terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Bandida e Bicicleta do Samba no "Abre Alas Que Nós Vamos Passar"

 
'Baile de Carnaval' será nesta quinta-feira, 23.

Na Mira

 
O Baile "Abre Alas Que Nós Vamos Passar" ocorre nesta quinta-feira (23), no no Patrimônio Show – Praia Grande, a partir das 22h, com a Bicicleta do Samba e a Banda Bandida. As duas brincadeiras saem das ruas para o palco em um encontro inédito. No repertório, marchinhas autorais, típicas do Carnaval Maranhense, além de muito Samba, Choro, Maxixes e Frevos. O baile conta, ainda, com a discotecagem baseada nos sons do mundo, do DJ Pedro Sobrinho.
A iniciativa veio preencher uma lacuna deixada pelas realizações dos antigos bailes momescos na capital maranhense, que aconteciam nos clubes sociais da cidade com seus saudosos personagens – colombinas, pierrots e arlequins – dividindo a cena com o fofão, genuíno do nosso carnaval de rua.

Seguindo o lastro dos bailes populares que ocorriam, por exemplo, no Jaguarema, Lítero Recreativo Português e Montese, o “Abre Alas que nós vamos passar” traz essa proposta contemplando o folião maranhense com a força de nossa Tradição. E claro, com uma dose de humor e irreverencia.

Segundo a produtora Opera Night, o nome do baile “Abre Alas que Nós Vamos Passar” foi uma sugestão do cantor e compositor Chico Maranhão. Segundo ela, o evento tem como objetivo integrar o calendário momesco de São Luís e terá sempre uma programação diferenciada e autentica; pretende ser ampliada em próxima edição com intercambio de atrações e participações especiais nacionais.

Bicicleta do Samba fazendo barulho no "Abre Alas Que Nós Vamos Passar".

Bicicletinha
A Bicicleta do Samba tem cinco anos de existência. Com concentração no calçadão do antigo Hotel Central, na Avenida Pedro II, em frente à Catedral da Sé, todos os sábados, é animada pelo grupo BondeSamba. Traz agora como tema “De Bicicleta Rumo ao Hexa – Um gol de placa”, com referência ao ano da Copa do Mundo no Brasil.
Seu repertório é baseado em sambas enredos como: “Deixa me encantar” (o Mar) e Gosto que me Enrosque, da Portela; “A minha alegria atravessou o mar” (É Hoje!) União da Ilha do Governador; “Caymi mostra o mundo que a Mangueira tem”, Mangueira; “Chove chuva, Chove sem parar” e ‘O Teu Cabelo não Nega’ (Lamartine Babo) Imperatriz Leopoldinense; “Peguei o Ita no Norte”, Salgueiro; “Festa profana”, União da Ilha, “Kizomba festa da raça”, Vila Isabel; “Aquarela Brasileira”, Império Serrano; “Paulicéia Desvairada” e ” Dança da lua”, Estácio de Sá, “Vira virou” e “Chuê chuá as águas vão rolar”, Mocidade Independente de Padre Miguel assim como sambas de escolas maranhenses como, “Haja Deus”, “Foi Dã que deu origem a Daomé”, Flor do Samba; “Bodas de Ouro – 50 anos”, Mangueira; “Praia Grande”, “Poema Sujo” e “Alcântara Atlântida”, Turma do Quinto; “São Luís de Magia, Mistérios e Glórias”, Favela do Samba; “Farinhada”, Unidos da Camboa; “Juçara”, Unidos de Fátima; “As províncias do Maranhão” (Igreja do Desterro) Marambaia, além de sambas de compositores como, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, João Nogueira, Noca da Portela, Almir Guineto, Zeca Pagodinho, Roberto Ribeiro e tantos outros.

Os antigos carnavais são relembrados com um repertório de marchinhas que fizeram sucesso nas vozes de Braguinha, Mário Lago, Dalva de Oliveira, Erivaldo Martins, Dicinha e Linda Batista, Ary Barroso, Emilinha Borba, Carmem Miranda, Chiquinha Gonzaga, fazendo assim se reviver os tempos memoráveis dos grandes bailes com chuvas de confetes, serpentinas e lanças perfumes.

Irreverência da Banda Bandida no "Abre Alas Que Nós Vamos Passar".


Bandida
Há quase 15 anos teve inicio a Banda Bandida na Avenida Beira-Mar no centro da cidade. Tornou-se um fenômeno popular, reunindo uma multidão por onde passava. Atravessou a ponte, firmou território na Avenida Litorânea e na Ponta d´Areia, mas sem perder suas raízes no Centro Histórico.

Uma boneca gigante é o símbolo da Banda. Uma criação da artista plástica Marlene Barros. E a cada ano passa por uma espécie de banho de beleza, uma recauchutagem, estando sempre revigorada para o Carnaval. O repertório do bloco também chama atenção. Além das músicas dos dois CDs da banda, lançados respectivamente em 2003 e 2010, os foliões são embalados por marchinhas antigas, frevo e música maranhense em geral. Compõe o primeiro disco músicas de compositores como Alê Muniz, Joãozinho Ribeiro, João Fares e Erivaldo Gomes. O segundo álbum traz nomes como Gerude, Luciana Simões e Alê Muniz e Zeca Baleiro, em parceria com Erivaldo Gomes. Para o Carnaval 2013 o bloco promete o lançamento de uma música composta por Luís Lima.

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