978,77 milhões. Com a falta de interesse em vários blocos, no entanto, o bônus acumulado final (valor pago pelas empresas na assinatura do contrato) ficou em R$ 121.109.596,73. Segundo a ANP, a assinatura dos contratos está prevista para o dia 23 de dezembro.
Sob
protesto, acontece na Barra da Tijuca, a 13ª rodada de licitação da
ANP, na manhã desta quarta-feira (7) (Foto: Cristiane Caoli / G1)
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