Reportagem especial da revista Veja com “as 20 Metrópoles Brasileiras do Futuro” destaca os municípios de Açailândia, Caxias, Imperatriz, Timon, Paço do Lumiar e São José de Ribamar.
Açailândia
Açailândia é destaque como “Cidade Média – aonde o futuro já chegou”. De acordo com a revista, a cidade de 29 anos, é destaque compo polo siderúrgico.
-As mudanças permtitiram que a jovem Açailândia alcançasse a maior renda per capta do Maranhão, à frente da capital, a secular São Luís – diz a Veja.( Faltou a Veja explicar que renda per capta é influenciada pelo número de habitantes)
Caxias
A cidades de Caxias, Timon e Imperatriz são consideradas destaque com vocação para o comércio, segundo a Veja.
Imperatriz
São cidades, segundo a revista, que ”se tornaram polos regionais com grandes redes varejistas e atacadistas”.
Paço do Lumiar
Depois, aparece Paço do Lumiar, como polo de agricultura, focado na cultura de hortaliças, arroz e milho.
São José de Ribamar
São José de Ribamar aparece em primeiro lugar entre os destaques na área de produtos alimentícios. O Município tem um programa de produção e beneficiamento de pescado, mantido pela prefeitura, que valorizou a pesca no município e já começa a ganhar destaque.
Pesca é o forte de Ribamar
O trabalho de pesquisa da Veja foi realizado nos últimos qautro meses. A pequena Capinzal do Norte não entrou porque a descoberta do gás na região ocorreu após o fehcamento da reportagem. Certamente o município entraria como destaque em vocação na área de energia.
A presença das cidades maranhenses mostra que, aos poucos, o Maranhão vai seguindo caminho do desenvolvimento, mais cedo ou mais tarde reconhecido pelo país.
Açailândia está entre as 20 cidades brasileiras com grande potencial econômico
Júlia de Medeiros
De Veja
A cidade maranhense de Açailândia figura entre as 20 cidades médias (aquelas com mais de 100 mil habitantes e menos de 500 mil) consideradas fenômenos de desenvolvimento no interior do Brasil, conforme pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo é o foco de reportagem especial da revista Veja desta semana. O Estado transcreve a seguir o texto intitulado “A civilização apaga o mau passado”, dedicado a Açailândia.
Fundada há apenas 29 anos, a maranhense Açailândia presenciou o que há de predatório na Amazônia. Sua madeira de lei foi contrabandeada para o Sudeste e o que sobrou de suas florestas, reduzida a cinzas. A riqueza do comércio ilegal ficou longe da cidade, constituída em sua maior parte por favelas. Esse cenário está ficando para trás no município, que foi incluído entre as cidades médias no ano passado.
O poeirão ainda tinge suas paredes, mas a ilegalidade vem cedendo espaço a siderúrgicas de ferro-gusa, que trouxeram riqueza e mão-de-obra para a cidade. Sua prosperidade atraiu empresas de outros ramos. Nos seus campos, instalaram-se fazendas a partir das quais o maior rebanho de gado do Maranhão abastece um setor nascente de laticínios. As mudanças permitiram que a jovem Açailândia alcançasse a maior renda per capita do Maranhão, à frente da capital, a secular São Luís.
Histórias como a do mineiro José Melgaço Chaves, de 57 anos, simbolizam o progresso local. Nos anos 80, ele montou uma assistência técnica de motosserras. Em 1998, quando seu negócio perdia fôlego, mudou para a criação de gado leiteiro. Em 2005, Melgaço abriu uma indústria que envia semanalmente 10 toneladas de queijos para São Paulo.
Se o caso de Melgaço exemplifica a transformação econômica do município, o de Cleonice Monteiro, de 47 anos, mostra a metamorfose na sociedade. Há 17 anos, ela inaugurou a Bárbara Bella, butique que atende as mais ricas de Açailândia. Em 1998, começou a vender jeans a R$ 500,00 para uma clientela cada vez mais exigente. Suas freguesas moram não só em Açailândia, como também em 30 outras cidades vizinhas. Os moradores de todas elas acorrem a Açailândia para adquirir produtos mais refinados, receber atendimento médico, estudar ou fazer cursos profissionalizantes mas cinco escolas técnicas do município.
Açailândia-MA
101.000 habitantes
1,8 bilhão de reais de produto interno bruto
18.600 reais de renda per capita anual
12,6% de crescimento econômico anual
Motores da economia: siderúrgica e indústria laticínia
Perspectiva: a indústria deverá se tornar a principal atividade nos próximos anos
Açailândia está entre as 20 cidades brasileiras com grande potencial econômico
Júlia de Medeiros
De Veja
A cidade maranhense de Açailândia figura entre as 20 cidades médias (aquelas com mais de 100 mil habitantes e menos de 500 mil) consideradas fenômenos de desenvolvimento no interior do Brasil, conforme pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo é o foco de reportagem especial da revista Veja desta semana. O Estado transcreve a seguir o texto intitulado “A civilização apaga o mau passado”, dedicado a Açailândia.
Fundada há apenas 29 anos, a maranhense Açailândia presenciou o que há de predatório na Amazônia. Sua madeira de lei foi contrabandeada para o Sudeste e o que sobrou de suas florestas, reduzida a cinzas. A riqueza do comércio ilegal ficou longe da cidade, constituída em sua maior parte por favelas. Esse cenário está ficando para trás no município, que foi incluído entre as cidades médias no ano passado.
O poeirão ainda tinge suas paredes, mas a ilegalidade vem cedendo espaço a siderúrgicas de ferro-gusa, que trouxeram riqueza e mão-de-obra para a cidade. Sua prosperidade atraiu empresas de outros ramos. Nos seus campos, instalaram-se fazendas a partir das quais o maior rebanho de gado do Maranhão abastece um setor nascente de laticínios. As mudanças permitiram que a jovem Açailândia alcançasse a maior renda per capita do Maranhão, à frente da capital, a secular São Luís.
Histórias como a do mineiro José Melgaço Chaves, de 57 anos, simbolizam o progresso local. Nos anos 80, ele montou uma assistência técnica de motosserras. Em 1998, quando seu negócio perdia fôlego, mudou para a criação de gado leiteiro. Em 2005, Melgaço abriu uma indústria que envia semanalmente 10 toneladas de queijos para São Paulo.
Se o caso de Melgaço exemplifica a transformação econômica do município, o de Cleonice Monteiro, de 47 anos, mostra a metamorfose na sociedade. Há 17 anos, ela inaugurou a Bárbara Bella, butique que atende as mais ricas de Açailândia. Em 1998, começou a vender jeans a R$ 500,00 para uma clientela cada vez mais exigente. Suas freguesas moram não só em Açailândia, como também em 30 outras cidades vizinhas. Os moradores de todas elas acorrem a Açailândia para adquirir produtos mais refinados, receber atendimento médico, estudar ou fazer cursos profissionalizantes mas cinco escolas técnicas do município.
Açailândia-MA
101.000 habitantes
1,8 bilhão de reais de produto interno bruto
18.600 reais de renda per capita anual
12,6% de crescimento econômico anual
Motores da economia: siderúrgica e indústria laticínia
Perspectiva: a indústria deverá se tornar a principal atividade nos próximos anos
Basta que o trem continue nos trilhos certos…
Fonte: Revista Veja e blog do Marco Deça e Jornal O Estado do Maranhão
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