18 canhões estão guardados no Palácio dos Leões para serem revitalizados pelo Iphan.
Rosana Carneiro
Retirados dos arredores da Pedra da Memória, os canhões que serviram como instrumento de defesa dos Franceses nos meados do século XVI, na Ilha da São Luís. Eles serão revitalizados e voltarão para os lugares onde foram construídas fortalezas que serviam como proteção: os fortes.
Somente no Forte de São Luís, que fica localizado entre o Rio Anil e Bacanga, no Cais da Sagração, 18 canhões, dois que ficavam ao lado da Pedra da Memória, no Baloarte de São Cosme e Damião e 16 que foram recuperados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) estão guardados no Palácio dos Leões para serem restaurados e colocados de volta nos seus devidos locais.
O projeto que ainda está em fase de desenvolvimento pelo governo do estado propõe a requalificação urbanística da fortaleza de São Luís. “Este trabalho terá todo um cuidado de reforma na arqueologia e arquitetura do forte de São Luís”, disse a superintendente do Iphan, Kátia Bogéa.
De acordo com a superintendente, o projeto está sendo preparado para resgatar o valor histórico e sentimental que o local representa. “Iremos colocar todos os canhões de volta no forte. Eles não servem apenas como enfeite, mas representam toda a história de décadas e a população precisa tomar conhecimento do nosso passado. Os turistas também têm curiosidade em saber o real significado do motivo de eles estarem ali”, revelou.
Kátia finalizou dizendo que o projeto ainda não tem uma época determinada para ser posto em ação, mas disse que o resultado promete agradar a população.
Um comentário:
poxa, so hoje eu, mi dei conta que ja faz quatro anos que tem esse projeto de revitalizaçao desses canhoes, pergunto,vamos esperar mas 400 anos para temos eles de volta no lugar original?
Postar um comentário