Cultura e boa receptividade dos maranhenses são os principais atrativos para os estrangeiros.
Andressa Valadares
Da equipe de O Estado
Da equipe de O Estado
Foto: Flora Dolores
São Luís tem atraído muitos intercambistas de todo o mundo nos
últimos anos, transformando-se em um dos principais roteiros para quem deseja
conhecer novas culturas e viver experiências diferentes. Para mostrar como anda
esse mercado na capital, foi realizada, no sábado, a 2ª Feira de Intercâmbio, no
American Flat, Ponta d’Areia. A feira, que teve sua primeira edição no ano
passado, reuniu representantes de 10 países, que falaram sobre os programas de
intercâmbio e sobre ter a capital maranhense como uma das principais rotas do
Norte/Nordeste para esses programas.
Atualmente, São Luís recebe, pelo menos, 50 intercambistas por
ano, e manda de 300 a 500 estudantes para programas de intercâmbio no exterior.
Esse aumento na procura pela cidade é em razão, sobretudo, ao trabalho de
divulgação e à cultura local. “São Luís está entre as principais capitais que
recebem pessoas de fora para programas de intercâmbio. É uma aposta no potencial
e na divulgação da cidade. Mas, o que mais atrai intercambista para cá é o povo
maranhense, a nossa cultura, que sempre conquista quem é de fora”, afirmou
Antônio Bacelar, proprietário da Via Mundo, agência de intercâmbio e turismo
responsável pela 2ª Feira de Intercâmbio.
Quem teve a oportunidade de vir para São Luís por meio de
programas de intercâmbio disse que a experiência cultural é única e que a cidade
é bastante acolhedora. Foi o caso do dinamarquês Frederik Madsen, que está na
capital há oito meses e afirmou que foi uma das melhores escolhas de sua vida.
“Eu cheguei aqui e aprendi muita coisa. O Brasil, e principalmente São Luís, me
mudou muito. Posso dizer que foi a melhor escolha da minha vida”, destacou.
Representantes de países como Dinamarca, Estados Unidos, Irlanda
e Argentina estiveram na capital maranhense para apresentar aos ludovicenses
oportunidades de vivenciar novas experiências em outros países. Paul Kennedy, do
King’s Group, grupo educacional britânico, esteve pela primeira vez em São Luís
há 22 anos e disse que a cidade aumentou em 100% o seu potencial para receber
intercambistas de todo o mundo. “É muito positivo o crescimento e a tendência é
que cresça ainda mais. Há muito interesse nesse tipo de experiência cultural e
também profissional fora do país”, disse Paul Kennedy.
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