Cezar Scanssette
Editor de Portos
Relatório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) revelou quais os produtos mais movimentados no Complexo Portuário de São Luís (CPSL), no período de janeiro a agosto deste ano. Nesse período, as remessas do produto acumularam 19.289.839 toneladas de carga, equivalente a US$ 1,28 bilhão, na modalidade frete a pagar (F.O.B., na sigla em inglês).
Neste caso, o ministério considera três classificações para o minério de ferro: não aglomerados e seus concentrados, aglomerados e seus concentrados e ferro fundido bruto não ligado (contendo, em peso, 0,5% ou menos de fósforo). Esse conjunto, até junho, equivalia a 66,9% da pauta portuária. No somatório, os três itens geraram uma receita de US$ 1,058 bilhão, correspondente à remessa de 18 milhões de toneladas.
De janeiro a agosto, a participação do produto na pauta passou para 63,31%. Embora os embarques tenham crescido em volume de carga e de receita, o relatório atual do MDIC aponta uma queda de 5,36% na fatia de participação dos minérios de ferro (aglomerados, não aglomerados e fundidos) no conjunto dos embarques portuários deste ano. Isso significa que outros produtos da pauta portuária (que integra 82 itens) tiveram alta no período em referência.
Minério – Ainda a respeito dos minérios de ferro, de janeiro a agosto deste ano, os embarques na modalidade “não aglomerados” geraram uma receita de US$ 774,5 milhões, equivalente a 38,06 da pauta portuária de São Luís, movimentando 16,5 milhões de toneladas. Trata-se do item de maior volume de carga das exportações do Maranhão.
Em segundo lugar no ranking do MIDIC ficaram as remessas de minério de ferro aglomerados, com US$ 358,7 milhões, que corresponde a 17,6% da pauta portuária, equivalente a 2,36 milhões de toneladas.
Dos embarques de minério de ferro, caso do terceiro sub-item, o ferro fundido bruto não ligado, gerou uma receita de US$ 155 milhões com a movimentação de 385,9 mil de toneladas. O ferro fundido ocupa o 5º lugar do ranking no relatório atual do MDIC.
Ranking - O terceiro item da pauta portuária de São Luís são os de grãos de soja (incluindo o produto na forma triturada). As remessas significaram uma receita de US$ 269,7 milhões, movimentando 716 milhões de toneladas, correspondente a 13,2% das exportações. Em relação ao mesmo intervalo de 2009, verifica-se queda de 9,52%.
O quarto item das exportações do Maranhão é a alumina (óxido de alumínio ou alumina calcinada), responsável por 11,07% do mercado. Em comparação ao período de janeiro a agosto de 2009, as remessas do produto sofreram uma alta de 224,62%.
Segundo o relatório atual do MDIC, os embarques de alumina geraram US$ 225,3 milhões, equivalente a um volume de 825,8 milhões de toneladas. De janeiro a agosto de 2009, a movimentação do produto gerou US$ 69,5 milhões, equivalente à participação de 8,08% da pauta portuária, correspondente a um volume de 335,9 mil toneladas.
Em sexto lugar no ranking ficou o alumínio não ligado em forma bruta. Os embarques do produto geraram uma receita de US$ 136,5 milhões, equivalente a 6,71% da pauta de exportações, referente a 62,5 mil toneladas embarcadas.
Em sétimo ficaram os embarques de ligas de alumínio em forma bruta (lingotes), com receita de US$ 51 milhões, equivalente a 2,51% da pauta e 21,9 mil toneladas movimentadas.
Os embarques de óleo bruto de petróleo, oitavo item da pauta de exportações maranhenses, geraram US$ 22 milhões, referente a 1,08% da pauta portuária, equivalente a 45,4 mil toneladas. Os demais produtos listados no relatório do MDIC, num total de 82 itens, ficaram abaixo de 1% de participação nas exportações.
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