OGX: um grande negócio
O caderno de Economia do jornal O Estado de S. Paulo registrou, sexta-feira, a seguinte informação sobre o futuro da OGX Maranhão: Um novo e surpreendente personagem, que até então não havia sido citado no enredo da petroleira de Eike Batista, foi revelado no documento que detalhou a operação de venda da subsidiária da OGX no Maranhão, uma das mais bem-sucedidas da companhia que entrou com pedido de recuperação judicial na tarde de quarta-feira. No fim da operação, o fundo de investimentos do banqueiro Pedro Moreira Salles, presidente do Conselho de Administração do Unibanco, será o maior acionista da OGX no Maranhão, com uma fatia de 73%. Ele se associou aos alemães da E.ON, acionista majoritária da Eneva, que por sua vez é sócia minoritária da OGX no Maranhão. A venda (...) injetará no caixa da petroleira cerca de R$ 344 milhões, dinheiro que lhe dará sobrevida. No negócio, que é complexo, a Cambuhy Investimentos, de Moreira Salles,injetará R$ 200 milhões e a alemã E.ON, R$ 50 milhões. Nota distribuída pela Eneva diz: "A nova estrutura societária e o aumento de capital proporcionarão à OGX Maranhão os recursos necessários para dar seguimento às suas operações e projetos de exploração, assegurando a continuidade das informações". No final, o perfil acionário da OGX Maranhão será o seguinte: Cambuhy Investimentos (73%), Eneva (18%) e E.ON (9%).
Cambuhy Investimentos (73%)
Eneva (18%)
E.ON (9%)
Durante dois anos, os alemães da E.ON poderão comprar adquirir da Cambuhy ações visando aumentar sua participação na empresa. Até lá, a Cambuhy Investimentos de Moreira Salles continuará como dona absoluta da OGX Maranhão.
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