terça-feira, 9 de novembro de 2010

Maranhão tem o maior custo do metro quadrado no NE


Com o valor de R$ 744,47, o Maranhão registrou o maior custo médio do metro quadrado na região Nordeste em outubro. Esse dado é um indicador claro do aumento do Índice Nacional da Construção Civil (INCC) no mês, cuja variação chegou a 0,94%, isto é, 0,68 ponto percentual acima do verificado em setembro (0,27%).
Os dados sobre o INCC, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirmam que além dos estados nordestinos, a média do custo do metro quadrado no Maranhão em outubro foi maior que a média da própria região Nordeste (R$ 715,80), Sul (R$ 744,13) e Centro-Oeste (R$ 743,29).

Conforme a pesquisa realizada pelo IBGE em parceria com a Caixa Econômica, o custo nacional da construção, por metro quadrado, passou de R$ 757,86 (setembro) para R$ 761,74 (outubro), sendo R$ 430,21 relativos aos materiais e R$ 331,53 a mão-de-obra.

Já o INCC no mês passado variou 0,51%, acelerando 0,16 ponto percentual em relação ao resultado de setembro (0,35%). Comparando com outubro de 2009 (0,33%), o índice atual também foi mais elevado. O acumulado do ano foi 6,34%, acima dos 4,93% observados em igual período de 2009.

A componente materiais subiu 0,50%, acima da taxa de setembro (0,41%). A parcela de mão-de-obra registrou variação de 0,53%, superior à de setembro (0,27%). De janeiro a outubro, a alta dos materiais fechou 4,26%, acima dos 3,41% de igual período do ano passado, e a mão-de-obra (9,16%) também teve resultado superior em comparação a igual período de 2009 (7,08%).

Tendo como principais responsáveis os reajustes salariais decorrentes de acordo coletivo, Rio Grande do Norte (5,03%) e Pernambuco (4,41%) tiveram, em outubro, as maiores elevações em suas taxas. Roraima (0,04%) ficou com a menor variação, vindo logo após o estado do Paraná (0,10%), Bahia e Minas Gerais, ambos com 0,13%.

Nordeste - A pressão dos reajustes salariais do Rio Grande do Norte e Pernambuco tiveram reflexo na taxa do Nordeste (1,21%), que em outubro registrou a maior variação entre as regiões. O Sudeste apresentou a menor variação mensal (0,23%), próxima da registrada no Centro-Oeste (0,25%). As demais taxas foram 0,31% no Sul e 0,50% no Norte.

Foram observados na Região Centro-Oeste os maiores acumulados no ano (8,56%) e em 12 meses (9,34%). Por outro lado, o Sudeste ficou com a menor taxa no ano (5,45%) e o Sul, nos últimos 12 meses (6,27%).

Nenhum comentário: