A movimentação de carga no sistema portuário de São Luís, no período de janeiro a agosto deste ano, foi de 11,8 milhões
A movimentação de carga no sistema portuário de São Luís, no período de janeiro a agosto deste ano, foi de 11,8 milhões de toneladas (t), de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Os descarregamentos (importação) chegaram a 5.653.549 t, enquanto os embarques (exportação) alcançaram 6.192.855 t no período em referência.
No caso das operações de embarque, as remessas para o exterior apresentaram uma ligeira queda em relação ao mesmo período do ano passado, que registrou 6.348.310 t (diferença de 2,44%). Os desembarques, em 2011, somaram 4.721.502 t, o que significa um crescimento de 16,4% em relação ao mesmo intervalo deste ano.
Considerando o volume de cargas embarcadas para o exterior, os produtos da cadeia do minério de ferro (a granel e pelotas) dominaram a pauta de exportações do estado, com 3.606.719 t nos oito meses deste ano, que geraram uma receita de US$ 748,9 milhões (relatório do MDIC considera o frete a pagar, FOB, na sigla em inglês). No comparativo com o mesmo intervalo de 2011, que registrou 3,9 milhões/t, verifica-se que o volume de carga deste ano foi menor 8,44%, e as receitas geradas (US$ 881,8 milhões) apresentaram uma diferença de 15%.
A movimentação de alumina ficou em segundo lugar no quesito volume de carga, com 1.608.462 t, o que representa uma diferença de 3,4% em relação ao mesmo intervalo de 2011, que registrou 1.553.572 t. As remessas da commodity neste ano geraram US$ 476,9 milhões, frente aos US$ 527 milhões no mesmo intervalo do ano passado (diferença de 9,5%). Vale ressaltar que, considerando a movimentação financeira, as operações com alumina figuram no topo da pauta de exportações do estado.
Considerando as receitas geradas, neste ano, em segundo lugar na pauta portuária ficou a soja, com US$ 453,3milhões, o que representa 23,16% do exercício financeiro total, equivalente ao embarque de 836.459 t no período em referência.
Desembarques - As operações de descarga no setor portuário de São Luís, no período de janeiro a agosto deste ano, alcançaram o volume de 5.653.549 t, contra 4.721.502 t no mesmo intervalo de 2011 (diferença de 16,4%), sendo o principal item da pauta os produtos derivados de petróleo. No desempenho financeiro, as importações chegaram a US$ 4,3 bilhões neste ano, frente a US$ 4,7 bilhões no ano passado, o que significa uma diferença de 22,46%.
Destaque para a movimentação de óleo diesel, que registrou 2.186.712 t neste ano, contra 2.318.024 t em 2011. As operações com a commodity geraram uma remessa de US$ 2.144.384.567 em 2012 (48,99% do resultado global), contra US$ 2.165.802.612,00 no ano passado (diferença de 0,99%).
Os desembarques de gasolinas (exceto o produto destinado a aviação) chegaram a 918 mil/t, ao custo de US$ 978,4 milhões, equivalente a 22,35% do exercício do período em referência. No caso da gasolina para a aviação, os desembarques da commodity chegaram a 4,4 mil/t.
As descargas de querosene de aviação chegaram a 414,2 t, equivalente à remessa de US$ 419,9 milhões, o que significa 9,59% do resultado geral. No comparativo com o mesmo período de 2011, verifica-se uma queda de 1,59% nos custos, que chegaram a US$ 426,6 milhões, equivalente ao volume de 431,5 mil/t.
Na sequência, ficaram as operações com soda cáustica (utilizado principalmente na indústria do alumínio), com 401,7 mil/t ao custo de US$ 74,8 milhões. A movimentação da commodity, no mesmo período de 2011, ficou em 387,4 mil/t, com despesa de US$ 63,5 milhões, o que representou uma diferença de 17,73% em relação ao período atual.
Países - No setor de importações, os Estados Unidos (24,47% da receita geral)ocupa o primeiro lugar na pauta portuária do Maranhão, em segundo lugar a Índia (23,86%), seguida por Holanda (13,79%), Kuait (6,82%), Antilhas Holandesas (4,79%), Taiwan (4,75%), Coreia do Sul (4,28%), China (1,82%), Reino Unido (1,79%) e Argentina (1,02%).
Já no setor de exportações, as operações portuárias do Maranhão têm como destino, em primeiro lugar, os Estados Unidos (16,01% da receita geral), em segundo lugar a China (15,59%), em seguida por Espanha (9,04%), Islândia (8,56%), Noruega (5,61%), Áustria (4,86%), Itália (4,12%), Canadá (3,57%), Reino Unido (3,32%) e Suíça (2,83%).
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