Diretores do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Maranhão (Sinduscon) e empresários do setor reuniram-se ontem com representantes da Caixa Econômica para fazer um balanço do programa Minha Casa Minha Vida, no Maranhão. Das 72 mil unidades previstas para o estado, já foram contratadas 47 mil unidades habitacionais do programa para famílias que ganham de 0 a 10 salários mínimos.
Desse total, já foram autorizadas as construções de 37 mil imóveis para quem ganha até três salários, sendo 21 mil em cidades do interior e 16 mil na
ilha de São Luís. O município de São José de Ribamar lidera a lista de cidades que mais contrataram, com cerca de 12 mil unidades. São Luís contratou apenas cerca de 3 mil imóveis, por meio de uma parceria da Caixa com construtoras.
Este ano, com as mudanças de regras do programa por causa do aumento do salário mínimo e anúncio da construção de mais 2 milhões de moradias no país até 2014 pelo Governo Federal, a expectativa é de que o Maranhão continue sendo um dos estados recordistas no número de contratação do Minha Casa Minha Vida.
Com o quinto maior déficit habitacional do Brasil, o Maranhão foi o quinto estado mais beneficiado com recursos do programa. Até agora, já foram liberados no Maranhão quase
R$ 1,5 bilhão para construção de casas para quem ganha até três salários mínimos e R$ 800 milhões para construção de casas para famílias com renda de três a 10 salários mínimos.
1º semestre - De acordo com o presidente do Sinduscon-MA, João Alberto Mota Filho, as primeiras moradias devem começar a ser entregues no primeiro semestre deste ano.
“O Maranhão vai ficar muito melhor para milhares de famílias a partir deste ano, quando começarmos a entregar as primeiras unidades do programa Minha Casa Minha Vida. Além do benefício direto com a entrega das casas, há os empregos gerados, o progresso e o desenvolvimento econômico. Por isso é que investir em moradias é investir no desenvolvimento do país e na melhoria de vida das pessoas”, afirma Mota.

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