segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Maranhão tem o metro quadrado mais caro do Nordeste


O Maranhão fechou 2010 com o metro quadrado da construção civil valendo, em média, R$ 750,36, o maior valor registrado no Nordeste, ficando acima das médias da própria região (R$ 721,57), do Sul (R$ 747,92) e do Centro-Oeste (R$ 746,83). Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números também informam que o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), utilizado em financiamento direto de construtoras/incorporadoras - e que reflete no ritmo dos preços de materiais de construção e da mão-de-obra no setor - variou 8,20% no acumulado de 2010, no Maranhão. Foi a quinta maior variação do Nordeste.

Com variação de 18,29%, o estado de Rondônia registrou a maior alta do INCC em 2010 no país, como resultado de reajustes salariais acima dos 30% para as diversas categorias profissionais, segundo acordo coletivo de trabalho. Roraima ficou com a menor variação no período de janeiro a dezembro (3,84%).

Alta - No geral do país, o ano de 2010 fechou com alta de 7,36%, acima de 2009, quando o acumulado havia ficado em 5,85%. De forma geral, considerando-se as 27 unidades da Federação, em 14 delas o custo da construção acumulou aumento superior à alta do custo nacional (7,36%), no fim de 2010.

Os acumulados mostram uma aceleração dos índices de 2009 para 2010. Entre as regiões, o maior avanço na taxa acumulada coube ao Centro-Oeste, com 3,22 pontos percentuais.

Os índices acumulados em 2010 por região são: 9,08% (Centro-Oeste), 8,84% (Norte); 7,50% (Nordeste); 6,93% (Sudeste) e 6,46% (Sul). Quanto aos custos da construção, as regiões apresentaram os seguintes valores por metro quadrado: R$ 811,46 (Sudeste); R$ 778,78 (Norte); R$ 747,92 (Sul); R$ 746,83 (Centro Oeste) e R$ 721,57 (Nordeste).

Os resultados de 2010 apresentam uma variação acumulada de 5,24% para os materiais, com avanço de 0,95 ponto percentual em relação ao acumulado de 2009 (4,29%). A parcela do custo referente à mão-de-obra aumentou 10,24%, praticamente o dobro dos materiais, sendo esta a maior taxa desde 2003, ano em que a variação foi de 16,21%. Comparado com 2009 (8,03%), o resultado de 2010 foi superior em 2,21 pontos percentuais.

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