A Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid) lança hoje, às 9h, projeto-piloto de revitalização da Lagoa da Jansen. O projeto faz parte de uma parceria que envolve as secretarias de Estado de Meio Ambiente (Sema), Infraestrutura (Sinfra), Esportes e Lazer (Sedel) e a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema). Participam, também, secretarias municipais e a Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
O projeto colocará em prática uma tecnologia que consiste em intervenção benéfica no ambiente da Lagoa, precisamente no canal, localizado no São Francisco, colocando micro-organismos que vão ajudar no processo de despoluição da água.
Os micro-organismos não são nocivos ao meio ambiente e nem geneticamente modificados ou quimicamente sintetizados. São naturais, conhecidos como levedura, são benéficos e eficientes. São bactérias ácido-láticas (lactobacillus) que promovem um processo de fermentação antioxidante, acelerando a decomposição da matéria orgânica e promovendo o equilíbrio da flora microbiana. Serão despejados 3 mil litros de EM (concentração de micro-organismos), posteriormente serão feitas aplicações semanais durante 90 dias.
Será realizado de forma demonstrativa para despoluir uma parte da Lagoa, por meio de um tratamento eficaz e ambientalmente seguro, utilizando uma tecnologia avançada.
A Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio do Departamento de Oceanografia e Limnologia, colherá amostra da água, antes, durante e depois do projeto, para monitorar os avanços da intervenção.
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Atualmente, o EM é usado em mais de 100 países e existem 54 fábricas ao redor do mundo, incluindo uma no Brasil, onde a tecnologia chegou há 2 anos. No país, a Lagoa da Pampulha, em Minas Gerais, há 8 meses, está sendo tratada com o uso da tecnologia. No mundo, o Rio Nilo, no Egito, foi um dos tratados com a técnica. O processo durou 3 anos.
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