terça-feira, 30 de novembro de 2010

Governadora entrega mais treze leitos neonatais em São Luís


SÃO LUÍS - O Hospital Juvêncio Matos recebeu, nesta segunda-feira (29), 13 novos leitos de Unidades de Cuidados Intermediários (UCI). A entrega foi feita pela governadora Roseana Sarney e pelo secretário de Estado da Saúde, José Márcio Leite.

A inauguração foi realizada há menos de dois meses do governo inaugurar, no mesmo hospital, 13 leitos de UTI Neonatal. Em apenas seis meses, 62 novas unidades de UTIs neonatais foram instaladas em hospitais de São Luís e do interior do Maranhão com o objetivo de solucionar o déficit de UTIs neonatais no Estado.

A solenidade contou com as presenças dos deputados Sarney Filho (federal), Ricardo Murad (estadual); do diretor do hospital, Cláudio Araújo; do chefe do Gabinete Militar do Governo, coronel José Ribamar Vieira; além da equipe de profissionais que trabalha na unidade de saúde.

A viúva do médico Odorico Amaral de Matos, Helosine Moreira Lima de Matos, de 92 anos, acompanhou a governadora durante a inauguração. Amaral Matos foi fundador do hospital, onde trabalhou até aos 95 anos, três anos antes de falecer.

Durante seu pronunciamento, a governadora Roseana Sarney destacou que os leitos são um grande reforço para a melhoria do atendimento no hospital.

"Vamos concluir o programa "Saúde é Vida", vamos equipar os nossos hospitais, fazer parceria com os governos municipais e federal, para melhorar cada vez mais a saúde pública do nosso Estado", disse a governadora que, ainda, destacou todas as ações direcionadas à população maranhense.

O secretário José Marcio Leite explicou que a meta do governo é atingir o número de leitos definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que são 200 unidades de UTIs e UCI neonatal no Estado. "Estamos perto disso. Nós tínhamos, aproximadamente, cem leitos e já quase duplicamos, faltam apenas 36 para atingirmos a meta", contou.

José Márcio Leite informou que está praticamente concluída a reforma e o reequipamento do Centro Cirúrgico do hospital Juvêncio Mattos, que deverá ser entregue até janeiro de 2011 e terá capacidade para realização de trezentas cirurgias/mês.
"Não paramos por aqui. Aqui mesmo no hospital infantil, no primeiro semestre de 2011, a governadora vai pôr em funcionamento mais vinte leitos de UCI infantil que vai atender crianças de 29 dias a 12 anos”, adiantou o secretário.

O diretor do Juvêncio Mattos, Cláudio Araújo, informou que o hospital tem uma média de seis mil atendimentos/mês e 220 internações. "O atendimento é grande, não só das crianças de São Luís, mas de todo o Estado", destacou, agradecendo à governadora pelos investimentos na melhoria dos serviços.

O deputado federal Sarney Filho disse que o momento é de união, de colocar os interesses do Estado acima de tudo. "Estamos com emendas para ajudar o governo e as prefeituras nesse processo de melhoria da saúde pública do Maranhão", disse.

O deputado estadual Ricardo Murad destacou que o Maranhão está enfrentando a problemática da saúde de frente, colocando recursos de forma grandiosa. "Tudo aquilo que se faz na saúde do Maranhão tem um carimbo: a qualidade" acrescentou.

Novos hospitais

Sobre a construção dos 72 hospitais no interior do Maranhão, o secretário de Saúde disse que o cronograma da obra está sendo cumprido dentro do que foi planejado. "Os de 20 leitos serão concluídos até o dia 31 de dezembro e os maiores de 50 leitos, no total de oito, que a licitação começou em novembro de 2009, tem prazo até o final de fevereiro para serem entregues", contou.

"Esta não é uma simples operacionalização de hospitais. É um projeto grande, pioneiro no País, em que essas unidades de 20 leitos funcionem também como centro de referência para atenção primaria", completou José Marcio Leite.
 
Investimentos em Imperatriz

Além de São Luís, o governo do Estado tem investido maciçamente em Imperatriz, que num período de 12 meses ultrapassa os R$ 74 milhões, valor maior do que aquele município recebe do Governo Federal para sustentar todos os atendimentos de média e alta complexidade.

São investimentos em serviços altamente especializados, como os de tratamento do câncer (oncologia), e a manutenção de 55 leitos de UTI/UCI (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e 20 de adultos) correm 100% por conta do estado.

Não fosse essa ajuda, o sistema de saúde da segunda mais importante cidade do Estado estaria há meses estrangulado.

Imperatriz tem o serviço de Saúde municipalizado. Em tese, recebe recursos do SUS para manter todos os serviços. Nos nove primeiros meses deste ano, o SUS transferiu para aquele município R$ 56.123.250,00 para a alta e média complexidade, uma média de R$ 6.235.917,00 por mês. Num período de 12 meses, o governo do estado terá destinado para o mesmo município R$ 74.831.000,00.
A crise da falta de UTIs em Imperatriz que repercutiu nacionalmente no começo do ano teria sido catastrófica se já naquela época o Governo do Estado não mantivesse 20 leitos alugados para a prefeitura junto aos hospitais particulares da cidade. Depois disso a governadora Roseana Sarney (PMDB), determinou a transferência fundo a fundo de mais um socorro de R$ 5 milhões para o município, dos quais R$ 4 milhões já foram pagos.

Desses R$ 4 milhões o prefeito Sebastião Madeira utilizou R$ 2 milhões para instalar 10 leitos de UTIs infantis no Hospital Municipal.

Na semana passada o governo do Estado inaugurou 26 novos leitos de UTI/UCI neonatal no Hospital Regional de Imperatriz. A obra física custou R$ 1.831.000,00 e os equipamentos foram doados pelo Ministério da Saúde. A manutenção dessas novas UTIs custará ao Estado mais R$ 1,65 milhão por mês, além de R$ 1,7 milhão mensal que já exige de custeio o Hospital Regional, que é a grande e moderna maternidade pública da região.

O Estado ainda mantém em Imperatriz uma unidade da AME, Ambulatório Médico Especializado, para exames, e o laboratório de imuno-histoquímica, que é o único do estado, para identificação dos marcadores tumorais do câncer. A UPA - Unidade de Pronto Atendimento, em fase final de construção, instalada em parceria com o Governo Federal, exigiu dos cofres do Estado R$ 4 milhões e o seu funcionamento gerará uma despesa mensal de R$ 900 mil.

As informações são da Secom do Estado.

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