Usinas termelétricas da MPX (Maranhão III e Maranhão IV) adicionarão 680 MW ao Sistema Interligado Nacional até o fim de fevereiro
Brasília - Duas termelétricas da MPX no Maranhão vão adicionar 680 megawatts (MW) ao sistema elétrico nacional até o fim de fevereiro, segundo disse o empresário Eike Batista, acionista controlador da companhia, a jornalistas ontem, ao chegar ao Ministério de Minas e Energia para uma reunião com o ministro Edison Lobão, quando informou sobrre o que o grupo pode fazer para produzir mais energia no país.
"Temos vários projetos, plantas que estão entrando agora e que
vão integrar o parque brasileiro para ajudar a não ter racionamento. Não vai
ter", disse o empresário.
A energia que entra até fevereiro virá de quatro turbinas a gás
natural de 170 MW cada, duas em cada usina - Maranhão III e Maranhão IV. Metade
dessa energia entrará no sistema em janeiro e a outra metade no mês
seguinte.
3 mil MW - Ao ministro Edison Lobão, o empresário detalhou que a
MPX entregará 3 mil megawatts de energia provenientes de novas usinas, ainda
este ano. O executivo afirmou que a companhia concluirá as obra de três usinas
térmicas a carvão e três a gás, nos estados do Maranhão e do Ceará, que vêm
sendo construídas há quatro anos.
"Serão quatro turbinas a carvão e sete a gás, totalizando onze
máquinas, cujo custo fixo de geração, por unidade de energia, será de R$ 100,
muito abaixo da média de R$ 600, que custam as usinas a óleo diesel",
afirmou.
Apesar do desejo do governo em desligar o quanto antes as
térmicas a óleo combustível, mais caras, Eike Batista disse que não é possível
acelerar o cronograma de inauguração dos empreendimentos. Segundo ele, os
investimentos totais dessas usinas chegam a R$ 9,3 bilhões, dos quais R$ 8
bilhões já foram gastos.
Ele destacou ainda que a empresa está, neste momento, fazendo
uma capitalização de cerca de R$ 1,3 bilhão, iniciada na segunda-feira e que se
estenderá até amanhã, 18. Eike Batista também afirmou que o grupo está
analisando a possibilidade de investir no gás de xisto, já que o governo
anunciou que até o fim do ano licitará áreas dessa modalidade de exploração.
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