terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Para fechar a programação carnavalesca, Jorge Ben Jor se apresenta hoje

A abertura da festa ficará por conta do músico Mano Borges, a partir das 18h30. Logo após a apresentação de Jorge Ben Jor.
O encerramento da programação do Carnaval 2013 promovida pelo Governo do Estado em São Luís terá a simpatia e o balanço do carioca Jorge Menezes, ou simplesmente Jorge Ben Jor. O músico, arranjador, cantor e compositor que ficou famoso mundialmente com as canções Mas que nada e Chove chuva, apresenta às 20h o seu “samba que é misto de maracatu” no palco montado na Praça Deodoro (Centro).
A abertura da festa ficará por conta do músico Mano Borges, a partir das 18h30. Logo após a apresentação de Jorge Ben Jor, a folia de Momo será encerrada pelos artistas Pepê Junior e Gerude, programados para subir ao palco às 22h.
Artista consagrado e com uma carreira de sucesso desde a década de 1960, Jorge Ben Jor é um dos únicos compositores a ser gravado por artistas de todas as correntes musicais. A música Mas que nada, por exemplo, foi cantada e gravada por vozes como Elza Soares, Paulinho Nogueira, Maria Creuza, Tania Maria, Ella Fitzgerald, Dizzie Gilespie, Julio Iglesias, Al Jarreau, Trini Lopez, José Feliciano, Fred Bongusto, Mina, Nicoletta, Los Hermanos Castro e vários outros cantores e grupos musicais de dezenas de países. Além disso, essa canção foi a única música em português a alcançar o primeiro lugar entre as músicas mais tocadas nos Estados Unidos em todos os tempos.
Entre outras músicas que marcaram a trajetória de Jorge Ben Jor como compositor estão Zazueira, imortalizada na voz de Elis Regina; País Tropical, gravado por Wilson Simonal; Vendedor de Bananas, cantada por Ney Matogrosso; Que pena, sucesso com Gal Costa; e Mano Caetano, na voz suave de Maria Bethânia.
Considerado o papa da Black Music nacional, Jorge Ben Jor conquistou durante a década de 1980 as plateias europeias e asiáticas apresentando seu talento em festivais de jazz e de world music. Na década de 1990, ele voltou a estourar com seus sucessos no Brasil, principalmente com a música W Brasil (Chama o Síndico), uma composição para homenagear seu ilustre amigo de infância, Tim Maia.

Discos – Acompanhado desde o início da carreira pela Banda do Zé Pretinho, durante os 50 anos de carreira Jorge Ben Jor lançou 33 discos, o primeiro foi lançado em 1963 com o título Samba Esquema Novo com 12 canções, entre as quais: Chove Chuva, Mas que nada e Por causa de você menina.
O mais recente disco foi lançado em 2007, Recuerdos de Asunción 443, um CD com 10 músicas, sendo oito delas inéditas. As canções foram resultado de uma pesquisa histórica do período entre 1978 e 1986, em que o artista era contratado da Som Livre e deixou nos arquivos da gravadora várias músicas inacabadas. As músicas O Astro e Marron Glacé, por exemplo, foram escritas no final da década de 1970 para as novelas homônimas da Rede Globo, mas acabaram não sendo aproveitadas. O título do disco é uma referência ao endereço do prédio onde funcionava a Som Livre na época, que era na Rua Assunção, número 443.
Paralelamente ao projeto de inéditas, a Som Livre também relançou, pela primeira vez em CDs remasterizados, três dos sete discos de Jorge Ben Jor lançados pela gravadora: Dádiva, de 1983; Sonsual, de 1984; e Ben Brasil, de 1986.

Biografia – Carioca do bairro de Madureira, mas criado no Catumbi, desde pequeno Jorge Ben Jor gostava de cantar no coro da igreja e participar dos blocos de Carnaval. Na adolescência e juventude, ganhou um violão e começou a tocar bossa nova e rock in roll. Nos anos 1960, apresentou-se no Beco das Garrafas, que se tornou um dos redutos da bossa nova no Rio de Janeiro.
Na era dos musicais da TV, fiel a seu estilo múltiplo, participou tanto do programa O Fino da Bossa, comandado por Elis Regina, quanto do programa Jovem Guarda de Roberto Carlos, e mais adiante do Divino Maravilhoso, dos tropicalistas Caetano Veloso e Gilberto Gil. Em 1969 obteve enorme sucesso com Cadê Teresa e País Tropical, além de concorrer com Charles, Anjo 45 no festival da canção da TV Globo, o qual venceria em 1972 com a música Fio Maravilha, interpretado por Maria Alcina.
Em 1989 mudou o nome artístico de Jorge Ben para Jorge Ben Jor. Com uma carreira de importância única na música brasileira por incorporar elementos novos no suíngue e na maneira de tocar violão, Jorge Ben Jor foi responsável por trazer muito do soul e funk norte-americano para a música brasileira e ainda introduzir influências árabes e africanas, que vieram através de sua mãe, nascida na Etiópia.

Serviço


• O quê
Show de Jorge Ben Jor e outras atrações
• Quando
Hoje, a partir das 18h30
• Onde
Praça Deodoro
• Entrada gratuita

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