O primeiro semestre deste ano para o comércio varejista maranhense foi bastante positivo. De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de janeiro a junho o segmento registrou crescimento de 11,6% no volume de vendas em comparação a igual período do ano passado, a quinta maior variação do país, e 20,7% em receita nominal, terceiro melhor resultado no Brasil.
O desempenho das vendas do comércio maranhense no primeiro semestre superou a média verificada no Brasil em 4,3 pontos percentuais. Também foi melhor que o desempenho de estados mais desenvolvidos como São Paulo (6,2%), Rio de Janeiro (9%) e Minas Gerais (11,4%).
Com relação à receita nominal, o resultado obtido pelo varejo maranhense foi superior em 8,5 pontos percentuais. Segundo o IBGE, o faturamento da atividade comercial no estado só foi menor que os desempenhos de Tocantins (38,4%) e Paraíba (22,5%).
Se for levado em conta o comércio varejista ampliado, que inclui também as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o segmento maranhense registrou variação acumulada no primeiro semestre de 12,7% no volume de vendas e de 17,7% em receita nominal.
"Os resultados apresentados pelo varejo maranhense no primeiro semestre demonstram o crescimento da economia local e o aquecimento do consumo, com efeito positivo no volume de vendas e na receita nominal do setor", avaliou o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Maranhão (FCDL), Alberto Nogueira da Cruz.
Apesar do cenário de crise financeira mundial, Alberto Nogueira da Cruz está otimista de que a economia não seja tão afetada e que a atividade varejista continue aquecida. "Nossa expectativa é de fecharmos o ano com bons resultados em vendas e faturamento", observou.
Brasil - Em junho, o comércio varejista do país apresentou variação de 0,2% para o volume de vendas e 0,6% para a receita nominal, na relação mês/mês anterior com ajuste sazonal, completando dois meses de resultados positivos no que tange ao volume de vendas (após a queda de abril) e crescimento da receita nominal de vendas pelo décimo quinto mês consecutivo.
Nas séries sem ajuste sazonal, as taxas para o volume de vendas foram de 7,1% sobre junho/2010 e de 7,3% e 8,9% nos acumulados do primeiro semestre deste ano e dos últimos 12 meses, respectivamente. Para os mesmos indicadores, a receita nominal de vendas apresentou taxas de variação de 12,1%, 12,2% e de 13,3%, respectivamente.
Na série com ajuste sazonal, cinco das oito atividades que compõem o varejo tiveram variações positivas: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (9,1%); tecidos vestuário e calçados (3,0%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,5%); material de construção (1,0%); combustíveis e lubrificantes (0,2%). As variações negativas foram: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,1%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%); móveis e eletrodomésticos (-0,2%); livros, jornais, revistas e papelaria (-0,3%); e veículos e motos, partes e peças (-0,7%).
Números
11,6% Foi o crescimento das vendas do varejo maranhense no 1º semestre
20,7% Foi o crescimento da receita nominal do varejo maranhense no 1º semestre
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