sábado, 27 de novembro de 2010

Floresta dos Guarás no Maranhão é destaque no ABC da Amazônia

Maranhão um estado de graça e garças


SÃO LUÍS - Conhecida como Floresta dos Guarás, a região mantém uma rica biodiversidade no norte do Maranhão. Entre as aves que habitam na reserva, estão colhereiros, gaviões, guarás e as garças azuis e brancas.


A beleza é o destaque de novembro do ABC da Amazônia, produzido pela Rede Globo, como parte do projeto Globo Amazônia, que leva informações sobre a Amazônia por meio da internet e reportagens nos telejornais da emissora. O ABC da Amazônia vai ao ar nos intervalos da programação da Rede Globo.

Veja o ABC da Amazônia sobre a Floresta dos Guarás:



Em outubro, o ABC da Amazônia destacou a tribo indígena Awá-Guajá. Os awá-guajás são um dos últimos povos seminômades do mundo, e vivem na região amazônica do Maranhão. Há poucos anos, começaram a habitar uma reserva e conhecer técnicas agrícolas. Desde pequenos, eles são treinados para a caça.




Floresta dos Guarás no Maranhão

Meio Amazônica, meio Nordeste, o Maranhão traz consigo as belezas e sabores de ambos ao mesmo tempo. Um litoral de praias selvagens e dos mais bem preservados manguezais do país, refúgio de guarás, garças e aves migratórias. A paz das ilhas, das vilas e da vida dos pescadores.


A Floresta dos Guarás é recortada por baías e centenas de canais e furos. Navegar por esses canais é uma experiência comparável a singrar pelos rios e igarapés amazônicos. A fartura de peixes e caranguejos e os bandos de aves que se alimentam nos manguezais são prova da riqueza deste ecossistema.


Além de aves e crustáceos, é comum avistar nos manguezais animais como o guaxinim e o macaco-prego. A presença do tralhoto, uma espécie de peixe que ocorre em grandes quantidades na região, é um atrativo curioso para os visitantes: seus olhos são divididos de modo que ficam com parte deles fora d’água, vigiando seus predadores, e a outra parte sob a água, procurando alimentos.


As aves são um espetáculo à parte: a Floresta dos Guarás é pouso seguro para aves como a garça-branca-grande, a garça-morena, os colhereiros, talha-mares, maguaris e martim-pescadores, bem como para espécies migratórias, como maçaricos e batuíras. Outra ave abundante na região é o papagaio-do-mangue, conhecido como curica, cuja algazarra, ao final do dia, ecoa pelos canais.


Os ninhais e os dormidouros, locais onde as aves buscam acolhimento para reprodução e para pernoitar, são pontos privilegiados para visitação. Os dormidouros podem ser alcançados por embarcações a remo ou à vela, que têm condições de se aproximar dos locais sem alarde. Os dormidouros mais interessantes para os ecoturistas são o Arquipélago de Maiaú e a Ilha do Porto do Meio, em frente à vila de Retiro. Conhecer esses lugares ao entardecer é uma experiência inesquecível.



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