terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O governo e o sistema Globo abandonaram a família Sarney

 
 
Dom Severino no Portal AZ 

O sistema Globo de comunicações (Rádio, Jornal, TV e sites), que até bem pouco tempo vivia massacrando os governos do estado de São Paulo, do Rio de Janeiro, com uma pequena pausa para se dedicar ao governo de Santa Catarina, de uma hora para outra descobriu o estado do Maranhão, que passou a ser freqüentador diário da sua programação, do site G1, da Globo News e jornal o Globo. Hoje tudo que acontece de ruim Brasil começa pelo Maranhão. Até parece coisa fabricada. É obvio que esse estado não é um paraíso, mas é menos violento do que os estados do Ceará, São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco e Alagoas.   
 
Alguns órgãos do governo responsáveis pela elaboração de estatísticas e levantamento de pesquisas, como o IPEA, IBGE e outros, de maneira quase unânime, de uma hora para outra passaram a apontar o estado governado por Roseana Sarney como o mais pobre, o mais violento e com os piores índices em educação, saúde e segurança pública. Dado esses, que são poucos criveis, porque não se admite que o estado do Maranhão seja mais pobre do que maioria dos estados nordestinos e nortistas e mais violento que estados como SP, BA, RJ e PE. Cito como exemplo, o estado de Alagoas, na região Nordeste e o estado do Acre na região Norte. Estados que a olho nu se percebe serem muito mais pobres que o Maranhão.
 
O estado do Ceará, um dos mais violentos do país, raramente aparece nos programas de telejornalismo da TV Globo e nas pesquisas dos institutos apontados acima. O estado do Ceará, por exemplo, desbancou o estado da Bahia em número de inserções na TV que divulgam o turismo cearense. Até parece que o governo federal e o sistema Globo de comunicações querem acabar com o sarneysmo no Maranhão.  
 
O estado do Rio de Janeiro, coincidentemente, só voltou ao noticiário policial com o estremecimento das relações do governador Sérgio Cabral com o governo da presidenta Dilma Rousseff. Isso porque Cabral ousou contrariar os interesses do PT no seu estado. O PT que pretende eleger Lindbergh Farias governador do estado do Rio.
 
O estado de Pernambuco, até bem pouco tempo, navegava no céu de brigadeiro, pois só aparecia na mídia nacional, com um estado bem administrado e em pleno desenvolvimento. Mas com o rompimento do governador Eduardo Campos com o Palácio do Planalto, hoje o enfoque é outro.
 
O estado Maranhão ainda tem contra si uma parte imprensa que faz uma oposição sistemática contra o seu próprio estado e que aposta no quanto pior melhor.  Essa parte da imprensa apontada por mim é incapaz de mostrar alguma coisa positiva que o governo realiza.

Os adversários de José Sarney, que são muitos, não podem ainda cantar vitória, porque esse político maranhense ainda tem muita força política e um discurso capaz de fazer mudar o curso da eleição de 2014. É bom não apostar na decrepitude de Sarney. Sarney pode até ser um gênio do mal, mas é um gênio da política.

Longe de mim querer defender uma oligarquia que está no poder há quase 60 anos, mas não posso admitir que Sarney seja satanizado, quando no Brasil todos os políticos são iguais perante a lei. 

Flávio Dino que a imprensa do Sul do país vive incensando, é membro de um partido que serviu ao governo do presidente Sarney e integrou os dois primeiros governos de Roseana Sarney. Onde reside à diferença?

Em TemPo:

Não é segredo para ninguém que os maiores grupos de comunicação deste país, sempre serviram aos interesses dos governantes de plantão. Assis Chateaubriand foi o precursor dessa prática nefanda.

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