O projeto de construção dos hospitais do Governo do Estado não deve somente revolucionar o sistema de saúde, como também terá influência em outros setores, como na economia do Maranhão. O secretário de Saúde José Márcio Leite classificou o programa “Saúde é Vida” como uma quebra de paradigma no sistema de saúde do estado.
“Qualquer serviço novo é importante deixar como paradigma. Agora, no caso específico dessas unidades, no fundo, após 10 anos, o Maranhão resolveu investir na rede”, disse. Ele ainda complementou. “Por mais que eu dobrasse, como eu estou dobrando os leitos de UTI Neonatal (10 leitos novos por mês), mas eu tenho plena consciência, como técnico, que se seguíssemos nessa marcha em 2011 com mais 120 leitos, 2012 com mais 120 terminariam sendo insuficientes para a demanda. Nesse modelo (de construção de UTIs), nós estaríamos atacando o efeito e não a causa. A causa é trabalhar a atenção primária. No dia em que tivermos uma atenção primária funcionando de forma eficiente, nós desafogaremos o sistema de média e alta complexidade”, assinalou.
O secretário José Márcio Leite acredita que a construção desses hospitais também influenciará positivamente nos indicadores sociais, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), por exemplo. “A partir do momento em que se investe em saúde básica, você diminui o índice de mortalidade infantil e outros fatores que são determinantes no IDH. Sem dúvida, o IDH das cidades e do Maranhão irá aumentar após esses hospitais”, assinalou Leite.
No que tange à economia, a expectativa é de que a construção dos 72 hospitais do governo do estado e das 10 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) crie aproximadamente 10 mil empregos diretos. Serão 6,2 mil empregos diretos apenas nos hospitais de 20 leitos, 1,6 mil nos de 50 leitos e 1,3 mil nas 10 UPAs. Partindo do princípio de que cada emprego direto, conforme pesquisas econômicas, representa mais quatro indiretos, isso significa que o programa “Saúde é Vida” pode chegar a até 50 mil empregos em todo o Maranhão.
Turismo - O prefeito de Barreirinhas, Albérico Filho (PMDB), apontou ainda outro aspecto econômico, mas de caráter local. Como Barreirinhas hoje conta apenas com um hospital de 50 leitos filantrópico conveniado com o Município, o hospital não tem a infra-estrutura necessária para atender o turista que hoje precisa de atendimento médico. Conforme Albérico Filho, com o hospital de 50 leitos que está sendo construído no município, será solucionado outro fator inibidor da visitas de turistas a sua cidade.
“Nós somos uma cidade hoje com mais de 52 mil habitantes e temos um legado hospitalar em que a unidade é extremamente precária. Com a vinda do hospital, será, sem sombra de dúvida, depois do advento da estrada feita pela governadora. O passo mais importante para o desenvolvimento de nossa cidade”, assinalou Filho.
O prefeito ainda complementou: “Agora, nós teremos uma capacidade instalada para fazer o atendimento da população, mas também ao turista que aqui vem. A vinda desse novo hospital vai dar aos nossos visitantes a garantia de que até hoje nós não fomos capazes de dar: a segurança de um atendimento médico de qualidade. Esse era um fator inibidor do maior fluxo de turista aqui: a falta de segurança hospitalar. Com esse hospital, nós não temos dúvida de que estaremos suprimindo essa deficiência”, informou.
Obras de parte dos 82 hospitais do “Saúde é Vida” estão no fim
ALTO ALEGRE DO MA - A construção de parte dos 82 hospitais do programa "Saúde é Vida", do Governo do Estado do Maranhão, chega agora à sua reta final. Sete hospitais de 20 leitos estão com percentuais de conclusão superiores a 90%, a primeira unidade de 50 leitos ficará pronta amanhã, conforme as empresas de engenharia responsáveis pela execução do projeto, e pelo menos cinco Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) já estão prontas, das 10 previstas.
Além disso, das 10 UPAs, quatro estão com índices de conclusão superiores a 90%. Os equipamentos de todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) que estão em construção já foram licitados, conforme informações do secretário de Saúde, José Márcio Leite. Os equipamentos das UPAs já estão na Secretaria de Estado da Saúde (SES) para serem levados aos hospitais em todo o Maranhão.
Além da unidade do Anjo da Guarda, inaugurada dia 22 de junho desse ano, conforme a SES, as unidades do Parque Vitória e de Imperatriz também estão concluídas. Na quinta-feira (14), a unidade de Codó recebeu a última limpeza antes de ser inaugurada e a de Coroatá também está concluída. O investimento total na construção das UPAs será de R$ 4,3 milhões - R$ 2,3 milhões do Estado e R$ 2 milhões do Governo Federal por meio do Ministério da Saúde. Das 10 UPAs, cinco estão localizadas no interior do estado (além de Coroatá, Codó e Imperatriz, estão sendo erguidas em Timon e São João dos Patos) e as demais na região metropolitana de São Luís (capital e São José de Ribamar).
Em Coroatá, as obras terminaram dia 20 de setembro e hoje a unidade espera apenas pelos equipamentos para ser inaugurada. As instalações internas, como as de ar-condicionado e alguns armários suficientes para o funcionamento do hospital, também já foram finalizadas. A unidade de Coroatá ficou localizada no centro do município. A conclusão das obras criou uma situação inusitada na cidade: os moradores passam e querem entrar para ver como estão as instalações, segundo informações dos vigilantes que estão de plantão no local.
Conclusão - Em Codó, a Unidade de Pronto Atendimento foi concluída esta semana. Na quinta-feira última, estavam sendo realizadas as últimas ações de limpeza para que oficialmente a unidade fosse entregue à população. Os serviços periféricos que ainda estavam pendentes eram a colocação de poucas lajotas do piso externo e a colocação da grama também na área externa do hospital. A unidade de Codó foi construída na Rua Santa Rita, no bairro Codó Novo, que tem hoje aproximadamente 30 mil habitantes.
O secretário de Saúde do município de Codó, Cláudio Paz, afirmou que espera com grandes expectativas a entrega da nova Unidade de Pronto Atendimento. Para ele, a nova unidade irá desafogar o atendimento no Hospital Geral do Município, onde ocorrem os pronto-atendimentos. "Boa parte dos atendimentos de emergência serão realizados na UPA. É um dos componentes da saúde municipal que estava faltando. Até porque, com base em dados do Ministério da Saúde, 70% dos atendimentos podem ser resolvidos sem a necessidade de internação. Apenas por meio da estabilização de pacientes", disse.
Codó tem hoje duas unidades de saúde de média/alta complexidade (uma delas, uma maternidade). No Hospital Geral, existem 110 leitos e o pronto-socorro do local realiza entre 250 e 300 atendimentos por dia. "Metade desses atendimentos serão feitos na UPA. Até por uma questão territorial. A UPA e o Hospital Geral estão instalados nos dois extremos do município. Na UPA faremos a triagem se o caso vai ou não para o Hospital Geral", assinalou Paz.
Hospitais de 20 leitos recebem retoques finais
Pequenos acabamentos, como calçamento externo, pintura e ajustes em sistemas internos, estão sendo realizados.
Conforme relatório da Secretaria Estadual de Saúde (SES), em sete unidades de 20 leitos estão faltando apenas "os retoques finais", elas ficam nas cidades de Bernardo do Mearim, Matões do Norte, Olho d'Água das Cunhãs, Tufilândia, Jatobá, Sucupira do Riachão e Lago do Junco.
Em Matões do Norte, por exemplo, falta apenas a conclusão do calçamento externo, já que pelo menos 75% desse serviço já foi concluído. Conforme funcionários da obra, esse é um trabalho que pode ser finalizado nos próximos dias. Na área interna do hospital, até mesmo as instalações elétricas e hidráulicas já foram feitas. A aparência externa e interna já é similar à unidade de Lago dos Rodrigues, a primeira inaugurada. Essa semana, os responsáveis pela obra realizaram os testes hidráulicos e elétricos no hospital.
Em Bernardo do Mearim, as obras também chegam à reta final. Na quinta-feira, estavam sendo realizados serviços de acabamento na unidade de saúde. Entre os serviços que ainda estavam pendentes, estão a finalização do calçamento externo e a colocação de algumas esquadrias e janelas do hospital. Já em Olho d'Água das Cunhãs, as obras também se encaminham para o término da fase de acabamento. Durante a semana passada, os 34 funcionários já trabalhavam na pintura externa e complemento de acabamentos internos da unidade.
Pelos relatórios da Secretaria Estadual de Saúde, das 64 unidades de 20 leitos, 76,5% já ultrapassaram os 50% dos serviços realizados. Os dados, porém, devem ser mais otimistas porque os dados tomam como base relatório expedido dia 6 de outubro, com base em dados obtidos na segunda quinzena de setembro. Isso quer dizer que três em cada quatro hospitais de 20 leitos que estão sendo construídos pelo Governo do Estado já entraram na fase de acabamento, pintura e instalações hidráulicas e elétricas.
Previsão é de que obras sejam concluídas até o fim do mês de dezembro
Inaugurações de hospitais concluídos não foram realizadas por causa de lei eleitoral
O secretário estadual de Saúde, José Márcio Leite, afirmou que a expectativa é de que as unidades fiquem prontas até o fim do ano. As inaugurações, apesar de existirem hospitais já prontos, ainda não foram definidas quando acontecerão por questões legais relacionadas à legislação eleitoral, que impede a entrega de obras públicas durante períodos de eleição. "Os recursos estão em caixa e, na medida em que vai tendo as medições, os valores estão sendo pagos. Uns andam mais rápido e é possível que até o fim do ano, até dezembro, estejam aí todos prontos, os de 20 leitos", declarou Leite.
A secretária de Saúde do município, Andréia Barbosa, acredita que, com a Unidade Hospitalar, muitos problemas da atenção secundária e alguns casos da assistência de alta complexidade serão resolvidos. "Para procedimentos mais complexos dependemos da 'ambulancioterapia'. Vamos solucionar esse problema”, disse.
Números
R$ 150 mi é o valor aproximado que o Governo do Estado está investindo na construção de novas unidades hospitalares.
R$ 108,8 mi são destinados aos hospitais de 20 leitos.
R$ 36,8 mi aos de 50 leitos.
R$ 4,3 mi nas Unidades de Pronto Atendimento.
Primeira unidade de 50 leitos de oito previstas fica pronta amanhã
O primeiro hospital de 50 leitos, dos oito que estão sendo erguidos pelo Governo do Estado, fica pronto amanhã, de acordo com informações das empresas responsáveis pela obra. A primeira que será concluída está na cidade de Alto Alegre do Maranhão, distante cerca de 250 km de São Luís. O hospital fica na sede do município e os últimos retoques foram dados na semana que passou.
Segundo os técnicos responsáveis pela obra, na semana passada, foram concluídas a pintura externa, a colocação de louças, assim como as adequações elétricas e colocação de algumas janelas e polimento do piso. Apesar da conclusão do prédio, serviços periféricos como o asfaltamento da região que circunda o hospital serão realizados durante esta semana.
Os técnicos da Lastro Engenharia, que executou a construção do hospital de Alto Alegre do Maranhão, ficarão na região por mais duas semanas para a realização das últimas adequações necessárias no prédio, caso ocorra alguma demanda. Nessa reta final, 104 homens trabalharam em Alto Alegre do Maranhão, inclusive no sábado e pela noite, para concluir a obra amanhã.
Outra obra em estado avançado é o hospital de 50 leitos de Barreirinhas. No relatório técnico da Secretaria Estadual de Saúde, a obra está com 69% de seus serviços concluídos, mas, na prática, mais de 70% dela já está pronta. Semana passada, foram iniciados os serviços de pintura, de construção do piso e a conclusão do reboco interno de algumas áreas. No entanto, em outras, já foram instalados o sistema de tubulação para oxigênio, gás e nitrogênio necessários para uma unidade desse porte. Os portais de entrada também já estavam em construção, assim como a colocação de algumas janelas da unidade.
Acabamentos - Em Barreirinhas, nessa fase final, cerca de 130 homens estão trabalhando para concluir os serviços. Conforme dados do setor de engenharia da obra, o piso, por exemplo, fica pronto em duas semanas e a expectativa é de que o hospital fique pronto no máximo em dezembro. Segundo o secretário Estadual de Saúde, José Márcio Leite, todos os hospitais de 50 leitos devem ser entregues até fevereiro ou março do ano que vem.
A secretária de Saúde de Barreirinhas, Dalila Vasconcelos dos Santos, espera, com ansiedade, a conclusão do hospital de 50 leitos do município. Isso porque os atendimentos médicos de média e alta complexidade dependem de um hospital filantrópico, o São Lucas, que é conveniado com a Prefeitura de Barreirinhas. O hospital tem 55 leitos. “A nossa estrutura hoje não é das melhores. O hospital conveniado com a Prefeitura tem vários problemas e, com o novo hospital, nossa assistência ambulatorial será outra. Até porque esse hospital do Governo do Estado terá enfermarias, ambulatórios, salas de raio-X, enfim, toda uma estrutura necessária a um bom atendimento médico”, assinalou a secretária.
Hospital em Lago dos Rodrigues já realizou 7,7 mil atendimentos
Inaugurado em 23 de junho desse ano, o primeiro hospital do programa “Saúde é Vida” na cidade de Lago dos Rodrigues já realizou 7,7 mil atendimentos entre os meses de julho e setembro desse ano, uma média de 83 atendimentos diários no hospital.
Dentro desses atendimentos, as consultas ambulatoriais lideram o ranking de serviços oferecidos à comunidade. Foram 3,3 mil consultas entre os meses de julho e setembro, conforme relatório do hospital.
No Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do hospital, que era um dos grandes gargalos do sistema de saúde da cidade de Lago dos Rodrigues, ocorreram 1,6 mil atendimentos e também já foram realizados 85 procedimentos de sutura. Outro dado importante é que, entre esses atendimentos de SPA, se destacam 24 partos em três meses. Doze normais e 12 por meio de cesarianas. Antes do funcionamento desse hospital, nenhuma criança nascia na cidade de Lago dos Rodrigues simplesmente pela falta de atendimento médico local.
Atendimentos - Nos três primeiros meses, o período com o maior número de atendimentos foi setembro, quando 2,9 mil pessoas foram atendidas. Os dados indicam um crescimento gradual do número de procedimentos médicos realizados mensalmente. Em julho, foram 2,1 mil atendimentos e em agosto 2,5 mil. Pessoas não somente da cidade de Lago dos Rodrigues, como também dos municípios de Lago do Junco, Bernardo do Mearim, entre outras cidades próximas que ainda detém problemas em seus respectivos sistema de saúde, procuraram a unidade em busca de atendimento médico.
Na quinta-feira da semana passada, Alani de Sousa Conceição, de 10 anos, estava internada no hospital com uma infecção intestinal. Segundo a mãe, Áurea Queiroz Sousa Conceição, há menos de um ano, provavelmente, teria de levar a filha para cidades próximas para conseguir atendimento médico. “Hoje, a gente tem condições de levar nossos filhos a um hospital de verdade”, disse a lavradora.
A diretora-geral do Hospital de Lago dos Rodrigues, Cislene Araújo, afirmou que a nova unidade mudou a vida e a rotina da cidade. “Os moradores daqui estão com uma auto-estima maior e uma qualidade de vida bem mais elevada. Há 10 anos, a antiga gestão prometia uma unidade hospitalar para cá. Em 2008, a gestão do atual prefeito implantou um centro de saúde, mas agora esse hospital é um marco para a nossa cidade”, destacou.
O novo hospital já começa a trazer algumas transformações para o município. A avenida que corta o hospital já está sendo duplicada e os moradores de povoados do interior já sabem que podem contar com a unidade.
Unidades de saúde de 20 leitos
Ao todo, serão construídas em 64 cidades. Cada uma tem valor de R$ 1.799.579,99 e será dotada de equipamentos para realização de procedimentos de pequena complexidade. Seriam intermediários entre postos de saúde e unidades de média complexidade, como as unidades mistas de São Luís, por exemplo;
- Terão área de 1.342,86 m² de área construída e serão dotadas de salas de raio-X; salas de cirurgia; centro de atendimento de emergência e centro de atendimento de clínica médica. Eles terão capacidade para realização de partos (inclusive cesarianas), pequenas cirurgias e internações;
- Cada unidade terá custo mensal de aproximadamente R$ 300 mil/mês e a gerência dele ficará a cargo do Estado, em um primeiro momento, por meio de uma fundação através de um plano de contingência já denominado de ‘Plano Tático Operacional’. O financiamento das unidades de 20 leitos será tripartite (Estado, União e Municípios);
Elas estão sendo construídas em oito municípios (Alto Alegre do Maranhão, Barreirinhas, Peritoró, Timbiras, Alto Alegre do Pindaré, Grajaú, Monção e Turiaçu). Cada prédio, que custará R$ 4.209.226,40, tem 2.741 m² de área construída com possibilidade de chegarem a 3.129 m² de área construída, caso as prefeituras queiram fazer uma ampliação na unidade. Ou seja, elas terão capacidade para abrigar 50 leitos, mas podem ser ampliadas para receber mais 25;
- As unidades servirão para a realização de procedimentos de média complexidade, como cirurgias envolvendo traumas ou cirurgias de hérnia de disco, por exemplo. Procedimentos que, em muitos casos, são realizados apenas em São Luís;
- Além de cuidar de serviços de média e alguns procedimentos de alta complexidade (como pequenas cirurgias), os hospitais de 50 leitos terão uma UCI neonatal (Unidade de Cuidados Intermediários) para desafogar o sistema de saúde infantil de cidades como São Luís e Imperatriz. O custo de cada unidade de 50 leitos será de aproximadamente R$ 500 mil ao mês. O financiamento também será tripartite: uma relação entre União, Estado e Municípios.
Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)
Cada UPA terá um custo operacional de R$ 1 milhão ao mês. A UPA é uma atenção médica pré-hospitalar, dotada de estrutura para as urgências e emergências clínicas e pediátricas para a estabilização de pacientes graves até que, no prazo de 24 horas, exista a possibilidade de levá-lo a sua unidade hospitalar de referência.
- No total, seis municípios do estado receberão as UPAs. Além de São Luís, estão sendo construídas unidades em Coroatá, Codó, Imperatriz, Timon e São João dos Patos. Todas as 10 UPAs demandarão investimentos da ordem de R$ 4,3 milhões. Destes, R$ 2 milhões do Governo Federal e R$ 2,3 milhões do Governo do Estado.



Nenhum comentário:
Postar um comentário